O Flu no Brasileirão – injustiças, VAR e posição incômoda na tabela

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Fluminense chega na “primeira parte” do Campeonato acumulando apenas 8 pontos, a mesma pontuação do Z4. E só não está na zona maldita por conta dos critérios de desempate, que nos mantém uma posiçãozinha acima. Pelo menos vamos atravessar a Copa América, e esse mês de pausa, olhando a tabela sem estarmos na pressão da lama. Mas o que fez o Flu até aqui?

Logo no jogo de estreia o VAR deu as caras e disse a que veio. Veio para complicar a vida tricolor no Campeonato. No jogo contra o Goiás aconteceu de tudo. O Flu vinha jogando bem, sem dar espaços ao time goiano até o primeiro lance do VAR. E olha que nem foi contestado por ninguém, mas o árbitro da partida, Dewson Freitas, foi acionado para conferir um lance em Bruno Silva na área. No segundo lance do VAR, o árbitro anotou a penalidade a favor do Fluminense. Quando Luciano se preparava para a cobrança uma chuva absurda tomou conta do Rio de Janeiro, na região do Maraca. Uma ventania tamanha ocasionou uma queda de luz e, com isso, o jogo ficou paralisado por mais de 20 minutos. Quando finalmente o jogo voltou, Luciano bateu muito mal e o goleiro deles defendeu.

Já no final do jogo, dois lances capitais. O primeiro foi um assalto absurdo dentro do Maraca. Everaldo corta para o meio e bate. A bola vai no cantinho e entra. Mais uma vez o árbitro é acionado e anula o gol legítimo do Flu. Na sequência outro erro e o golpe fatal. O árbitro inventa uma falta para o time deles, que origina o gol que nos fez estrear com derrota no Campeonato. Lembrando que Ganso ainda estava de fora, por lesão na coxa, e Pedro ainda não estava sendo aproveitado como titular (entrou no lugar de Airton). Flu jogou com Rodolfo, Gilberto, Nino (João Pedro), Ferraz e Caio Henrique; Airton (Pedro), Bruno Silva (Léo Arthur) e Allan; Luciano, Yony Gonzales e Everaldo.

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No segundo jogo, o Flu visitou o Santos e acabou sendo derrotado por 2 x 1. Num duelo de técnicos que primam pela posse de bola, o time de lá foi mais eficiente e venceu o jogo, que também teve uma polêmica com lance de VAR. Pituca, ao tentar afastar a bola de cabeça, a tocou com a mão direita antes que ela sobrasse para o Nino. Wilton Pereira Sampaio, que apitava a partida, nada marcou. Esse jogo, no entanto, marcou o retorno de Pedro as redes. Foi dele o gol tricolor. O Flu conhecia sua segunda derrota consecutiva no Campeonato, amargando a 19° posição. O time jogou com Rodolfo, Gilberto, Nino, Ferraz, Caio Henrique; Airton (Pedro), Bruno Silva, Allan (Pablo Dyego), Luciano, Yony (Léo Arthur) e Everaldo.

No terceiro jogo uma vitória épica. O Flu visitou o Grêmio e protagonizou uma das viradas mais sensacionais do Campeonato Brasileiro de todos os tempos. O time da casa abriu, com facilidade, 3 x 0 em menos de 20 minutos. Contudo, o time de Guerreiros foi buscar o resultado e foi para o intervalo com 3 x 2. Na volta, um bombardeio tricolor para cima da defesa gremista que sucumbiu. Viramos para 4 x 3. Eles até empataram, mas no final, Yony domina e fuzila o 5° gol e dá números finais ao jogo. Sem VAR, sem nada. Flu conhecia sua primeira vitória no Campeonato. O time foi a campo com Rodolfo, Gilberto, Nino, Ferraz e Caio Henrique; Airton (Daniel), Bruno Silva, Allan; Guilherme (Pedro), Luciano (Igor Julião) e Yony Gonzales. Esse jogo ainda marcou a estréia de Guilherme, o afastamento em definitivo de Everaldo e mudanças no time titular.

No quarto jogo a injustiça personalizada num placar de futebol. O Flu recebe o Botafogo no Maraca, dá um show de bola no rival, com mais de 20 finalizações, mas a vitória ficou do lado de lá. Num lance isolado, eles chegam ao gol que deu números finais ao jogo. Mais uma vez o VAR anulou um gol tricolor, alegando que Pedro estava impedido no início da jogada. E o Flu amargava sua 3 derrota em 4 jogos. O time foi a campo com Rodolfo, Gilberto, Nino (Kelvin), Ferraz e Caio Henrique; Allan, Daniel (Léo Arthur) e Ganso; Yony, Luciano e Pedro.

No quinto jogo um show do menino João Pedro, diante do Cruzeiro. Uma sonora goleada, com direito a Hat-Trick da fera tricolor. O Flu não tomou conhecimento do time de estrelas de Minas e atropelou, chegando à sua segunda vitória no Brasileiro. O time jogo com Agenor, Gilberto, Nino, Ferraz e Caio Henrique; Allan, Daniel (Igor Julião) e Ganso; Léo Arthur (João Pedro), Luciano (Marcos Paulo) e Yony.

No sexto jogo talvez o mais polêmico até aqui, contra o Bahia lá. O VAR protagonizou alguns lances e foi determinante na derrota tricolor. Primeiro anotou um pênalti polêmico, quando a bola toca no braço de Gilberto, que estava meio de lado na jogada (tivemos o lance contra o Santos, muito mais evidente e nada). Na sequência Agenor pega a cobrança, mas alegando que o goleiro se adiantou, o VAR aciona o árbitro que, não só manda voltar a cobrança, expulsa o goleiro, com o segundo amarelo. Esse jogo também ficou marcado pela falha de Agenor na saída de bola, quando perdeu dentro da área e tomamos o segundo gol – o jogo estava 1 x 1. O Flu ainda diminuiu a vantagem baiana, mas não teve tempo para tentar melhor sorte. Final, 3 x 2 para eles. Fomos a campo com Agenor, Gilberto, Nino, Ferraz e Caio Henrique; Yuri (Marcos Paulo), Daniel e Léo Arthur (Ganso); Yony, João Pedro e Pedro (Rodolfo). Nesse jogo, o treinador poupou Ganso no primeiro tempo. Luciano e Allan estavam suspensos.

O sétimo jogo foi o pior jogo do Flu no campeonato. Lá no tapetinho paranaense, o Flu viu Airton ser expulso – após perder uma bola e dar uma entrada violenta – e sucumbiu por 3 x 0, diante o Athético. O jogo foi tão ruim para o Flu que não merece destaque aqui, e sim ser é esquecido. Fomos a campo com Rodolfo, Julião, Nino, Ferraz (Yuri) e Caio Henrique; Airton, Allan, Daniel; Léo Arthur (Guilherme), João Pedro e Yony (Brenner). Esse jogo marcou a estreia de Brenner com a camisa tricolor. Mas de outro lado, foi nele que Ferraz rompeu os ligamentos do joelho e Yony lesionou a coxa. Gilberto, Ganso e Luciano foram poupados pois o Flu iria enfrentar o Cruzeiro, pelas oitavas da Copa do Brasil na sequência.

O oitavo jogo veio e o segundo clássico em casa, diante do midiático time do Flamengo. E eles não viram a cor da bola. Alias, até que tiveram uma ou outra oportunidade, mas o Flu dominou o jogo e a vitória só não veio porque o goleiro deles estava numa tarde inspirada. João Pedro, Marcos Paulo, Caio Henrique e Luciano pararam nas mãos de Diego Alves e o placar não saiu do zero. O Flu conhecia seu primeiro empate na competição, somando 7 pontos e se aproximando, perigosamente, da zona maldita. Fomos a campo com Agenor, Juliã0, Frazan, Yuri e Caio Henrique; Allan, Daniel, Ganso; Brenner (Marcos Paulo), Luciano e João Pedro. Nesse jogo, Gilberto foi vetado pelo DM, com dores no joelho. Nino estava suspenso, e com Ferraz machucado, Diniz improvisou a zaga Frazan-Yuri que colocou o ataque deles no bolso. Marcos Paulo, que estava com a seleção de Portugal, chegou na sexta, jogou no domingo e quase guardou um golaço!

E para fechar essa primeira parte, o empate com a Chapecoense no nono e último jogo antes da pausa para a Copa América. E foi esse pontinho que nos garantiu fora da zona de rebaixamento. O Flu tomou um gol no início do jogo, numa falha de Agenor, que demorou uma eternidade para ir na cabeçada do atacante deles. Depois disso, o árbitro da partida tratou de amarrar o jogo, não deixando as coisas fluírem normalmente. Muito burocrático, irritou os jogadores e torcedores tricolores. O Flu só chegou ao empate no segundo tempo, numa cobrança de pênalti de Ganso – pênalti marcado com auxílio do VAR. Mas antes disso, João Pedro, Daniel e Brenner quase chegaram. Tiego, o goleiro deles, fez boas defesas. O Flu foi a campo com Agenor, Julião (Mascarenhas), Nino, Yuri e Caio Henrique; Allan, Daniel (Frazan) e Ganso; Marcos Paulo, João Pedro e Brenner (Ewandro).

Depois dessas 9 partidas, o Flu está em 16° com 8 pontos, e apenas 30% de aproveitamento. Na volta da Copa América, o tricolor enfrenta o Ceará, em casa, no dia 14 de julho. O elenco está de folga e retorna aos treinamentos dia 24 de junho, no CT do Clube na Barra da Tijuca. Diniz terá 20 dias para azeitar a máquina e fazer o Flu decolar no Brasileirão. É o que todos queremos e esperamos!

ST


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