Roger fala sobre esquema tático, as dificuldades impostas pelos adversários e destaca: “A questão ter eficiência”

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O Flu bateu ontem o Santos, no Maraca, e assegurou a quinta posição na tabela de classificação, acompanhando assim o primeiro pelotão do campeonato – além de defender uma invencibilidade em brasileiros de 13 jogos. Mas o jogo foi de muita dificuldade para o tricolor. Mais uma vez, o time teve menos posse de bola e acabou finalizando menos do que seu adversário. Perguntado se o esquema tático já está “Manjado” pelos adversários, Roger Machado comentou que cada adversário vai oferecer uma dificuldade e que a questão maior do jogo é ter eficiência. Confira:

– Cada adversário vai lhe propor uma dificuldade diferente. O fato da gente muitas vezes não conseguir terminar jogadas que possam gerar finalização também é um pouco dos adversários entendendo nosso modo de jogar e aí temos que criar alternativas para que isso não aconteça. A questão ter eficiência. Posse de bola x quantas vezes você chega no último terço do adversário x quantas vezes você finaliza no alvo. Terão jogos que nós teremos muitas finalizações, dependendo de como o adversário joga – quando propomos um tipo de jogo e conseguimos executar com eficiência. Hoje foi um daqueles jogos que tivemos três, quatro oportunidades de roubar a bola dentro do campo do Santos, mas não conseguimos tirar a bola do lado de onde roubamos. Usamos uma via que não nos favorecia tanto. Mas, evidentemente, que o adversário mapeia a forma como a gente atua, mas cada um propõe uma dificuldade diferente. E não será todo jogo que teremos três, quatro oportunidades de gol. Quando tivermos, temos que ser eficiente, como fomos.

O treinador ainda comentou sobre enfrentar os times comandados por Fernando Diniz – ex-técnico tricolor – que preconiza a posse de bola e a saída da defesa trocando passes:

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– É sempre muito difícil jogar contra os times do Fernando Diniz. São times que têm uma rotação grande, trocam muito de posição, pesam o lado com o corredor lateral, tentando ter superioridade numérica, em especial do lado esquerdo no jogo de hoje. Foi precisa a ajuda do terceiro jogador de meio, do nosso tripé. Porque teríamos, na maioria das vezes, nossos dois volantes em corredor lateral para equilibrar esse número de jogadores. Às vezes não conseguimos fazer isso com agilidade e eles conseguiram chegar com um pouco de superioridade no corredor lateral.

E finaliza:

– A forma como o Fernando organiza suas equipes, da mesma forma que ele está muito próximo da vitória, em função do desequilíbrio que ele gera quando chama o adversário para dentro do campo e depois quando rompe essa pressão e ataca-se a linha com a defesa ainda em transição, isso acaba gerando oportunidades mais claras, mais contundentes. E o risco de estar com a bola perto do seu gol também permite que o adversário, quando toma essa bola, esteja mais perto do alvo. Sabemos que o Fernando gosta de ter o controle da partida. Por vezes tentamos marcar alto, algumas vezes roubamos a bola, mas não fomos contundentes. Mas é o estilo do jogo que será sempre contra equipes do Fernando. Eu o enfrento faz dez anos e sempre foi muito difícil jogar contra equipes dele.

O Flu volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Fortaleza (líder do campeonato) no Castelão.

ST

Foto: Lucas Merçon/FFC


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6 thoughts on “Roger fala sobre esquema tático, as dificuldades impostas pelos adversários e destaca: “A questão ter eficiência”

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