Fala, professor! Roger reconhece partida ruim contra o Grêmio, mas promete fôlego novo para Libertadores: ‘Temos que estar de cabeça erguida’

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Técnico Roger Machado em entrevista coletiva pós-jogo contra o Grêmio
Técnico Roger Machado em entrevista coletiva pós-jogo contra o Grêmio (Foto: Reprodução/FluTV)

Após a derrota nos minutos finais contra o Grêmio, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Roger Machado atribuiu o mau desempenho da equipe, em especial no primeiro tempo, ao sistema defensivo do adversário e destacou a importância de uma boa reação emocional dos jogadores para o duelo contra o Cerro, pela Libertadores, na próxima terça-feira. Questionado sobre a reação de Paulo Henrique Ganso ao ser substituído, Roger diz não ter havido “nada demais”.

Análise geral

“Foi um jogo que o Grêmio fez linha com cinco e muitas vezes com seis, e a gente ao chegar no final do campo não terminávamos a jogada, ou tentávamos a profundidade, buscando as costas da linha. Mas muitas vezes barrávamos em um bloco defensivo e o Grêmio nos contra atacava.
Primeiro tempo de poucas oportunidades, e que intervalo a busca pela correção foi que seria difícil entrar pelo centro do campo e que a gente buscasse os lados e finalizasse de média distância. A opção pelo Wellington, foi para oportunizar a chance dele estar em campo.

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O meio campo sucumbiu no primeiro tempo pela capacidade do adversário de defender bem nossas ações, conseguimos colocar mais gente atrás da linha, posicionando o Paulo, dentro do bloco, para circular. A gente conseguiu progredir no campo, e a ideia no primeiro tempo foi ter os volantes por trás e dar soluções com laterais mais altos, usar os pontas nas flutuação, foi um primeiro tempo que através da construção e do bloco defensivo bem fechado, a gente não deu a velocidade que gostaria de dar para achar soluções, mas para mim muito atribuído a capacidade defensiva do Grêmio.

Eu fiz as mudanças para tentar buscar um jogo mais em profundidade, com Matheus Martins e Lucca abertos, botando o casares por trás da linha para ter um passe semi final com qualidade, mas hoje não fui um dia que a gente conseguiu fazer o que a gente queria.”

Pênalti de Calegari

“O pênalti foi justo no limite da área, circunstâncias do jogo, tomada de decisão do atleta, um pênalti que podia ser evitado mas que infelizmente não foi.”

Sobre a substituição de Ganso

“A gente precisa também parar de polemizar essas situações quando o atleta sai de campo substituído. Antes eram três jogadores que saíam sem gostar, agora são cinco, aumentou o número. O atleta não gosta de sair, isso é fato, ainda mais quando está sentido que está bem em campo e 90% dos atletas se sentem bem em campo, até o momento que o treinador decide pela saída. Eu não vi nada demais na saída do Paulo. O atleta tem todo o direito de não se sentir confortável com a saída, então não tenho nada para comentar a respeito. Vamos seguir, não vamos colocar algo aonde não existe.”

 

 

 


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