Nonato exalta sua chegada no Flu: “A camisa pesou muito”
Um dos nomes mais recentes no plantel tricolor, Nonato vem aproveitando as brechas no meio de campo e se firmando como uma das principais peças de Marcão na temporada. Emprestado junto ao Internacional, até o final de 2022 com opção de compra, o meio-campista concedeu uma entrevista (podcast) ao pessoal do GE e comentou sua chegada no Fluminense:
– Em 2019 eu tive uma sequência maior de jogos. Infelizmente em 2020 a pandemia atrapalhou um pouco, o time inteiro teve aquela perda de timing, muita pausa, aí acabei não tendo muita sequência. Voltei a ter nesse ano de 2021 com o Miguel (Ángel Ramírez), tive bastante minutagem tanto no Brasileiro quanto na Libertadores e no Campeonato Gaúcho. Quando ele saiu, acabei perdendo um pouco de espaço. Chegou o (Diego) Aguirre e ele teve as opções dele. É um cara íntegro, mas acabei não jogando e achei melhor que outros ares seriam necessários naquele momento.
E seguiu:
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– E apareceu essa oportunidade do Fluminense. Eu já vinha acompanhando o time no decorrer do ano, todo mundo já vinha falando, na época estava nas três competições e era um futebol legal de ver jogar. Eu pelo menos achava um time com qualidade, e isso pesou muito para eu vir para cá. É um time de tradição, você falar que jogou na carreira no Fluminense não é todo mundo que consegue. Isso pesou muito: a camisa, o ano que vinha fazendo… Então não foi uma escolha difícil de fazer, não (risos).
Nonato chegou e já foi para os jogos Sem tempo de apresentação oficial, ele foi confirmado pela diretoria e já estava à disposição de Roger, que ainda comandava o time, no primeiro jogo contra o Criciúma, pela Copa do Brasil. O jogador, inclusive, revelou um “frio na barriga” quando o treinador, que pediu a sua contratação, acabou sendo demitido, logo após a sua chegada no Rio de Janeiro:
– Confesso que deu um frio na barriga, não vou mentir. Porque ele vinha falando comigo. Eu tive uma sequência de 15, 16 dias que não podia ir para o jogo: eram dois jogos de Libertadores (não estava inscrito) e um contra o Internacional no meio (não podia jogar por força de contrato). Tanto é que aconteceu a demissão do Roger nesse meio tempo, e acabei não tendo minutos com ele. O cara que me pediu, conversava comigo, me dava moral no dia a dia. Assim que fiquei sabendo que ele iria embora, deu aquele: “Caramba, por que as coisas não estão dando certo para mim?”
Mesmo assim, o jogador seguiu trabalhando e conquistando seu espaço com o novo comandante, com quem revelou ter conversado. Focado e mais tranquilo, Nonato agora briga pela posição de titular com Martinelli:
– Era tudo muito incerto naquele momento, mas depois a poeira baixou, o Marcão conversou comigo e vem me utilizando desde que ele entrou. E fico muito feliz com a sequência que venho recebendo. Todo jogador precisa de sequência e confiança, é isso que estou tendo e podendo apresentar o melhor que posso dar. Não só nos jogos, como no dia a dia. Isso não é papo furado, é a verdade. Estou buscando meu espaço e tentando dar continuidade nesse trabalho que está sendo bem bacana.
A entrevista completa, você ouve aqui, no podcast do GE.
ST