Sindicato dos Atletas de São Paulo quer troca no protocolo e ameça ir à Justiça

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O Sindicato de Atletas de São Paulo quer que o protocolo médico proposto pela CBF seja alterado e ameaça ir à Justiça pedindo a paralisação do Campeonato Brasileiro. A CBF, por sua vez, não comentou o caso, mas, no caso dos jogadores infectados do Atlético-GO, reafirmou a confiabilidade em seu protocolo, destacando a aprovação de órgãos médicos para o mesmo.

O sindicato enviou um ofício à Confederação, propondo duas soluções para o Campeonato Brasileiro: o modelo alemão, adotado pela Bundesliga: obrigava isolamento das delegações por até sete dias antes das partidas, tempo para que os exames fossem feitos e os resultados conhecidos; ou o modelo estadunidense, feito pela NBA. A maior competição de basquete do planeta criou uma “bolha” para os jogadores, na cidade de Orlando.

Os atletas esperam que as medidas sejam tomadas. Em nota no site oficial, o Sindicato afirmou que se nada for feito, restará apenas “o conhecido caminho judiciário”. A CBF foi procurada pelo Globoesporte.com, mas preferiu não se manifestar sobre esse assunto específico. Por outro lado, quando o assunto foi o caso dos jogadores  infectados liberados para atuar, a Confederação reafirmou a confiabilidade em seus protocolos, destacando a aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS):

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“Nos baseamos em uma norma do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, já aceita pela Organização Mundial de Saúde. Essa norma prevê que, após um exame PCR positivo, o isolamento de dez dias é suficiente para liberar o paciente – explicou Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica da CBF.

Segundo Pagura, o critério para liberar os jogadores do Atlético-GO para atuarem hoje também permitiu que os jogadores do Oeste jogassem na primeira rodada da Série B. Na Série A, por exemplo, o Goiás teve 10 jogadores diagnosticados com a COVID no dia do jogo contra o São Paulo. Desses 10, 8 eram titulares. E assim, a partida foi adiada. Outro médico a comentar sobre essas liberações foi Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologista (SBI):

“O que a gente sabe é que um PCR positivo, depois do oitavo, nono dia de doença, não significa mais um vírus com capacidade de transmissão. Isso já está bem documentado. É apenas um material genético do vírus que pode já estar morto ou sem capacidade de infectar outras pessoas.”

A discussão não deve terminar por aqui.

Fonte: Globoesporte.com

ST!


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