Ganso comenta carinho pela torcida do Fluminense e diz que final da Libertadores será “um momento único na carreira”

O meia Paulo Henrique Ganso concedeu uma entrevista à ESPN da Argentina e falou sobre a final da Libertadores que vai acontecer neste sábado (4), no Maracanã, entre Fluminense e Boca Juniors. O camisa 10 ja conquistou a Glória Eterna com o Santos em 2011, mas comentou que está decisão com Fluminense é especial.

“Muito diferente. Estou desfrutando muito mais. Acredito que ninguém imaginava, se você colocar no início da Libertadores muitos falavam que a equipe do Fluminense não chegaria na final. Então para mim está sendo um momento muito especial para o clube e para minha carreira. Apesar de estar numa fase perto do fim, mas é um momento especial de reencontro na minha carreira”, falou Ganso.

Ganso falou também sobre a relação com a torcida e como se sente à vontade no Tricolor. O jogador chegou em 2019 como a grande contratação da temporada, em um ano que o time brigou para não cair. Agora, podendo conquistar a primeira Libertadores do clube, ele diz estar vivendo um momento único na carreira.

“Hoje eu me sinto muito cômodo no Fluminense, porque desde a minha chegada me receberam muito bem. A torcida me recebeu com muito carinho. Em todos os clubes tive um carinho e respeito. Mas hoje no Fluminense pela reconstrução que o clube vem passando, por tudo que tem vivido ao longo desses cinco anos que estou aqui. Fazer parte deste momento em especial, não só do clube, mas da minha carreira é único”, disse Ganso.

O meia ainda respondeu sobre como vê o time argentino para a decisão. O camisa 10 ressaltou a história do adversário na competição e pregou respeito.

“Muito respeito pelo Boca Juniors. Tem sua forma de jogar. Principalmente pela sua história, a gente não pode não citar a história que eles tem na Libertadores. Já tem seis títulos, então temos muito respeito por eles”, comentou Ganso.

Confira outras respostas:

Disputa de pênaltis na final?

“A gente espera que não chegue nos pênaltis. Vamos fazer de tudo para ganha nos 90 minutos. Sabemos a história do Boca, tudo que eles viveram nessa competição, a forma que chegaram na final. Não é uma equipe que chegou por acaso. Temos que ter muito respeito em todos os momentos da partida.”

Fragilidade defensiva do Fluminense?

“Nos últimos jogos acabamos tomando alguns gols. Estamos trabalhando nesse sentido. Espero que nessa final a gente não tome os gols que acabamos tomando ultimamente. Que a gente possa desfrutar fazendo os gols, como fizemos bastante também.”

O estilo do Fluminense de jogar propicia muitos contra-ataques?

“Inclusive o Boca é um time que tem jogado assim (no contra-ataque). É um time que sabe encontrar os espaços principalmente no contra-ataque. Tem que estar todos ajudando na marcação para não sofrer como sofremos nos últimos jogos.”

Como espera que seja o jogo contra o Boca?

“Espero que possamos conseguir ter o controle do jogo. Gosto de estar sempre com a bola, ter a posse. Ter esse controle e não tomar riscos.”

Como será a partida nas arquibancadas?

“São duas torcidas apaixonadas. Mas o Fluminense tem uma dívida história. Depois de 15 anos conseguiu chegar na segunda final de Libertadores. A torcida do Fluminense é incrível. Está fazendo muitas festas desde que a gente se classificou para a final, mas estamos concentrados e focados.”