Fala, professor! Roger reconhece primeiro tempo muito abaixo, mas afirma: “Não tem nada perdido”

Compartilhe

Após a derrota para o Criciúma por 2 a 1 no jogo de ida da Copa do Brasil, em Santa Cataria, o técnico Roger Machado atribui a derrota pela “falta de lucidez da equipe de entender o jogo”. O treinador também ressaltou que a equipe das Laranjeiras esteve muito abaixo tecnicamente e não conseguiu criar oportunidades.

Ao ser perguntado sobre o favoritismo do Fluminense

“O favoritismo não entra em campo. Estamos falando de uma fase da competição que o adversário está aqui pelos seus méritos. Essa irregularidade em alguns desses confrontos, e a gente tenta buscar conscientizar os atletas que não há jogo fácil, não há disputa vencida, o favoritismo a gente concretiza dentro de campo”

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

o motivo da derrota foi a falta de intensidade na partida e sobre as derrotas consecutivas

“Eu não atribua a falta de intensidade, atribuo a lucidez de entender o jogo, de buscar soluções para um Time que organizadamente nos marcava bem e tecnicamente. E também por termos feito uma primeira etapa muito abaixo do que estamos acostumados.

As derrotas preocupam evidentemente, mas eu não me preocupo a ponto de perder a lucidez dos momentos importante que a gente tem pela frente.

A disputa está aberta na copa do Brasil, o brasileiro a gente esquece por esses dias, nós temos outras competições importantes. As duas derrotas no brasileiro a gente recupera depois. Nesse momento eu não posso levar para campo a instabilidade dos outros jogos da competição e cobrar dos atletas uma melhora para o jogo de sábado”.

Explicação para o baixo nível técnico e tático no primeiro tempo e se houve apatia da equipe

“Não acho que tenha sido apatia, porque apatia para mim soa como desinteresse. Acho que a gente não soube sobrepor as dificuldades que o adversário nos impôs.

Não achamos as soluções e, pelo fato de termos sido bem marcados, começamos a nos desorganizar dentro de campo, tentando buscar outras iniciativas e errando muitos passes. Esse número (41 passes errados segundo o repórter Victor Lessa) representa muito bem o que foi o primeiro tempo, muitos erros de passe, alguns passes forçados, algumas tomadas de decisão equivocadas, que deram ao adversário a confiança de que a estratégia de nos marcar bem estava funcionando. Isso dá moral ao adversário.

Eu não costumo falar em apatia porque soa como desinteresse. Meus atletas nunca estão desinteressados, porém hoje, não conseguiram sobrepor as dificuldades.

Na segunda etapa, a gente voltou mais organizado, cada um dentro da sua função, fazendo o que tem que ser feito, conseguimos impor um ritmo mais forte e voltamos para o jogo. Tomamos um gol em uma penalidade revisada no VAR e depois, com as substituições, a gente entrou na partida de novo, fizemos nosso gol e entramos na disputa.

Não tem nada perdido, muito pelo contrário. Nós vamos jogar em casa, só que a gente não pode ceder o que cedeu para o adversário hoje: a oportunidade de nos marcar bem e de estarmos em uma noite ruim tecnicamente que não nos ajudou a construir um resultado diferente”.

Análise do jogo

“A partida começou com um primeiro tempo ruim, tanto no ponto de vista técnico como tático, o adversário conseguiu bloquear nossas avançadas para dentro do campo e jogava por um contra-ataque, uma disputa de primeira e segunda bola para criar com mais lucidez. A gente na vontade de querer resolver as coisas, de forma desordenada em muitos momentos, dávamos oportunidades para o adversário ter a bola do que a gente conseguir criar para concluir a gol, tivemos uma ou duas finalizações no primeiro tempo apenas de fora da área e construímos pouco pelos lados, onde deveríamos usar mais. O adversário conseguiu o gol em dos muitos momentos de erro de passes no jogo, em momentos que tecnicamente não estivemos bem”.

Ao ser perguntado sobre atuação ruim de Fred e se ele já pensa em uma alternativa

“Todo centroavante precisa ser municiado, precisa que as jogadas aconteçam para ele, por ser o jogador que está na área precisa de uma organização do time funcione para que ele tenha maiores oportunidades de gol. Mas especialmente falando do jogo de hoje, tecnicamente muito de nós estivemos em uma noite que não nos permitiu criar as oportunidades e oferecer ao centroavante as melhores condições.

As alternativas não são muitas, mas a gente pensa em pegar o melhor momento de cada jogador. É o que eu tenho feito pegando o melhor momento individual de cada atleta para que a gente consiga boas atuações e bons resultados”.

As equipes voltam a se enfrentar sábado (31) ás 16h30 no Maracanã. vale lembrar que na Copa do Brasil não tem o critério de gol fora, ou seja para o time das Laranjeiras se classificar no tempo regular precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. caso a partida termine com a vantagem mínima para o Fluminense o jogo vai para os pênaltis.

Foto: Divulgação/FFC

ST


Compartilhe

357 thoughts on “Fala, professor! Roger reconhece primeiro tempo muito abaixo, mas afirma: “Não tem nada perdido”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *