Caminho até a final: Com um jogador a menos, Fluminense arranca empate contra Inter e fica vivo na briga pela vaga na final

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Após uma grande atuação no Paraguai, o Fluminense tinha apenas mais um obstáculo até chegar à grande final, o Internacional de Porto Alegre. Os gaúchos vinham ao Rio de Janeiro embalados na competição após despachar o River Plate (ARG) e o Bolívar (BOL). Os confrontos individuais marcados pelo duelo de brasileiros seriam determinantes para que uma equipe saísse vencedora. Seja o embate tático entre Eduardo Coudet e Fernando Diniz, a briga entre os paredões Rochet e Fábio, ou até mesmo o confronto entre os centroavantes Cano e Enner Valência.

Para a surpresa de muitos, Diniz foi ousado na escalação da equipe para a partida de ida. Muito se debateu previamente se o treinador manteria a formação ultra ofensiva dos confrontos contra o Olimpia (PAR), e se isso acarretaria em um time exageradamente exposto aos ataques velozes do Inter. Contrariando todas as expectativas, Diniz começou com quatro atacantes, e o início da partida não poderia ter sido melhor para o Tricolor.

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Dez minutos após o apito inicial, Árias roubou a bola de Renê, tocou para John Kennedy que rolou para Cano sozinho. O argentinou não perdoou e fuzilou para o gol, placar aberto no Maracanã. Apesar do resultado parcial, o Inter tinha chances de empatar com Valência, que balançou as redes, porém em posição de impedimento. O time de Coudet seguiu no ataque, sem dar brechas para a equipe Tricolor quando, aos 45’, Samuel Xavier recebeu o segundo amarelo e foi expulso, mas o drama ficaria ainda maior. Nos acréscimos do primeiro tempo, Hugo Mallo recebeu um cruzamento sozinho e testou sem chances para o Fábio, placar empatado no Maracanã.

Com o final da primeira etapa, a tensão era palpável no estádio. Em desvantagem numérica, Fernando Diniz teria que fazer alterações no intervalo para frear o ímpeto Colorado e buscar a vitória. Com três alterações, o Fluminense voltava para o segundo tempo para se manter vivo e decidir a vaga em Porto Alegre, porém, os torcedores que esperavam uma equipe covarde e retrancada, viram o oposto na sequência da partida.

Mesmo em inferioridade numérica, o Tricolor teve as melhores chances para fazer o segundo, mas não conseguiu. Em um duelo tão equilibrado, os detalhes seriam determinantes para o resultado, e assim foi. Após uma falta batida rápida por Renê, Alan Patrick recebeu de Valência, driblou Marcelo e fez um golaço que virou a partida.

Em desvantagem no placar, Diniz conseguiu ficar com a bola e pressionar o Inter. O jogo caminhava para os minutos finais e os colorados estavam levando uma vantagem gigantesca para o Sul, até que a estrela de Cano brilhou mais uma vez. Em um escanteio cobrado por Árias, Nino cabeceou para Cano, que finalizou de costas para a meta de Rochet, 2 a 2.

O empate se persistiu até o final da partida e, com o som de “time de guerreiros” ecoando das arquibancadas, os jogadores que correram e pressionaram com um homem a menos desceram aos vestiários, vivos na competição. A vaga ficou para ser decidida no Beira-Rio, uma semana depois, em uma partida que botaria o Tricolor novamente numa final continental após 15 anos.

 


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