Fala, presidente: “Escolha de Oswaldo foi um consenso”

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No início da tarde desta segunda-feira Mário Bittencourt e Celso Barros participaram de uma entrevista coletiva após a apresentação do novo técnico do Fluminense. A escolha de Oswaldo de Oliveira não foi muito bem vista na opinião de muitos tricolores, mas o mandatário afirmou que houve um consenso entre com Celso na escolha por um novo comandante da equipe do Flu.

“É um treinador que confiamos bastante. Já fez parte dessa casa, teve duas passagens muito boas por aqui. Foi uma escolha nossa e de todo departamento de futebol do clube, do Celso, do (Paulo) Angioni (diretor executivo) e com minha participação também. Tivemos o nome do Oswaldo como consenso depois de colocarmos as opções na mesa. E, dentro dos treinadores que estavam disponíveis no futebol brasileiro, era quem mais se adequava a nosso momento e a nosso perfil de trabalho. Falou-se muito na semana passada, mas quero deixar bem claro que foi uma escolha consensual e definida com critérios técnicos”. – Contou

Durante a coletiva com Oswaldo Oliveira, o técnico comentou sobre o seu principal desafio no elenco do Fluminense que seria acertar o sistema defensivo, tentando evitar levar gol todo jogo. Por isso, Celso Barros comentou a busca por mais um reforço para a sequência da temporada e a prioridade por um zagueiro:

Continuamos na busca pelo zagueiro. Só temos uma vaga de jogador da Série A – por motivos das regras do campeonato-, mas vamos ver se essa semana temos novidade. O Oswaldo está ciente, as vezes nos surpreendemos com algumas coisas. O Frazan, que era criticado, só entra em jogo difícil e entra bem. E faz parte do elenco. Na medida do possível, estamos tentando ainda um zagueiro – disse Celso.

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 Processo contra a Dryworld

O departamento jurídico está fazendo um levantamento sobre isso. Pedi para ser atualizado, está sendo feito por escritório que cuida da área internacional. O processo ainda está em fase inicial lá. A gente está avaliando para ver se tomamos alguma medida mais forte para que o Fluminense seja ressarcido dos prejuízos que sofreu.

Proximidade com a torcida

A aproximação com a torcida nós fazemos um trabalho diário para isso. Fizemos um treino aberto nas Laranjeiras, temos os telões que, somados, foram seis mil pessoas. Aumentamos em quase quatro mil novos sócios. Já para o jogo de quinta-feira, só podemos abrir a venda a partir de um certo período. Tem que esgotar a Oeste para abrir a norte. Se não aumenta o custo do clube. Não posso fazer promoção na norte porque prejudicaria quem já comprou. Gostaria de bater a meta de 55 mil pessoas na quinta-feira. Se superarmos isso, vamos fazer uma nova promoção e premiar a torcida novamente. Gostaria que os torcedores entendessem que a vaia durante a partida traz instabilidade, precisamos de apoio. A posição no Brasileiro não condiz com o time e o nosso futebol, mas estamos nela e precisamos sair. O Fluminense está mais vivo do que nunca. Por isso lutamos pelo patrocínio master. Os valores tem que ser condizentes com a nossa história. Todos os dias temos surpresas e temos que estar focados em resolver.

É importante o torcedor entender também a importância de ser sócio futebol, desde que chegamos tiveram mais de 4000 mil adesões ao programa. Times como Grêmio, Internacional e Bahia pagam inteiramente a folha salarial com o dinheiro de sócio.

Pedro

Não chegou proposta pelo Pedro. Caso chegue algo que seja muito vantajoso, temos a ideia que ele fique pelo menos até dezembro. Não temos interesse em vender o Marcos Paulo agora, o departamento de futebol tem um projeto para ele no Fluminense. Pode até acontecer com outros jogadores se houver proposta, acreditamos que seja pelo Pedro. Tem que ser algo que o Fluminense veja uma remuneração justa e digna.

Penhoras

A gente fez uma reunião com o departamento jurídico e tentamos nos antecipar a algumas situações. Tentamos fazer acordos antes de sofrer as penhoras. Mas são centenas de processos e a gente não consegue ter essa atuação de falar com todo mundo e controlar todo mundo. Com o Marquinho aconteceu essa situação, já entramos em contato com os advogados. Se a gente conseguisse fazer acordo em todos os processos pelos valores que as pessoas querem, a gente não conseguiria pagar. Eu participo pessoalmente de algumas reuniões, e o Celso também. Só que não podemos fazer mais acordos que não vamos conseguir cumprir. Só o fato de se antecipar, conversar, ter a dignidade de avisar já ajuda.

VAR

Já levamos um documento à CBF e vamos levar outro. Conversamos com o Gaciba (chefe de arbitragem da CBF), que está ouvindo as nossas ponderações. É um problema de todo o campeonato. Não quero que o Fluminense seja beneficiado, mas não pode ser prejudicado pelo sistema. Por que o VAR é chamado e um jogo e não em outro em lances muito parecidos? Vamos seguir nessa luta em todas as vezes que entendermos que o sistema falhou. E independentemente de vitória ou derrota. Temos que acabar com essa cultura no futebol. Essas medidas são para regularizar a competição. É para que o regulamento seja cumprido. Temos sempre que brigar pela lisura da competição.

Cotas de TV

Já existem conversas. Sou um presidente que chegou há pouco tempo, mas as pessoas nos conhecem há muito tempo e já nos procuram para falar sobre esses assuntos. Existe esse movimento, conversei com quatro ou cinco clubes para falar sobre interesses comerciais. Não seria uma liga, mas um órgão representativo para conversar sobre os interesses comerciais. Essas questões não podem ser discutidas individualmente. Com o órgão, vira uma questão institucional. Isso faz parte até da nossa gestão, queremos criar processos para que o Fluminense comece a andar sozinho, independentemente de diretoria.

ST!


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8 thoughts on “Fala, presidente: “Escolha de Oswaldo foi um consenso”

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