Eduardo Barros critica VAR na partida: “Esses lances não podem passar”

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Após a derrota para o Botafogo, o assistente técnico, Eduardo Barro concedeu entrevista coletiva no Maracanã. Ele participou no lugar de Diniz, que foi expulso durante a partida e não pôde falar. Eduardo fez bastantes criticas ao VAR da partida após pergunta do nosso repórter Felipe Fera.

“Muitas das decisões em clássicos como esse, elas passam pela percepção dos jogadores. A partida escapou da mão da arbitragem muito cedo. O nosso treinador foi advertido com cartão amarelo em um lance que não fazia sentido. O adversário amarrou o jogo com o numero excessivo de faltas. Num jogo que tinha elementos para ser um jogo melhor jogador. Nos vimos um jogos de 25 faltas, de lances capitais que arbitragem. Vocês vão ver mais de uma agressão do Tchê Tchê no Samuel Xavier. Num clássico, vocês sabem a importância, sendo o primeiro jogo com VAR, esses lances não podem passar.” – Disse Eduardo

Eduardo Barro na coletiva depois do jogo
FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Outro assunto que também foi muito falado foi a questão do Calegari ter batido o pênalti durante a partida.

“Após todas as sessões de treinamento, praticamente todos os dias vários jogadores batem cobranças de pênaltis. O Calegari é um desses jogadores. Vocês sabem que temos um batedor principal, mas em uma decisão de campo, acabou não batendo o batedor principal. Temos também outra possibilidade, outro jogador, ele não bateu. Nessa decisão circunstancial, quem acabou sendo o batedor foi o Calegari, como todos vocês viram.” – Explicou Eduardo

“Não tem explicação (para o Ganso não ter cobrado) neste momento. Vamos ter que discutir esta questão com a cabeça mais fria, após digerirmos este resultado que, infelizmente, não nos favoreceu, para após isto termos mais clareza deste cenário que foi determinante no clássico.” – Completou Eduardo

Segue outras repostas do assistente técnico de Fernando Diniz

“Provavelmente eu vou ser repetitivo na resposta. Nessa parte eu posso pular e me ater às questões mais táticas do jogo. Se o pênalti foi determinante para o resultado, possivelmente se saímos vencendo o jogo, o jogo poderia se desenhar mais favorável para nós. Acho que temos que ampliar o debate e entender tudo que aconteceu no jogo. Foi um jogo muito amarrado. Se vocês notarem a quantidade de faltas da equipe adversária, foi uma quantidade muito acima da média. Mesmo tendo perdido a penalidade, criamos algumas oportunidades. Inclusive, mais uma situação que poderia ser chegada no VAR, uma vez que a arbitragem no campo não percebeu mais uma situação de penalidade a nosso favor, isso poderia ter outro resultado para o clássico.”

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“Sobre o clima, perder nunca é bom. Qual é o clima que predomina após um resultado adverso? Cabe a nós reverter essa situação o mais rápido possível. Quinta-feira já é uma grande oportunidade para isto.”

“A substituição aconteceu no intuito de gerar alteração no plano tático, para que a nossa equipe conseguisse ao menos um gol de empate. O guga é um jogador muito versátil, nos terminamos com o André de zagueiro, Martinelli de lateral esquerdo. Quem acompanha o trabalho do Diniz sabe que essas alterações são frequentes e muitas vezes trazem beneficio pra equipe, como hoje poderia ter trazido se na parte final houvesse o pênalti ao nosso favor.”

“O calegari vai precisar, apesar da pouca idade, maturidade para lidar com essa criticas e sair o quanto antes desse momento de infelicidade que ele passou hoje.”

“Desde o inicio,a gente tem feito mudanças significativas nos times que iniciam as partidas. Hoje por conta do clássico, a gente vinha trazendo jogadores muito jovens, como o Arthur e o João Neto. Pelo motivo de não poder levar todo mundo, optamos por alguns nomes que iniciaram a ultima partida, como o Jorge, VItor Mendes e Marrony.”

“O Yago Felipe foi parte da solução na reta final do brasileiro. Ele teve a oportunidade de iniciar a partida contra o Avaí e desde então termina os sete jogos finais do brasileiro como titular. O yago é um jogador de meio-campo e o Keno atacante. Com o yago nos temos alguns movimentos mais de aproximação para gerar volume. O Keno atua mais no ultimo terço e é um jogador para criar mais situação de finalização.”

“Todos os jogadores, relacionados a forma física, ainda estão em ritmo de pré temporada. E esse é um dos motivos da gente ter feito rodízios da equipe que inicia os jogos nessa etapa inicial. Todos os novos reforços que chegaram são de ótimo nível técnico, tático, fisico e mental. Existe a adaptação ao esquema de jogo. É um sistema muito diferente e isso demanda tempo.”


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