FOI-SE O “FAVORITAÇO” (MARIO NETO)

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FOI-SE O “FAVORITAÇO” (MARIO NETO)

Se este clássico vovô fosse na semana passada eu teria a menor dúvida em afirmar que seríamos favoritaço, talvez oitenta para vinte, mas como não foi… Hoje diria que o nosso “favoritismo” nesta proporção foi para a cucuia, ou seja, pelo que aconteceu durante toda esta semana eu diria que temos 50% contra os mesmos do Botafogo. O baque que sofremos com a eliminação da Libertadores da América não tem como se mensurar, nem quando fomos eliminados da Sul-Americana, pela União Calera do Chile na primeira rodada (talvez um dos maiores da nossa história) a repercussão não foi deste tamanho que vimos. As esperanças da galera eram muito grandes para a nossa participação, principalmente na fase de grupo. Alguns mais exagerados chegavam a falar em título, coisa que eu considerava “quase impossível”. Sinceramente não sei qual será a reação dos tricolores logo mais no estádio, não apostaria num apoio inicial e tenho dúvidas se isto acontecerá.
Os torcedores tricolores perderam o rumo por enquanto. Como o time vai reagir diante de uma possível vaia no início do jogo? Certamente não será indiferente a ela, então resta apenas torcer para que não percamos a cabeça, pois outra desclassificação desta vez numa competição que podemos ganhar seria o fim da picada. Nossa sorte é que são dois jogos e temos vantagens nos confrontos. Seja o que que Deus quiser, não consigo ser otimista por mais que eu tente. Tomara que este meu sentimento não demore muito a passar. Abel já anunciou mudanças no time titular, porém no momento pouco importa.
Sobre a nossa derrota, ainda não tive chance de desabafar. Logicamente fiquei P da vida, chateado, não dormi direito nas noites seguintes. Sonhava com a desclassificação, de quebra com mais um gol decisivo perdido bisonhamente pelo Gabriel Teixeira, que nos custou uma boa grana. Será que ele não treina? Duvido que sim, os gols perdidos por ele são quase da mesma maneira. O que me irritou mais ainda foi como perdemos o jogo. Covardemente, sem confrontar o adversário nenhuma vez, a não ser no gol perdido do Biel. Fora isso preferimos jogar com o regulamento debaixo do braço e muito mal. Atuação de vários jogadores foram decepcionantes, talvez não só por culpa deles e sim pelo sistema que o Abel Braga idealizou. De que adiantou colocar no início da partida o Martinelli no lugar do Yago e o Arias no do William, substituições que muitos queriam assim como eu?
Tive a ilusão de que jogaríamos mais para o ataque, sem nos defender o tempo todo. Porém, para jogar daquele jeito era melhor manter o time que vinha jogando na Libertadores, afinal Yago marca muito melhor que o Martinelli. Uma das justificativas do Abel é que os laterais deram espaço para os milhares de centros para a nossa área. Caramba o que ele queria? Foram mais de trinta cruzamentos durante os noventas e tal minutos. Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura. Uma coisa para terminar: a derrota passou longe do fato do Luís Henrique ter sido vendido, afinal ele já estava por dentro disso desde janeiro. Quem participa desta teoria no mínimo está querendo tumultuar. Visivelmente ele estava sentindo a porrada que levou na primeira partida. Bem, não adianta agora chorar pelo leite derramado. É torcer para que eu esteja redondamente enganado, que façamos uma grande partida e que tudo já passou. Em tempo: a invencibilidade que perdemos apenas mostrou que não a conquistamos jogando o fino da bola.

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