Diniz lamenta empate, mas garante que o caminho é seguir treinando: “O que precisamos para melhorar é treinar mais”

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Na noite de quarta-feira, o Fluminense foi à Belo Horizonte tentar buscar mais três pontos no Brasileirão. No entanto, embora tenha jogado com um a mais por cerca de 80 minutos, o time não conseguiu furar a defesa do América e voltou para casa com apenas um. Na coletiva após a partida, Fernando Diniz lamentou as falhas ao comentar o empate fora de casa.

Entrevista coletiva de Fernando Diniz após o empate contra o América MG
Fernando Diniz na coletiva. Foto: Marcelo Gonçalves/FFC

Pela inferioridade numérica, Vagner Mancini desceu as linhas de marcação para que não sofressem gols na pressão que ele previa sofrer. No entanto, o que se viu no Independência foi um Fluminense com dificuldades de criar perigo ao gol atleticano. Fernando Diniz foi bastante abordado sobre esta fragilidade:

“Quando se joga com um time com um jogador a menos, não necessariamente fica mais fácil fazer gol por conta das linhas muito baixas. Foi a primeira vez que enfrentamos esse cenário, com nove jogadores marcando em linha muito baixa. Tínhamos que ter circulado a bola mais rápido, ter dado profundidade, que é uma coisa que a gente tinha… Ter tido mais interesse em finalizar mais rápido a jogada. Não é um dos cenários mais fáceis.”

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Continuou explicando que apesar disso, o time não podia ter sofrido os contra-ataques que sofreu, pois eram evitáveis. Ele entende que é um cenário difícil para qualquer equipe, mas garantiu que com mais tempo de treino podem evoluir neste aspecto e discordou que a situação tenha sido parecida com a do Unión Santa Fé, na Sul-Americana:

“O jogo coletivo se torna muito importante porque são muitos detalhes, técnicos e táticos, que precisam estar alinhados e treinados pra ter mais facilidade de furar essa defesa. O jogo não foi parecido com o da Argentina, lá não tivemos esse ímpeto, não conseguimos acelerar o jogo e eles não marcaram em linhas tão baixas. Lá no jogamos mal com a bola no pé.”

“Hoje foi diferente. O américa teve que se retrair e ficou muita gente na linha da bola em um espaço muito curto e a gente não conseguiu furar. É questão de treino, de ajuste, de jogadores ganharem mais confiança pra fazerem determinado tipo de jogada e termos mais sucesso”, concluiu.

Foto: Marcelo Gonçalves/FFC

Falou ainda que não acha que há falta de liderança em campo e reforçou a importância do treinamento para resolver a situação:

“Não acho que falte isso, acho que falta treino. O que mais precisa para jogarmos melhor da próxima vez é treinar situações como essa, pois era outro cenário. Embora a gente treine muito, o cenário do jogo de hoje não era esse. O tipo de marcação que sofremos hoje não era o que esperávamos que eles fossem fazer, pois não é característica do times. Estudamos o comportamento deles e nunca vimos jogarem dessa forma. O jogo acabou sendo um tipo de treinamento e agora vamos melhorar isso. Já treinaríamos isso, mas não tivemos tempo.”

Caio Paulista em ação pelo Fluminense contra o América MG
Foto: Marcelo Gonçalves/FFC

Comentou ainda sobre a atuação de Caio Paulista, ontem na lateral esquerda, e a entrada de Nonato no segundo tempo:

“Nonato entrou bem. Ele é um jogador que eu gosto, já tentei levá-lo para outros times em que trabalhei. Está sempre na minha cabeça para poder jogar, como o Martinelli, fez uma grande partida contra o Oriente Petrolero. Muito bom ele ter entrado bem, dá confiança. O jogo não favoreceu muito o Caio. Por conta das linhas baixas, ele não pode usar tanto a velocidade e atacar os espaços. Acho que ele cumpriu bem a função e fez uma boa partida.”

Nos minutos finais da partida, Ganso deu uma bronca forte em John Kennedy e o momento foi capturado na transmissão. O treinador tricolor afirmou que foi apenas uma cobrança de jogo e que o assunto não se estendeu. O próximo compromisso do Fluminense é no domingo (19), contra o Avaí, no Maracanã.

 


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