Dificuldade de relacionamento com representantes e problemas entre jogadores e comissão técnica: “110% mentira”

Compartilhe

O presidente Mário Bittencourt foi perguntado ontem a respeito das supostas dificuldade de relacionamento com alguns representantes de atletas e sobre alguns casos de ruído entre jovens promessas tricolores e as comissões técnicas do clube. Não foram poucos os boatos inventados por aí, que ganharam eco nas redes sociais. André, Samuel Granada, Marcos Paulo e Miguel foram alguns dos nomes envolvidos nessas “fake news” e agora Metinho – mesmo já negociado – Jefté e até mesmo o recém-chegado Abel Hernandes foram alvos das famigeradas fofocas. Esse último, por exemplo, aparece ao lado da esposa que, indignada com o envolvimento do nome do marido nessas mentiras, gravou um vídeo e postou nas suas redes sociais. Veja o que disse o presidente:

– Primeiro eu querida dizer que 110% dessas notícias são mentirosas. E não sou eu que estou dizendo, são os próprios jogadores, suas assessorias de imprensa. Isso, aliás, passou a ser uma coisa comum em certas mídias que cobrem o  Fluminense: buscar o dia inteiro o caos, para tentar destruir um ambiente de estabilidade que a gente criou. Mas, como eu já disse, em algumas oportunidades, não vão conseguir.

Sobre as supostas dificuldades com os representantes:

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

– Acho que essa pergunta deveria ser feita não para o Fluminense, mas para quem está do lado de lá. Eu tenho 270 atletas em Xerém com contrato em vigor, mais de 50 atletas entre futebol profissional e sub-23, a maioria com os mesmos representantes. Veja você que o mesmo representante do Miguel, que hoje eu nem sei se o representa mais, é o mesmo do Calegari. Então eu tenho dificuldade com ele só no caso do Miguel, mas não tenho do caso do Calegari? Ele é o empresário do David Braz, ele trouxe o Braz para o Fluminense mas, infelizmente, no caso do Miguel teoricamente ele tem mau relacionamento comigo.

– Metinho, a mesma coisa. Os representantes dele são empresários do Biel, do Kayky, de vários outros jogadores já há muitos anos, muito antes de eu ser presidente do clube. A maioria dos empresários tem 10,15, 20 jogadores na sua carteira e muitos tem mais jogadores aqui. Não vejo nenhuma dificuldade de relacionamento. No caso do Marcos Paulo, por exemplo, foi uma opção do atleta e da família não renovar o contrato do atleta e não quiseram ficar. O caso do Metinho não tem dificuldade de relacionamento nenhuma. Ele foi vendido por milhões de euros, por uma opção da família, do Fluminense e dos empresários. A gente fez uma proposta de renovação quando ele estava no sub-17, ele não tem interesse de renovar, tem interesse de ser vendido, pois já vinha recebendo proposta… A gente vende o jogador, o clube europeu pede para ele ir, a gente autoriza e nós temos dificuldade de relacionamento com o atleta? Isso é uma mentira, uma noticia mentirosa, deslavada, cara de pau para querer ganhar clique.

– Alias ontem foi uma leva de mentiras ridícula que culmina na esposa de um atleta fazendo um vídeo dizendo que não suporta mais esse tipo de mentira. E olha que o atleta está aqui há dois meses e a esposa dele diz que já não aguenta mais esse tipo de mentira que fazem algumas mídias especializadas no Fluminense. Imagina a gente que está aqui todo dia.

– Eu ontem ouvi uma frase e eu queria deixar essa frase na cabeça da torcida. Ontem ouvi da comissão técnica do Fluminense o seguinte: “Nós trabalhamos no Palmeiras, no Grêmio, no Bahia… Jogamos em vários outros clubes (Roger) ao longo da vida e nós nunca vimos algo igual ao que acontece aqui. Do ponto de vista negativo. Nunca vimos nada igual. São 30 anos de futebol e nós nunca vimos, em nenhum outro clube, a quantidade de venenos e mentiras que acontece no dia a dia do Fluminense. Isso eu ouvi ontem (quinta-feira), da minha comissão técnica. Infelizmente eu não tenho o que fazer. As pessoas inventarem o salário de um jogador é de um nível de falta de compromisso com o torcedor do Fluminense que me assusta. O atleta sequer tem contrato de imagem. O Abel Hernandes sequer tem contrato de imagem. Aí eu dou uma entrevista, não falo de valores, porque eu nunca falo e nunca falarei, e digo que ele veio ganhando a mesma coisa que ele ganhava no Inter. Aí, a pessoa liga para um outro suposto jornalista, que teoricamente cobria o Internacional, e que fazia a mesma coisa lá. Então a fonte do cara que cobre o Fluminense é o jornalista que mente no Rio Grande do Sul. Olha o nível em que se chegou para querer desestabilizar o ambiente. E esse não é o primeiro caso.

– O Samuel Granada outro dia… disseram que o empresário tinha uma relação ruim conosco… Aí o jogador vai na rede social e fala: “Pô, me conta essa história aí que eu não estou sabendo de nada”. Depois dizer que o Metinho teve uma discussão com o Roger e a assessoria do atleta diz que essa discussão nunca aconteceu e que o atleta está feliz de ir embora. Depois uma invenção sobre o Jefté, onde o próprio menino vai nas redes sociais e conversa com torcedores, dizendo “de jeito nenhum, isso nunca aconteceu porque eu fui criado no Fluminense”.

– O início da pergunta é dificuldade de relacionamento. Nós não temos dificuldade de relacionamento com ninguém. O nosso ambiente é maravilhoso, sem falsa modéstia. Está aí, é só ver… jogador usando camisa do clube, pintando carro com as cores do clube… Imagine você, estramos na Libertadores com cinco jogadores feitos em Xerém. Cinco! No time titular. Não é que viajou com a delegação não. No time titular. Qual é o clube da América do Sul, que estreia uma competição da envergadura da Libertadores com cinco titulares formados em sua base. E as pessoas dizem que não aproveitamos a base? Que nós não nos relacionamos bem com os meninos da base, que nosso ambiente é ruim, que o treinador briga com os meninos da base? Ano passado inventaram uma briga do Nenê com o Fred. É inacreditável isso. Eu não sei bem qual a necessidade de se fazer isso, mas sei o objetivo: o objetivo é causar instabilidade no ambiente interno. Aqui não causa. Podem ficar tranquilos. Perdem tempo, fazendo “lives” e não sei mais das quantas, mas não interfere em nada. Aqui dentro, não acontece nada em relação a isso. Não bate nem no muro do CT. Fica lá na Ayrton Senna. Aqui nosso ambiente é ótimo, os jogadores são ótimos, as pessoas que trabalham aqui são ótimas, e o nosso relacionamento com os representantes é ótimo. Só que as vezes os representantes não controlam os atletas, as famílias,… e essas perguntas você tem que fazer para eles.

ST

Foto: Lucas Merçon/FFC


Compartilhe

5 thoughts on “Dificuldade de relacionamento com representantes e problemas entre jogadores e comissão técnica: “110% mentira”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *