Fala, jogador! – Egídio: “Temos que ter o espírito de Libertadores”

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O lateral Egídio, que reconquistou a vaga de titular no time de Marcão, foi escolhido pela assessoria do clube para uma conceder uma entrevista coletiva virtual no CT Carlos Castilho. Um dos mais experientes do grupo, destacou a boa fase que vem passando e reconheceu que no início da temporada não estava tendo um bom desempenho. Além disso, também comentou sobre a vaga na Libertadores.

Segundo o lateral, a equipe precisa “ter espírito de Libertadores” para conseguir carimbar a classificação. Ao mesmo tempo, ressaltou que esse é o único título que não conseguiu conquistar como jogador até o momento, e também, ressaltou que a equipe está demonstrando raça para conquistar a vaga.

“Primeiro objetivo nosso é concretizar a classificação para a Libertadores. Tem oito anos que o clube não vai para a competição. Meu outro objetivo é disputar a competição. Já disputei sete, por clubes diferentes, e é o único título que não tenho. Já cheguei longe. Libertadores é o que estamos mostrando nos últimos jogos. A raça, o empenho, a dedicação. Time tem que ser aguerrido para jogar a Libertadores. Não adianta só ter qualidade, jogadores de nome. É um campeonato diferente. Temos que ter o espírito de Libertadores para pensar em algo grande. E se conquistarmos essa vaga, vamos lutar muito para conseguir esse título. Porque para mim e para o Fluminense será muito precioso”, disse o jogador.

Quando foi perguntado pela má fase, Egídio reconheceu que no início não conseguia dar o seu melhor. Em relação as críticas, o lateral comentou que não se abala com isso. Além disso, alegou que não tinha tempo para treinar já tinha jogo toda quarta e domingo. Por fim, segundo o jogador de 34 de anos, quando foi para o banco de reservas conseguiu focar no treinamento e melhorar seu desempenho.

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“Iniciei o ano como titular e e acho que fui bem, junto com o time. Mas a sequência de jogos pós-pandemia quarta e domingo foi muito forte. Joguei 11 ou 12 jogos seguidos quarta e domingo. Aquilo ali deu uma carga excessiva para mim. Pesa para qualquer um, para um garoto de 20 anos. E pesou para mim. Aí vieram as críticas, que não me abatem, assim como os elogios não me empolgam. Não tinha tempo para treinar. Era jogar, “descansar” e jogar de novo. Quando saí do time, pensei: “não tenho o que reclamar, agora tenho tempo para treinar”. Foi o que fiz. Treinei, me preparei, aguardei, respeitei o momento do Danilo, para que quando voltasse ao time, fosse em alto nível. Foi isso que aconteceu. Estou tendo boas atuações. Lógico que temos sempre a melhorar, é o que sempre buscamos. É manter nossos pés no chão, para seguirmos firmes e fortes para que cada vez mais cresçamos, não só individualmente, mas no coletivo”. Comentou o lateral do Flu.

LÍDER EM ASSISTÊNCIAS

No Campeonato Brasileiro, Egídio é líder em assistências da equipe. Até o momento foram cinco passes decisivos na competição, sendo nove na temporada. Além disso, o lateral jogou 18 partidas das 35 que o Flu disputou no Brasileirão. Por fim, comentou que está focado no Fluminense e pretende dar o seu melhor a cada jogo.

“Eu fiquei muitas partidas no banco e não perdi a liderança de assistências. Sou líder isolado, com nove, e de desarmes também. E sou lateral. A maioria dos meus passes para gol foi de bola rolando, não foi bola parada. As pessoas veem só os erros. Por que sou líder de assistência? Porque eu tento, vou no fundo e cruzo. Se eu ficasse só ali atrás tocando de lado, talvez eu não recebesse críticas. Prefiro receber tentando do que me omitir e não vir as críticas e não ter números bons. Se os números estão significativos para mim continuarei tentando. Não me preocupo com o que vem de fora. É por isso que tenho essa retomada com as boas atuações. Penso no Fluminense. Vestir essa camisa, dar meu melhor dentro de campo. E é isso que está acontecendo”.

FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

CEARÁ

Egídio também foi perguntando sobre o próximo adversário do Flu. O Tricolor das Laranjeiras vai receber o Ceará, na próxima segunda-feira (15), no Maracanã. O lateral destacou Vina como melhor jogador do Vozão na temporada e ressaltou o trabalho em equipe que os jogadores estão fazendo dentro de campo.

“Estão fazendo uma boa campanha no Brasileiro. Time difícil, que já ganhou de vários grandes. Temos que ter cuidado. Tem o Vina, que está em boa fase, faz uma boa temporada. Mas temos representado bem. Temos entrado em campo e dado a vida. A concentração e a dedicação estão sendo os diferenciais do nosso time. Se a defesa não tem tomado gols, não é só pela linha de quatro. São os onze e mais os que entram que têm dado conta do recado. É irmos com esse pensamento, esse foco, para buscarmos um bom resultado”.

RELAÇÃO COM OS JOVENS

O lateral falou sobre sua relação com os jogadores mais novos. Segundo Egídio, eles conversam bastante e sempre procura ajudar os meninas da base. Comentou também que aprende muito com os que subiram agora para o profissional.

“Os experientes se juntam. Sempre estamos trocando ideias para ver melhoras em nosso grupo. Com os jovens também tenho uma boa afinidade. Troco muita ideia com eles. Passo bastante visão para eles. Já fui um moleque. E aprendo com eles também. São bons de bola, promessas. E escutam. Não são esses moleques folgados. Eles respeitam a história de cada um e querem fazer a história deles. Isso é importante para quem quer chegar a algum lugar” – comentou o lateral.

ROGER MACHADO

Por fim, ao ser perguntando sobre uma possível ida de Roger Machado ao Flu, o lateral desconversou e elogiou o trabalho de Marcão à beira do campo.

“Não estou sabendo de nada. Nosso foco é o Brasileiro. O Marcão está focado, fazendo um bom trabalho junto com a comissão. Colocando o Fluminense onde é o grande objetivo, que é a Libertadores. Sabemos da capacidade do Roger. Se ele vier, será muito bem-vindo. Vamos recebê-lo de braços abertos, como o próprio Marcão falou na coletiva” – disse Egídio.

Foto Destaque: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C


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