Fluminense nega proposta por SAF e garante voto dos sócios em caso de avanço
O Fluminense reuniu seu Conselho Deliberativo na segunda-feira para atualizar o andamento do processo da possível transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Segundo a diretoria, ainda não há propostas formais de investidores.

O clube deixou claro que, embora consiga se manter sem a SAF por um tempo, para continuar competitivo e ainda pagar dívidas, seria necessário reduzir a folha salarial. O BTG Pactual segue na busca por possíveis investidores, mas a diretoria afirma que não há pressa — o tema vem sendo discutido desde 2022.
Antes de aceitar qualquer proposta, a diretoria estabeleceu algumas exigências. São elas:
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- Manutenção das raízes: os royalties pelo uso da marca e a remuneração pela utilização de Laranjeiras devem suportar os custos existentes no Clube Social e Esportes Olímpicos;
- Dívidas: assunção de responsabilidade, pelo Investidor, das dívidas do clube;
- Investimentos: Infraestrutura do CT Barra e CT Xerém;
- Futebol: investimento recorrente na aquisição de atletas e folha salarial que garanta a
competitividade; - Capital de giro: assunção de risco quanto ao momento de venda dos atletas
Como ainda não há propostas concretas, o modelo de operação da SAF não está definido. Mesmo assim, a diretoria demonstra preferência por um investidor que seja torcedor do clube. Também foram negados os rumores de que o presidente Mário Bittencourt assumiria automaticamente como CEO — essa decisão caberá ao futuro investidor.
No encontro, também foi garantido que todos os tipos de sócios — proprietários, contribuintes e sócio-torcedores — poderão votar sobre o futuro do clube.
A reunião foi transmitida pela FluTV e acompanhada por sócios convidados. A pauta sobre o Mundial de Clubes foi adiada devido ao tempo da reunião.