Retorno de emprestados no Fluminense é o menor dos últimos anos
No início deste mês de Fevereiro, o Fluminense teve o retorno de apenas de quatro jogadores que estavam emprestados. O zagueiro Reginaldo, o volante Caio Vinícius e os atacantes Lucas Barcelos e Pablo Dyego já até tiveram os contratos reativados e publicados no BID. O número poderia ser um pouco maior, mas o lateral Orinho e o atacante Matheus Alessandro deixaram o clube ao final de seus respectivos contratos. Contudo, ainda assim está muito abaixo do constatado nos últimos anos.
O número é menor que 2020, por exemplo, quando cinco jogadores voltaram de empréstimos. De acordo com um levantamento da nossa reportagem, desde 2015, o Fluminense viu o retorno de jogadores emprestados um total de 125 vezes. Ao todo, 55 atletas colecionaram idas e vindas do clube.
Ano | Retornos de Empréstimo |
2021 | 4 |
2020 | 5 |
2019 | 14 |
2018 | 20 |
2017 | 17 |
2016 | 32 |
2015 | 33 |
Vale destacar que o levantamento considerou especificamente o ano de retorno dos emprestados pelo Fluminense. Por isso, alguns apareceram mais de uma vez na lista.
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Destas 125 vezes, em 96 se tratavam de atletas formados no clube. Enquanto que só em 29 eram compostas de jogadores contratados e posteriormente preteridos pelas comissões técnicas. Caso dos laterais Wellington Silva e Giovanni, do zagueiro Nathan Oliveira, dos meias Dudu e Felipe Amorim, além dos atacantes Osvaldo e Maranhão, por exemplo.
Plano Carreira
Em relação aos jogadores de Xerém, durante anos, a diretoria do Fluminense trabalhou com o chamado Plano Carreira. Idealizado pelo ex-diretor das divisões de base, Marcelo Teixeira. Assim, jogadores formados no clube costumavam ser emprestados a equipes de mercados alternativos para adquirir uma maior visibilidade e bagagem internacional. Os destinos eram países como Azerbaijão, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Finlândia, Índia, Polônia e Portugal, por exemplo. Ou eram emprestados para equipes de menor investimento onde teriam a oportunidade de atuar em mais partidas.
“O Fluminense trabalha de uma forma diferente da maioria dos clubes do Brasil em relação a base. O nosso projeto Plano de Carreira é uma dessas forma de trabalhar, que vem se destacando. É um projeto importante para Xerém e para o clube não só na parte financeira, já que conseguimos fazer diversas vendas de atletas que estavam sem espaço no elenco principal do clube, e só essas vendas já pagariam mais de cinco anos do projeto todo, assim como na parte técnica, com jogadores que chegam na equipe principal com boa rodagem e muitas vezes até mesmo internacional, como o Calazans e o Reginaldo, por exemplo, o que contribui também para o crescimento pessoal do atleta”, explicou Marcelo Teixeira enquanto ainda era dirigente do Tricolor.
O Samorin também entra na conta. Neste ínterim, seis jogadores formados no clube retornaram de empréstimo após reforçar a antiga “filial” do Flu na segunda divisão da Eslováquia: os laterais Igor Julião e Fernando Neto, o zagueiro Alan Fialho, o volante Marlon Freitas e os atacantes Peu e Zé Lucas.
Reginaldo e Pablo Dyego estão entre os campeões de retorno de empréstimo no Fluminense
O zagueiro Reginaldo, assim como o atacante Pablo Dyego, estavam emprestados ao CRB. O curioso é que a dupla está entre os que mais mais integraram o Plano Carreira. Desde 2015, o clube cedeu o zagueiro a outras equipes em cinco oportunidades, enquanto o atacante saiu e voltou um total de quatro vezes.
Os dois, no entanto, não superam Lucas Fernandes. Entre 2015 e 2020, o atacante, hoje no HC Sapporo, do Japão, foi e voltou de empréstimos oito vezes. Enquanto o meia Eduardo, assim como o lateral Fernando Neto, aparecem logo abaixo com seis cada.
Mas, no caso de Reginaldo, o número é ainda maior. Isso porque, se contarmos desde que o defensor de 28 anos subiu para os profissionais, já são nove empréstimos.
Além disso, vale destacar alguns empréstimos no mínimo curiosos. O meia Robert — hoje no Boavista —, por exemplo, chegou a ser emprestado por seis meses para o Barcelona, da Espanha. Enquanto o atacante Matheus Carvalho — atualmente no Náutico — passou pelo Mônaco, da França.
Por outro lado, o lateral-esquerdo Aílton — que veste as cores do FC Midtjylland, da Dinamarca, — chegou a jogar pelo Neftchi Baku, do Azerbaijão. Enquanto Alan Fialho — sem clube — defendeu o Arka Gdynia, clube da segunda divisão polonesa.
Mudança na transição dos jovens
Todavia, um dos motivos que podem explicar a diminuição no retorno de emprestados ao Fluminense está na alteração do processo de transição de jovens jogadores. Em 2020, o Tricolor passou a ter um time Sub-23. Projeto idealizado pelo gerente de futebol, Paulo Angioni, e que chegou às semifinais do Brasileirão de Aspirantes.
Assim, os jogadores que estouram a idade do Sub-20 podem continuar o desenvolvimento no próprio Flu. Nos profissionais, há dois jogadores titulares com passagens pelo Sub-23. O volante Martinelli e o atacante Luiz Henrique. Além de Wisney, André, Nascimento, John Kennedy e Samuel ‘Granada’, que também já estrearam pelo time principal.
Em contrapartida, a permanência destes jogadores não gera um impacto significativo na folha salarial. Isso porque, segundo Angioni, em quase todos os empréstimos para clubes do futebol brasileiro, o Fluminense fica responsável por arcar com parte dos salários.
ST
Lucas Meireles
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