Fala, jogador! Matheus Ferraz “Em 5,6 jogos vamos ter um ritmo bacana”

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O Maldini das Laranjeiras foi o escolhido para a coletiva desta quarta no CT. O zagueiro falou sobre sua volta, a preparação forte no início da temporada, o trabalho de Odair, seu perfil de liderança e um pouco mais. Confira as palavras do camisa 3:

Você tem algo marcado que é o seu discurso antes do jogo. Agora você foi capitão também. Você sempre teve essa liderança? Como é ser o capitão?

Quando a gente trabalha em equipe sempre um ou outro se destaca na parte da liderança, na parte técnica, tática. Eu fui adquirindo com a experiência nos clubes que passei, aprendi muitas coisas. Fui capitão em alguns clubes, já sei como lidar em certas situações. Começando essa temporada como capitão, eu tento passar um tranquilidade e confiança para todos estarmos focados nos jogos.

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Uma das coisas que você falou antes do jogo da Cabofriense foi que eles iam correr mais, mas não iriam querer mais. Isso tem a ver com a pré-temporada. Ainda acha que o condicionamento está longe? Quando chega na melhor forma?

Eu penso que uns 5, 6 jogos para ter um ritmo bacana. Primeiro jogo foi amarrado, preso. Mas a gente vê os números da fisiologia e teve intensidade. Muito mais até do que a gente imaginou. O segundo jogo eu acho que vamos estar um passo melhor, mas longe do ideal ainda. Vamos estar presos, até soltar totalmente, ter confiança demora um pouquinho, penso em 5, 6 jogos. São poucos dias de treinamento. Teria que ter mais dias pra treinar. Mas o trabalho vem sendo muito bem programado para que essa equipe venha a crescer. Temos trabalhado duro para alcançar o ritmo.

Depois de muito tempo parado, uma lesão séria. E agora você voltou. Como foi o período de inatividade e agora voltar aos gramados?

Eu não via a hora de voltar a jogar. Ficar só treinando nenhum jogador gosta. Ainda mais a parte da recuperação. Toda a parte técnica e física você perde. A ansiedade estava grande para voltar. Fiquei feliz em poder jogar já no começo. Eu voltei antes do esperado, mas estou me preparando ainda mais. Quero evoluir, crescer. A gente perde muito no físico, mas tempo, ritmo de jogo, tempo de bola… Tem muita coisa que eu preciso retomar e eu tenho me dedicado bastante.

Em termos táticos, o que você percebeu em mudanças?

Ele tem um esquema definido que ele imprime. E procura manter nossa equipe compactada, treina muito a questão de linha alta e linha média. Ele vem nos preparando para os jogos. E já deu para ver que é um cara que trabalha com intensidade e que olha muito pelo ser-humano, que quer tirar o máximo de cada um. Nossa equipe vem assimilando bem e temos muito a crescer na temporada.

Para assimilar o que o Odair quer por em prática você acha que demora quanto?

Depende das circunstâncias dos jogos que vamos ter. Vamos enfrentar adversários diferentes, num estilo diferente, para a gente se adequar taticamente e evoluir. A qualidade dos adversários também conta para um equipe se fortalecer taticamente.

Flu tem já Sul-Americana e Copa do Brasil. Existe a preocupação em se poupar mais no Carioca? Todos jogos tem a mesma importância?

Existe um trabalho por trás para que todos os jogadores cheguem bem nos jogos. Isso é fisiologia com uma tecnologia que o Fluminense tem trazido para gente chegar bem nos jogos. Aqueles que não tiverem no nível bom, eles vão segurar. São muitos jogos e se você forçar em cima acaba perdendo jogadores e prejudica o grupo a longo prazo.

Fred e Thiago Silva; A torcida tem expectativa do retorno dos dois. E dentro do elenco?

Torcemos para que venham né. Extrema qualidade, identificados com o clube. Se chegarem, vão ajudar muito. Existe a parte burocrática, a questão financeira também. São jogadores de nível muito alto. A diretoria está fazendo um trabalho para que venham se enquadrar da maneira certa. O Mário tem feito um trabalho para organizar o Flu, mas com pés no chão. Ele tem se esforçado ao máximo para montar um elenco forte. Acho que o Mário está se preparando para trazer. Se vierem, vão ajudar muito.

Liderança

São jovens, nossa equipe tem bastante. A gente tenta passar ao máximo para eles focarem no crescimento, tanto no treinamento, quanto no extra-campo, quanto nos jogos. A gente passa o que viveu e aconselha a fazer o melhor para eles. Muitos jogadores, assim como eu, tem se levantado e tem esse perfil de liderança, que pode ajudar muito o clube.

Nenê nos bastidores

Ele é um cara que agrega muito o grupo. Ele comanda os apelidos e tudo mais. E isso só traz bem pro grupo, pra ele também. Todo mundo confia muito nele. É um cara muito dedicado. Só de você ver ele trabalhando você vê que é um cara diferente.

Flu contratou alguns jogadores acima dos 30 anos. Até que ponto pode ser prejudicial?

Isso mudou muito. Antes tinha um preconceito sobre jogadores mais velhos. Tem muita tecnologia que trás muitos benefícios pro atleta. E tem muitos jogadores mais profissionais. Se preparam antes, treinam mais que o necessário. Você tem que olhar o rendimento. A questão da idade é muito relativa a gente falar se vai sentir ou não na temporada, que é pesada. Os jogadores que chegaram se preparam muito para que eles aguentem.

O Flu vai enfrentar a Portuguesa, que se prepara a bastante tempo. Qual é a dificuldade maior que vocês acreditam que vão encontrar com a Portuguesa?

Na primeira rodada você tem que se organizar muito. Mas a gente viu que tem qualidade para superar a parte física deles. É fato que eles fisicamente vamos estar mais fortes nos 90 minutos. Mas eu acho que a nossa organização e concentração faz com que a gente ultrapasse as dificuldades para fazer um bom jogo e ganhar a partida.

 

 

 


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