Fala, Odair: “Na maior parte dos 90 minutos nós tivemos uma regularidade no desempenho em todas as fases do jogo”

Após a goleada Tricolor em cima do Coritiba na por 4 a 0, o técnico Odair Hellmann concedeu coletiva ao vivo, transmitida pela FluTv e abordou pontos como a demonstração de confiança em certos jogadores, a pressão interna após a eliminação precoce na Copa do Brasil, a atuação da equipe na partida de hoje e muito mais. Confira na íntegra:

 Atuação do Muriel:

– Acho que a equipe toda fez um jogo consistente, seguro, na fase defensiva e na fase ofensiva, foi efetivo em fazer os gols, importante não tomar gol e não tomamos. Não só o Muriel, como todos os jogadores foram bem, parabéns a todos que entraram em campo.

Importância da vitória:

– É sempre muito difícil você digerir uma eliminação na Copa do Brasil, ficamos todos muito chateados com isso. Então quando acontece um revés desse, é importante que no próximo jogo a equipe tenha uma reação forte como nós tivemos, não é fácil ter, mas o grupo tem personalidade e está trabalhando muito duro. Temos que consertar, melhorar as coisas para frente. Agora é Campeonato Brasileiro, cada jogo para nós é uma decisão, melhorar performance no dia a dia, para que a gente se mantenha nessa faixa da tabela, entre os primeiros.

Principal motivo do período irregular do Flu na partida de hoje:

– Todo time passa por um processo dentro do jogo, nós dominamos até os 25 do primeiro tempo e já poderíamos até ter ampliado o placar, o adversário naturalmente cresce dentro do jogo, começa a encontrar formas de sair da marcação, mas é importante que nesses momentos a equipe esteja equilibrada e não tome o gol. No início do segundo tempo já conseguimos fazer o segundo gol, aí fica mais leve o jogo. Mas essas variáveis dentro da partida são normais, o que não pode acontecer é você não conseguir se impor e sofrer o gol. Na maior parte dos 90 minutos nós tivemos uma regularidade no desempenho em todas as fases do jogo.

Demonstração de confiança em atletas como Muriel e Felipe Cardoso:

– Eu sou um profissional que trabalho muito e me dedico muito, eu respeito opiniões contrárias, mas eu costumo blindar o vestiário , os jogadores, principalmente nos momentos mais difíceis, eu sou o cara que dou força, confiança para o jogador, para que ele se reestabelece rapidamente. É isso que eu faço como treinador, passo muita confiança para os meus jogadores, não entrego a cabeça de ninguém e é assim que eu vou ser em toda minha carreira, porque são eles que vão para dentro do campo e vão me dar a melhor resposta possível. Chamar a responsabilidade para mim como treinador, claro que fazendo muita análise, muito critério no dia a dia e tomando decisões que tem que ser tomadas. Mas eu não tomo decisões pelos outros, por pressão e sim pelas minhas convicções.

O quanto da pressão atingiu o grupo internamente e os 9 casos de Covid:

– Clube grande como o Fluminense é, quando você é eliminado de uma competição, há cobranças, há contrariedades e faz parte de futebol. A pressão não pode entrar no fato interno e nem o fator interno, que somos nós, devemos deixar de fazer análises para ver o que pode ser feito para melhorar, para tomar decisões que sejam importantes para o grupo, para que a gente se fortaleza e dê a resposta que o torcedor quer, um time vencedor, um time forte. E nós profissionais trabalhamos muito para conseguir isso.

ST