OBRIGADO “GRAVATINHA” (MARIO NETO)

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OBRIGADO “GRAVATINHA” (MARIO NETO)

Quinze anos depois daquela tragédia contra a LDU na final da Libertadores, no Mario Filho quando fomos roubados assaltados por um árbitro argentino, ladrão de carteirinha assinado e tudo um tal de Hector Baldassi (passo mal só de citar este nome) estamos novamente a um jogo da “Gloria eterna”, ou seja, ao título da Libertadores da América. Espero que desta vez não sejamos assaltados pela arbitragem que graças a Deus não é um argentino, o colombiano Vilmar Roldán. Confesso que o sonho de estar hoje na final não estava na minha cabeça dada as dificuldades do no clube. Escrevi vários artigos no qual dizia que tínhamos conquistado o único título o Bicampeonato estadual que era cabível muito por causa do elenco que dispomos.
Nem o tricolor mais otimista tenho certeza tinha este pensamento, de chegar a final de uma Libertadores, se disser o contrário estará faltando com a verdade. Começamos muito bem nas primeiras três partidas na fase na fase de grupo. Caímos muito no returno e conseguimos passar aos trancos e barrancos na última rodada aqui contra o Sport de Cristal num sofrimento danado, o que me deixou com grandes dúvidas e incertezas para a fase seguinte, contra o Argentino Jr. Passamos também com sofrimento o que aliás tem sido nossa rotina. Seguimos a diante pegando o Olímpia do Paraguai que tinha acabado de eliminar o nosso rival. A partir do jogo no Mario Filho que ganhamos de três a zero, comecei a mudar meu pensamento, passei a olhar a nossa participação nesta competição.
A minha ansiedade, nervosismo, como queiram em relação ao que poderia acontecer daí em diante subia a cada dia, ou seja, chegar a uma semifinal depois de um longo, tenebroso inverno foi aumentando. Vieram os jogos contra o Olímpia lá e finalmentes as partidas contra o Internacional na semifinal, um teste cardiológico para qualquer coração Tricolor, tanto aqui no rio como lá no sul, naquela virada histórica. Bem chegou a hora da onça beber agua, não tem outra chance é uma partida apenas de noventa minutos e mais uma possível prorrogação e as cobranças da marca do pênalti coisa que acredito que não acontecerá.
Bem não interessa o que vem acontecendo no Campeonato Brasileiro, mesmo porque todas as atenções jogadores comissão técnica estava voltadas para esta final. Não conheço um só tricolor que não esteja com os nervos a flor da pele. No papel somos favoritos, o Boca Junior, ainda está devendo nesta Libertadores, já vi melhores Boca nestes anos todos, também persegue uma conquista para se igualar ao Indepiendente em número de títulos. Aprendi nestes anos todos que não se despreza “nunca” uma equipe dos “irmanos” (como alguns tricolores estão fazendo) ainda mais com o tamanho desta camisa. Assim como aconteceu nas partidas contra o Internacional o sono demora a chegar o nervosismo aumenta a cada segundo. Só me lembro de ficar tão ansioso assim quando ganhamos o campeonato Brasileiro de 2010 depois de esperar vinte e seis anos, na última rodada contra o Guarani de Campinas. Hoje a ansiedade é maior, não só por ser a Libertadores, título que há quinze anos como disse foi nos tomado por um “ladrão” argentino e também por que me enganei achando que estava mais que “vacinado” para um momento desta magnitude. Fizemos muito bem em “abandonar” o campeonato brasileiro por todos os motivos do mundo. E por fim NÃO PERDER A CABEÇA EM MOMENTO EM NENHUMA CIRCUNSTANCIA. Provocar eles vão NÃO TENHO DUVIDA.


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