Diniz fala como pode usar o Marcelo e revela que esperava um Flamengo diferente: “A escalação foi uma surpresa para nós”

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O Fluminense do Diniz mantém o bom futebol apresentado na última temporada. Depois de superar as expectativa, ser semifinalista da Copa do Brasil e 3º colocado do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Tricolor conquistou a Taça Guanabara em cima do Flamengo, na última quarta-feira (8).

O treinador foi ao Seleção Sportv nesta quinta-feira (9) e concedeu uma entrevista aos participantes do programa. Diniz falou sobre o clássico contra o Rubro-negro, que fez o Tricolor sair campeão. Ele foi sincero ao falar que ficou surpreso com o time que o rival mandou à campo e que teve que estudar outro jogo para entender como precisariam jogar.

“A escalação foi uma surpresa para nós. Único jogo que tinham feito com três zagueiros foi contra o Botafogo. Eles treinaram, mas não em cima disso. Tentei ajustar o time na preleção. Ontem à tarde fiquei sabendo da possibilidade. Não tem muito remédio, todos os times sempre a escalação é vazada, porque é muito difícil ter controle sobre isso. A gente achou que poderia, dependendo da fonte tem uma capacidade de acerto grande”, contou Diniz.

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“Pegamos o jogo contra o Botafogo, demos uma olhada, jogou com garoto da base do lado esquerdo. O que mudou foi a intensidade da marcação, a maneira como estavam os jogadores. Até pela primeira confusão que teve, atitude do Gabigol, Gerson, optaram por um time com mais saúde, descansado. Não achei que jogamos mal, mas eles estiveram mais inteiros. O plano do Flamengo deu mais certo do que o Fluminense. No intervalo com as mudanças, conseguimos dominar o jogo e vencer com justiça”, completou Diniz.

Diniz fala como pode usar o Marcelo e revela que esperava um Flamengo diferente: “A escalação foi uma surpresa para nós”
Mailson Santana/FFC

O treinador ainda falou sobre a vinda do Marcelo. Diniz não escondeu a felicidade de contar um jogador tão talentoso e explicou como pode usar ele nos jogos.

“O Marcelo é um dos jogadores que eu mais gostei de ver jogar nos últimos 15 anos. É uma alegria muito grande poder contar com ele, conversei bastante com ele. Porque se ele está vindo com o interesse que mostrou, a chance de dar certo é muito grande. Tem qualidades que eu admiro no mais alto nível e vamos ajudá-lo ao máximo para ele chegar na melhor forma. E ele vai ajudar o time. A torcida, ao saber que ele viria, criou um momento positivo que acaba refletindo no ambiente de trabalho, disse Marcelo.

“A gente não joga num sistema habitual e o Samuel às vezes está no meio. O sistema é bastante móvel para poder aproveitar ele tanto como lateral, volante, segundo volante, meia… Muita gente fala dele como meia avançado e talvez seja a pior posição para ele porque o meia avançado acaba pegando a bola de costas quase que o tempo todo. Ele é extremamente lúcido e jogou de frente para o jogo a vida inteira. Muito provavelmente ele vai jogar de frente para o jogo. A posição a gente vai definir com o tempo e a participação dele também”, adicionou Marcelo.

O comandante também falou sobre o autor do gol do título, Gabriel Pirani. Os dois trabalharam juntos no Santos e o técnico conta que via potencial no garoto, por isso sempre foi o que mais cobrou, mas também o que mais deu carinho ao atleta.

“Minha rotina é conversar muito com os jogadores. O Pirani no Santos era o jogador que eu mais cobrava e mais dava carinho ao mesmo tempo. Ele devia ficar muito chateado comigo. Tem jogador que tem um potencial enorme, mas não consegue desabrochar sozinho. Como em toda profissão a gente tem medo de colocar para fora”, comentou Diniz.


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