Ganso reafirma confiança no trabalho e exalta Diniz – meia comenta sobre o VAR

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O Fluminense vive em mundos paralelos nesse momento da temporada. Está próximo de seguir adiante na Copa Sul-Americana (pode até perder por 1 x 0, que se classifica) mas ao mesmo tempo está no Z4 do Brasileirão. E essa irregularidade, sobretudo pela falta de desempenho do time no campeonato nacional, já começa a causar certo descontentamento de parte da torcida com o trabalho de Fernando Diniz.

E Paulo Henrique Ganso, hoje em coletiva, não poupou elogios ao comandante tricolor, garantindo que o trabalho esteja sendo bem realizado:

– O Fernando é uma pessoa espetacular, não só como treinador. Pode conversar sobre qualquer coisa. Ele tenta ajudar o jogador para além do campo, além de treinar e ensaiar jogadas. O trabalho está sendo bem feito, com um futebol que todo mundo gosta de assistir. Ele vai nos ajudar a vencer e ter grandes resultados.

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– A gente trabalha para isso, queremos vencer. A gente foi lá para o Uruguai com o pensamento de vencer. A gente foi com confiança no nosso trabalho, com que faz no dia a dia. Por isso tenho certeza que as coisas vão melhorar.

Em outro ponto, Ganso falou sobre ser um dos “treinadores” dentro de campo:

– Não sou treinador, mas com a experiência que adquiri consigo ajustar alguma coisa. Quando não dá para escutar o que o Diniz fala, tento ajudar dentro de campo. Todos se ajudam ali.

Perguntado sobre a futura parceria com Nenê, o meia disse que tem tudo para dar certo, dizendo que na marcação os jogadores dentro de campo se ajudam:

– É uma parceria que tem tudo para dar certo. Nenê é um cara que tem qualidade muito grande. É uma pena que não pôde jogar contra o São Paulo. Vai nos ajudar bastante. No nosso time, ninguém é marcador nato, mas todo mundo se ajuda. Quando ele estiver, não vai ser diferente. Vai nos ajudar na marcação e ali na frente.

Sobre o uso do VAR, o camisa 10 foi cauteloso, o que todos no meio parecem ser. Perguntado, logo no início da entrevista, pelo nosso Pedrão, Ganso se diz receoso de emitir qualquer opinião e ser punido pela CBF:

Já ficou claro que o VAR não é utilizado com o mesmo critério em jogos distintos, de clubes distintos. Não vamos entrar em lances polêmicos, como faltas violentas, entrada no tornozelo por trás. Vamos apenas falar sobre toque na mão dentro da área. Tivermos o lance do Allan no sábado, no jogo contra o São Paulo, onde foi anotado o pênalti e tivemos um lance do jogo entre CSA e Flamengo, com o Willian Arão, uma bola na mão do Arão que não foi anotado nada. E a gente não vê os jogadores e os treinadores falarem de uma forma mais contundente,  talvez até por receio de uma punição da CBF. Não sei se de fato não falam de uma forma mais contundente por conta disso, mas eu gostaria que você falasse a respeito. Não está na hora do jogadores, não só aqui do Fluminense, mas os grandes nomes que atuam no futebol brasileiro, se unirem para falar de uma forma um pouco mais contundente o que está acontecendo com var no Brasil?

– Você fez a pergunta e já respondeu, né? Acho que pelo receio de tomar alguma punição, é difícil. Quem deveria falar mais sobre isso são vocês da imprensa. Porque qualquer coisa que eu vá falar ou comentar sobre o VAR, para um ou para outro pode ser indiferente para muitas pessoas. Mas a gente torce que seja para melhorar o futebol brasileiro. A gente já viu que isso não está acontecendo, né? Está sendo muito mais pela interpretação do VAR do que o VAR ajudando. Mas, como eu falei, espero que seja para melhorar o futebol brasileiro.

A utilização do VAR tirou a interpretação do árbitro de campo e passou para a interpretação do árbitro do VAR? Porque em alguns jogos o lance segue e em outros o VAR chama o árbitro de campo. O VAR tirou a interpretação do árbitro de campo e a passou para o árbitro da cabine, que não tem nenhum contato com os jogadores em campo. Seria essa uma visão correta do que está acontecendo? O que se fala nos bastidores do futebol?

– Eu vou até mais além do que você está colocando. Não só a questão do VAR, mas todos. Eu acho que a gente precisava profissionalizar eles para melhorar, para o árbitro ter a segurança do emprego que ele tem e da responsabilidade que ele assume apitando uma partida de futebol. Acho que se primeiro profissionalizarmos eles, acho que a gente vai conseguir ter uma utilização do VAR bem melhor do que temos hoje.

ST
Foto de Capa: Lucas Merçon/FFC


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