Caminho até a Final: Em noite épica, Flu vira pra cima do Inter no Beira-Rio e se classifica para a final da Libertadores

Compartilhe

 

Épico. Assim será como todos os tricolores definirão o que aconteceu no Beira-Rio na noite do dia 4 de outubro de 2023. Após um empate heroico no Maracanã, o time de Fernando Diniz chegava no Sul com o objetivo de colocar o Fluminense de volta na final da Copa Libertadores, mas, para isso, precisava despachar o Internacional dentro de sua casa.

Cerca de 4 mil tricolores acompanharam a equipe na viagem para Porto Alegre e invadiram o Beira-Rio. Torcedores de todo o Brasil presenciaram um time aguerrido, que melhor encarnou a definição de “time de guerreiros” desde 2009.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

Para o confronto, Fernando Diniz mudou a formação. Sacou John Kennedy dos onze iniciais e optou por uma estratégia mais conservadora, com três homens no meio campo. A mexida tinha o objetivo de controlar mais jogo e ditar o ritmo da partida, mas, diferente do jogo do Rio de Janeiro, foi o Internacional que abriu o placar.

Logo aos 10 minutos, Mercado subiu sozinho após uma batida de escanteio e mandou a bola para o gol. Mesmo em desvantagem, o Fluminense não conseguiu agredir o time de Coudet, que manteve a pressão e, por pouco, não ampliou o marcador.

Após um primeiro tempo nulo, Diniz enxergou que teria que fazer mudanças na equipe. No intervalo, o treinador promoveu as entradas de Martinelli e John Kennedy, para ter mais volume ofensivo e controle do meio de campo. As mudanças surtiram efeito.

O Tricolor voltou mais agressivo, com Marcelo flutuando mais pelo campo, aparecendo na criação das jogadas. Mas a partida estava perigosa para o Flu que, por sorte, não foi punido por Valência. O equatoriano teve três chances claras de fazer o 2 a 0 na segunda etapa que matariam o jogo, mas pecou na pontaria.

O Fluminense começou a gostar da partida, cada vez mais perto de empatar, até que o empate veio. Aos 36’ do segundo tempo, Cano recebeu no meio campo com espaço para progredir e esperou a movimentação de John Kennedy. O Moleque de Xerém esperou o momento certo para acelerar e receber o passe do argentino, que o deixou na cara do gol. Em um toque sutil, o atacante jogou por cima de Rochet e deixou tudo igual. A festa dos 4 mil torcedores que esgotavam o setor visitante se ouvia por todo o estádio, ficaria ainda maior.

Em uma jogada trabalhada desde a defesa, no melhor estilo de Fernando Diniz, Nino achou André no meio, que tocou para Cano. O argentino acionou Yony González de primeira que, com apenas um toque achou Kennedy dentro da área. Sem encostar na bola, o menino de 21 anos deixou Cano na cara do gol, que apenas tirou de Rochet para virar a partida.

O gol com a cara do Fluminense, levou a torcida em toda o Brasil à loucura e botou o Tricolor novamente na final da Libertadores. A noite histórica em Porto Alegre deixou o clube a um passo da Glória Eterna, que se definirá em um último confronto dentro do Maracanã.


Compartilhe