Diniz critica postura do árbitro em empate contra o Palmeiras: “Isso prejudica o futebol e quem quer jogar”

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O técnico Fernando Diniz comentou, em entrevista após o empate com o Palmeiras, se posicionou a respeito da disparidade de critérios na arbitragem brasileira, sobretudo na questão de acréscimos de tempo. Comparando o jogo de ontem, em que o árbitro foi complacente com o retardamento do jogo, inclusive com um inusitado ‘gás de pimenta’ que só o mesmo sentiu no gramado – em que pese nenhuma confusão na arquibancada tenha sido registrada naquele momento, muito menos qualquer situação onde houvesse a utilização do gás de pimenta – o assoprador de apitos de ontem, o Sr. Bráulio da Sulva Machado, deu apenas 5 minutos de acréscimos, mesmo com paradas para substituições, atendimentos médicos e afins. E isso chamou a atenção – digamos assim – do comandante tricolor:

– O acontece no jogo, e que eu posso falar é sobre o critério de acréscimo. Fomos jogar em Fortaleza e tivemos 10 minutos de acréscimos. Hoje, só no segundo tempo, tivemos o Gustavo Gomes que ficou 1 minuto e meio caído; tivemos o lance do Cris Silva, que ficou mais um minuto e meio, quase dois minutos; teve o negócio do gás de pimenta; eu fiz as três paradas; o Abel (Ferreira, técnico do Palmeiras) fez as três paradas. Desde o começo do jogo, o Palmeiras retardava toda reposição de bola. Esse tipo de situação eu não gosto porque não premia quem está tentando jogar. O jogo ficou picotado, e essa é uma critica que eu faço ao jogo de hoje.

Diniz ainda foi crítico à inércia do árbitro, que nada fez para coibir a cera promovida pelos paulistas:

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– Temos que promover algo. Não houve nenhum movimento de coibir quem não estava querendo jogar, nem para acelerar, não teve cartão, não teve nada. E isso irrita. O jogador reclama, toma cartão e isso prejudica o futebol, prejudica quem está querendo jogar. É uma crítica ao critério. É um criterio dispare em relação aos acréscimos. Quem está apitando, tem que promover o que é melhor para o futebol. O torcedor paga para ver jogo, a gente treina para ter jogo e todo mundo quer que tenha jogo. A gente precisa ter mais a bola rolando, precisa coibir mais. Então ou você pune com o cartão ou pelo memos dá um acréscimo mais justo – finalizou o treinador.

O Flu se reapresenta nesta terça-feira, quando começa a se preparar para o próximo confronto, diante do Athlético-PR, no próximo sábado, na Arena da Baixada. Com 42 pontos na tabela, o tricolor agora seca o rival Flamengo para manter a vice-liderança.

ST


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