O ano tricolor – uma resumão do que aconteceu em 2018

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O Flu teve um ano de 2018 bem complicado fora dos gramados. A crise financeira, que chegou a atrasar os salários e direitos de imagens dos atletas – e todos os demais funcionários – chegou a incríveis 4 meses. E foi um tal notícias ruins, muitas vezes ampliadas pela imprensa (como no caso do voo fretado para Quito) e outras tantas que não caberiam numa única publicação. Mas o desempenho do Flu, pelo menos até o meio do ano, não era tão angustiante quanto o seu final.

Começamos a temporada nos Estados Unidos, na Flórida Cup, onde fizemos apenas um ponto. Com um gol de Robinho, a grande promessa da temporada, empatamos com o PSV Eindhoven clube holandês, aos 48 do segundo tempo. Depois, perdemos por 3 x 1 do Barcelona de Guayaquil. E retornamos ao Brasil com a sexta posição na bagagem – eram oito clubes disputando o torneio.

CAMPEONATO CARIOCA

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Já no campeonato Carioca, e devido ao torneio na pré-temporada, inciamos a Taça Guanabara com uma equipe reserva, e que continha muitos meninos da base. Inclusive, a FERJ não aceitou o apelo tricolor e manteve a data e horário – num sol escaldante – contra o Boavista. Com essa mescla, ao longo do primeiro turno, sofremos com isso e acabamos de fora das finais da Taça Guanabara.

Já na Taça Rio as coisas foram diferentes. Com os titulares em campo, conseguimos fazer bons jogos e fomos as finais. Passamos pelo clube de regatas nos pênaltis e passeamos em cima Botafogo, e levamos mais uma taça para as Laranjeiras.

Como essa campeonato é o mais absurdo que jamais existiu na história dos campeonatos cariocas, não fomos diretamente as finais. Tivemos que disputar uma semi-final contra o Vasco, e jogávamos pelo empate. O jogo foi duro e disputado até o final. Quando estava 2 x 2 – o que já nos garantia na final – o juiz inverteu a cobrança de um lateral e, na desatenção da zaga, levamos o terceiro e ficamos de fora da decisão.

COPA DO BRASIL

Pela Copa do Brasil veio a primeira grade decepção do ano para nós. Nas primeiras fases avançamos sem problemas, diante da Caldense em Minas Gerais e depois pelo Salgueiro, no Salão de Festas, em atuação que empolgou a torcida. Principalmente de Sornoza – talvez a melhor partida dele, em sua passagem pelo tricolor – e goleamos por 5 x 0.

Mas na fase seguinte, a terceira, perdemos para o Avaí aqui e lá: 2 a 1 e 1 x 0. E demos adeus a Copa do Brasil.

SUL-AMERICANA

Pela Copa Sul-Americana, encaramos com muita seriedade e fomos avançando. Dois desafios na altitude marcaram a campanha, além da heroica vitória contra o Nacional-URU num estádio lotado. Jogamos, por duas vezes, em duas pirambeiras. Primeiro lá na estratosférica cidade de Potosí. Após ganharmos por 3 x 0 aqui no Maraca, o que nos permitiu perder lá por 2 x 0 e avançar. Na fase seguinte, encaramos o Defensor, do Uruguai, e vencemos as duas partidas: 2 x 0 aqui – com direito a gol olímpico de Sornoza – e 1 x 0 lá, com gol de Pedro.

O outro grande desafio galático (sim pois é muito próximo da Galáxia), o Fluminense foi novamente obrigado a atuar na altitude. Desta vez, em Quito, contra o Deportivo Cuenca-EQU. Mas, com muita entrega e superação conseguimos realizar duas grandes atuações e vencemos os dois jogos pelo mesmo placar: 2 a 0. Nessa época, começavam a pipocar as notícias de atrasos salariais e descontentamento do grupo (veja aqui),

Já nas quartas de final, outro desafio complicado. O rival foi o tradicional Nacional-URU, que vinha de uma invencibilidade histórica dentro de seus domínios. Jogando em casa, saímos na frente mas, no final, cedemos o empate num escanteio. Gum saiu contundido com lesões no tornozelo e joelho direitos. Mas lá em Montevidéu. O time de guerreiros foi encorporado e, com um gol de Luciano, acabamos com essa invencibilidade e trouxemos a classificação para as semi-finais ma bagagem.

Mas, concomitante aos avanços da equipe, o clube começava a dar sinais de problemas extra-campo. Os atrasos salariais já estampavam as páginas esportivas. Apesar dos jogadores sempre se posicionarem que não interferia no desempenho da equipe, iniciávamos a pior sequência de jogos sem fazer gol de nossa riquíssima história.

E por um lugar na decisão, tínhamos pela frente o Atlético-PR. Já na partida de ida, na Arena da Baixada, a perdemos por 2 a 0 e complicamos nossa vida. Apesar dos discursos inflamados dos jogadores nos vestiário, a crise estava gritando e, claramente, nos atrapalho na volta. E perdemos de novo, pelo mesmo placar. Essa derrota custou o emprego de Marcelo Oliveira.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Começamos o Campeonato Brasileiro sem muita pretensão, o que além de verdade é triste para um clube do tamanho do nosso. Não nascemos para compôr campeonatos e sim para sermos protagonistas dos mesmos. Sob o comando de Abel Braga, a equipe não conseguia alcançar uma regularidade. E nós oscilávamos muito entre os jogos, mas sempre ali, na meiuca da tabela. Chegamos até em sonhar com uma liderança nas primeiras rodadas, mas alguma porradinhas nos devolveram para nossa realidade.

Antes da pausa para a Copa do Mundo, tivemos uma sequência bem ruim. Chegamos a empatar por 0 x 0 com o Grêmio lá. Mas depois perdemos para o todo poderoso Paraná (2×1), o Fla x Flu (2×0), tomamos uma trauletada do Atlético Mineiro (5×2) e perdemos para o Santos, no Maraca (1×0). Com isso, chegamos na pausa em 12° lugar, com 14 pontos.

Durante a pausa, o técnico Abel Braga pediu para sair, alegando problemas pessoais. Para o seu lugar chegou Marcelo Oliveira. Ele até alternou a forma da equipe jogar, mas acabou devolvendo o Flu para o 3-5-2, esquema preferido de Abel. Ele ainda pode contar com alguns reforços, que chegaram no meio do ano, Júnior Dutra, Kayke, Everaldo, Luciano e Digão – nem todos caíram no gosto da torcida. A situação se complicou ainda mais quando Pedro sofreu uma lesão no joelho que o tirou no restante da temporada. Gilberto foi outro a se contundir, assim como Pablo Dyego que não jogou mais em 2018. Jogadores importantes alternava idas ao Departamento Médico, e sempre era um complicador na hora da escalação da equipe. A partir dai, o Fluminense teve queda acentuada de desempenho.

Com a situação fora de campo de agravando, nos aproximamos ainda mais do perigo quando uma nova sequência de resultados negativos nos assolou, Aliada com uma inacreditável falta de gols – o maior jejum da história –  fez com nos aproximássemos na zona da degola, fazendo do último jogo do ano, contra o América-MG uma verdadeira decisão. E foi justamente nesse momento, antes da última rodada, que a diretoria resolveu demitir Marcelo Oliveira. Coube ao interino Fábio Moreno comandar a equipe no jogo final. E ele promoveu mudanças na equipe que vinha jogando. Sacou Ayrton Lucas e Sornoza e apostou em Marlon e Marcos Júnior. E quase que sua aposta complica o Flu. Marlon fez pênalti mas Júlio César defendeu.

Ficamos na primeira divisão e só isso, meus amigos tricolores, é muito pouco para o Flu.

Vejam os números do clube na temporada:

Jogos: 68
Vitórias: 27 – 40%
Empates: 16 – 24%
Derrotas: 25 – 36%
Gols Pro: 76
Gols Contra: 71
Saldo de gols: +5

Artilharia:
Pedro – 18
Marcos Júnior – 10
Gilberto – 6
Luciano – 5
Gum – 4
Richard – 4
Sornoza – 4
Digão – 3
Jadson – 3
Pablo Dyego – 3
Robinho – 3
Everaldo – 2
Caio – 1
Douglas – 1
Dudu – 1
Ibañez – 1
Marlon Freitas – 1
Reginaldo – 1
Renato Chaves – 1
Gols contra – 3

CAMPEONATO BRASILEIRO
15/04 – Arena Corinthians – Corinthians 2 x 1 Fluminense (Gol: Richard)
22/04 – Maracanã – Fluminense 1 x 0 Cruzeiro (Gol: Pedro)
29/04 – Maracanã – Fluminense 1 x 1 São Paulo (Gol: Pedro)
06/05 – Barradão – Vitória 1 x 2 Fluminense (Gols: Gilberto e Pablo Dyego)
14/05 – Nilton Santos – Botafogo 2 x 1 Fluminense (Gol: Pedro)
20/05 – Maracanã – Fluminense 2 x 0 Atlético-PR (Gols: Marcos Júnior e Thiago Heleno – contra)
26/05 – Maracanã – Fluminense 3 x 1 Chapecoense (Gols: Marcos Júnior e Pedro – 2)
30/05 – Arena Grêmio – Grêmio 0 x 0 Fluminense
04/06 – Durival de Britto – Paraná 2 x 1 Fluminense (Gol: Pablo Dyego)
07/06 – Mané Garrincha – Fluminense 0 x 2 Flamengo
10/06 – Independência – Atlético-MG 5 x 2 Fluminense (Gols: Gilberto e Pedro)
13/06 – Maracanã – Fluminense 0 x 1 Santos
19/07 – São Januário – Vasco 1 x 1 Fluminense (Gol: Pedro)
22/07 – Ilha do Retiro – Sport 1 x 2 Fluminense (Gols: Pedro – 2)
25/07 – Maracanã – Fluminense 1 x 0 Palmeiras (Gol: Gilberto)
28/07 – Presidente Vargas – Ceará 1 x 0 Fluminense
05/08 – Maracanã – Fluminense 1 x 1 Bahia (Gol: Pedro)
13/08 – Maracanã – Fluminense 0 x 3 Internacional
19/08 – Independência – América-MG 0 x 0 Fluminense
22/08 – Maracanã – Fluminense 1 x 0 Corinthians (Gol: Gum)
25/08 – Mineirão – Cruzeiro 2 x 1 Fluminense (Gol: Henrique – contra)
02/09 – Morumbi – São Paulo 1 x 1 Fluminense (Gol: Anderson Martins – contra)
06/09 – Maracanã – Fluminense 0 x 0 Vitória
09/09 – Maracanã – Fluminense 1 x 0 Botafogo (Gol: Digão)
16/09 – Arena da Baixada – Atlético-PR 3 x 1 Fluminense (Gol: Luciano)
24/09 – Arenda Condá – Chapecoense 1 x 2 Fluminense (Gols: Everaldo e Sornoza)
29/09 – Nilton Santos – Fluminense 0 x 1 Grêmio
08/10 – Maracanã – Fluminense 4 x 0 Paraná (Gols: Jadson – 2, Luciano e Richard)
13/10 – Maracanã – Flamengo 3 x 0 Fluminense
21/10 – Nilton Santos – Fluminense 1 x 0 Atlético-MG (Gol: Luciano)
27/10 – Vila Belmiro – Santos 3 x 0 Fluminense
03/11 – Maracanã – Fluminense 0 x 1 Vasco
11/11 – Maracanã – Fluminense 0 x 0 Sport
14/11 – Allianz Parque – Palmeiras 3 x 0 Fluminense
19/11 – Maracanã – Fluminense 0 x 0 Ceará
22/11 – Fonte Nova – Bahia 2 x 0 Fluminense
25/11 – Beira-Rio – Internacional 2 x 0 Fluminense
)1/12 – Maracanã – Fluminense 1 x 0 América-MG (Gol: Richard)

COPA SUL-AMERICANA
11/04 – Maracanã – Fluminense 3 x 0 Nacional Potosí-BOL (Gols: Gum, Pablo Dyego e Pedro)
10/05 – Víctor Agustín Ugarte – Nacional Potosí-BOL 2 x 0 Fluminense
02/08 – Maracanã – Fluminense 2 x 0 Defensor-URU (Gols: Digão e Sornoza)
16/08 – Luis franzino – Defensor-URU 0 x 1 Fluminense (Gol: Pedro)
20/09 – Casa Blanca – Deportivo Cuenca-EQU 0 x 2 Fluminense (Gols: Everaldo e Luciano)
04/10 – Maracanã – Fluminense 2 x 0 Deportivo Cuenca-EQU (Gols: Digão e Richard)
24/10 – Nilton Santos – Fluminense 1 x 1 Nacional-URU (Gol: Gum)
31/10 – Parque Central – Nacional-URU 0 x 1 Fluminense (Gol: Luciano)
07/11 – Arena da Baixada – Atlético-PR 2 x 0 Fluminense
28/11 – Maracanã – Fluminense 0 x 2 Atlético-PR

CAMPEONATO CARIOCA
17/01 – Elcyr Resende – Boavista 3 x 1 Fluminense (Gol: Caio)
20/01 – Maracanã – Fluminense 0 x 0 Botafogo
24/01 – Giulitte Coutinho – Fluminense 0 x 0 Portuguesa
28/01 – Los Larios – Madureira 1 x 2 Fluminense (Gols: Marcos Júnior e Pedro)
03/02 – Los Larios – Fluminense 1 x 0 Macaé (Gol: Dudu)
21/02 – Moça Bonita – Bangu 0 x 4 Fluminense (Gols: Marcos Júnior – 2, Marlon Freitas e Pedro)
24/02 – Arena Pantanal – Fluminense 4 x 0 Flamengo (Gols: Gilberto, Marcos Júnior – 2 e Pedro)
04/03 – Los Larios – Fluminense 2 x 1 Volta Redonda (Gols: Pedro e Robinho)
07/03 – Nilton Santos – Vasco 0 x 0 Fluminense
11/03 – Maracanã – Fluminense 2 x 1 Nova Iguaçu (Gols: Pedro e Reginaldo)
18/03 – Elcyr Resende – Cabofriense 1 x 1 Fluminense (Gol: Douglas)
22/03 – Nilton Santos – Fluminense 1 x 1 Flamengo (Gol: Gum)
25/03 – Maracanã – Botafogo 0 x 3 Fluminense (Gols: Jadson, Marcos Júnior e Pedro)
29/03 – Maracanã – Fluminense 2 x 3 Vasco (Gols: Pedro e Sornoza)

COPA DO BRASIL
31/01 – Ronaldão – Caldense 0 x 1 Fluminense (Gol: Renato Chaves)
15/02 – Nilton Santos – Fluminense 5 x 0 Salgueiro (Gols: Gilberto – 2, Marcos Júnior, Robinho e Sornoza)
01/03 – Nilton Santos – Fluminense 1 x 2 Avaí (Gol: Ibañez)
15/03 – Ressacada – Avaí 1 x 0 Fluminense

FLORIDA CUP
12/01 – Spectrum Stadium – PSV 1 x 1 Fluminense (Gol: Robinho)
15/01 – Spectrum Stadium – Fluminense 1 x 3 Barcelona-EQU (Gol: Marcos Júnior)

Fonte: PressKit FFC e ST


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One thought on “O ano tricolor – uma resumão do que aconteceu em 2018

  • 17/05/2025 em 21:40
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