Hudson avalia passagem pelo clube e diz: “Sou muito grato ao Fluminense”

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Em 2022, o Fluminense terá pela frente a disputa de quatro competições e espera ser o mais competitivo possível em todas as frentes. Para esse objetivo, a diretoria Tricolor foi buscar oito reforços para o elenco. Na contramão dos novos contratados, outros vem se despedindo das Laranjeiras. Um dos atletas em fim de ciclo com o Flu é o volante Hudson, que aguarda estar recuperado da grave lesão sofrida em maio de 2021 para deixar o clube. Em entrevista para o Ge, o jogador de 33 anos avaliou sua passagem pelo Tricolor, valorizou o tratamento recebido pelo clube e relembrou a conquista da Taça Rio em 2020.

Hudson foi o capitão do Flu na conquista da Taça Rio em 2020 – Foto: Lucas Merçon

Hudson chegou ao Fluminense no início de 2020, disputou 48 jogos com a Armadura Tricolor, marcou um gol e distribuiu três assistências. O jogador rapidamente se tornou uma das lideranças da equipe e por algumas oportunidades representou o clube como capitão, inclusive levantando a Taça Rio em 2020. Em maio do último ano, Hudson sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e segue se recuperando. Apesar de ter seu vínculo renovado com o Flu, o jogador vive seus últimos dias no clube. A extensão contratual faz parte de uma determinação da legislação trabalhista cumprida pelo Fluminense.

Em contato com o Ge, o jogador avaliou sua passagem pelo Time de Guerreiros e elogiou a postura dos dirigente Tricolores:

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“Cara, é um balanço positivo com certeza na minha carreira. O Fluminense é um clube gigantesco, a gente não pode negar isso, tem uma história muito vitoriosa. Lembro perfeitamente quando o Odair (Hellmann, treinador), o Mário (Bittencourt, presidente) e o Paulo Angioni (diretor executivo) me ligaram em dezembro de 2019 para fazer o convite, falando que tinham um projeto de colocar o clube na Libertadores novamente, voltar a brigar contra os grandes clubes, fazer boas campanhas…”

“Eles tiveram dificuldades financeiras o tempo todo, mas sempre foram muito transparentes. Acho que foi o clube de mais transparência eu percebi, principalmente quando se tem essa dificuldade que o Fluminense teve. Não é à toa que hoje eles conseguem pagar os salários em dia, e a gente sabe que isso é muito difícil no futebol, pela situação financeira que os clubes têm”.

“O primeiro ano para mim, claro, foi melhor, porque joguei, cheguei a ser capitão várias vezes… Tive a honra, mesmo sendo um campeonato simbólico, de levantar o troféu da Taça Rio, naquele campeonato onde teve aquela briga toda de volta ou não volta por causa da pandemia. E em 2021 foi um ano mais difícil, por causa da lesão também. Mas, cara, sou muito feliz, acho que foi uma passagem importante na minha carreira. Aprendi muito, cresci muito e sou muito grato a tudo que o Fluminense me proporcionou”.

Hudson em ação pelo Tricolor – Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C

Perguntado sobre o momento mais marcante com a camisa Tricolor, o jogador destacou a conquista da Taça Rio 2020 em cima do Flamengo e valorizou o bom desempenho da equipe nos clássicos cariocas:

“Acho que é. Nos clássicos a gente conseguiu sair vitorioso, nós sabemos da importância que têm os clássicos aqui e da qualidade do time do Flamengo, principalmente nos últimos anos. Dessas vezes a gente conseguiu sair vitorioso, eu participei de algumas delas. Acho que esses clássicos foram os ápices. Claro que a gente queria muito mais, sempre quer muito mais, mas se vê que o Fluminense está cada dia melhor. O time de 2021 era melhor que o de 2020, e o de 2022 tem tudo para ser o melhor dos últimos anos, pelos reforços que chegaram. Independentemente de ficar ou não, minha torcida vai ser sempre porque é um grupo especial, diferente e que foi muito importante para mim”.

Vivendo seus últimos dias como jogador do Fluminense, Hudson contou como vem sendo utilizado por Abel Braga e sua comissão técnica nos treinos da equipe:

“Eu sou muito grato ao Fluminense de todos os jeitos. Da maneira como me trataram o tempo todo durante a recuperação. Foram homens comigo, honraram os compromissos. E o grupo, estafe, jogadores, tem um ambiente muito bom. Isso já foi falado algumas vezes por outros jogadores, o ambiente do Fluminense é muito bom. Isso deixa a gente mais à vontade. Por mais que eu já saiba que não vou continuar no clube, eles procuram me deixar o mais à vontade possível, inserido mesmo nas atividades com os outros atletas… Isso tudo torna muito mais fácil essa despedida”.

“Eu participo normal [das atividades do grupo]. Claro que, assim, ele [Abel] vai fazer uma preparação para um jogo-treino: jogar o time A contra o time B. Logicamente se sobrar algum jogador, serei eu. Mas tirando isso, todos os outros treinamentos eles procuram me inserir neles para que eu esteja participando, e para ajudar na minha recuperação também”.

Hudson já treina no campo – Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

Por fim, o volante deixou um recado para a torcida Tricolor:

“Quero agradecer fielmente mesmo, fui muito bem recebido no Fluminense. Houve alguns momentos de insatisfação, eu sei disso. Peço desculpas pelos momentos que não foram como a torcida esperou, mas sempre fui um cara muito sério, respeitei muito o clube e sempre tive muita responsabilidade. Procurei ajudar os jovens, o Fluminense, participei em 2020 de um bom campeonato brasileiro…”

“Acho que os clubes respeitam bastante o Fluminense hoje. Como sempre respeitaram, mas eu fiz um pouco de parte disso, e eu agradeço sempre. A torcida é apaixonada, acostumada sempre a brigar por títulos e conquistar, tem que ser exigente mesmo. Ali tem jogadores capacitados, a gente acredita muito que vão dar alegrias para eles, como eles merecem. Fica meu agradecimento”.

ST

 

 

 

 


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