Diniz critica pênalti marcado a favor do Grêmio e atuação do time: “Jogamos abaixo”

O Fluminense encerrou a participação no Brasileiro com uma derrota para o Grêmio por 3 a 2, no Maracanã. Com isso, a equipe terminou o campeonato na 7ª posição. Na coletiva, Fernando Diniz admitiu que o time não jogou bem e reclamou de pênalti para o Grêmio.

“No primeiro tempo, jogamos abaixo. A equipe se dedicou pouco, principalmente na marcação. Time lento para circular os passes A gente melhorou um pouco na metade do segundo tempo, fizemos um gol e poderíamos ter feito outro. Depois cometemos dois erros que não somos acostumados a cometer. Duas bolas fáceis, a bola que entrou no Suárez tínhamos quatro jogadores perto da bola. Conseguimos tomar o gol. No segundo gol também, tivemos chances de consertar e não consertamos. O terceiro foi um pênalti totalmente inexistente”, falou Diniz.

O treinador falou também um pouco sobre a possibilidade de conquistar o Mundial. Ainda elogiou a torcida pela festa que fez nesta partida e no ano.

“Temos que acreditar sempre na possibilidade. Vamos enfrentar os melhores times do mundo. Vamos procurar entregar o máximo para fazer grandes jogos e uma grande competição. Estamos vivendo com muita intensidade a possibilidade do Mundial. Temos que agradecer muito o que a torcida fez pela gente este ano. Melhor coisa do jogo foi a torcida. Compareceu em um número bom e incentivo o time até o final. A torcida pode ter certeza que  fez muito a diferença. A gente agradece de todo o coração. Vamos procurar nesse Mundial entregar o máximo do nosso esforço e alma para que tudo ocorra de maneira positiva”, disse Diniz.

Diniz definiu qual será os jogadores que vão participar do Mundial e precisou deixar de fora Lelê e Leo Fernández, pois podem apenas 23 jogadores, sendo obrigado levar três goleiros. Na coletiva, ele explicou a decisão.

“Sempre muito difícil fazer a lista. Tanto o Lelê como o Leo mereciam. Mas infelizmente só pode levar 23 e 20 de linha. Ponderamos muitas coisas. As possibilidades dos jogos, tudo que aconteceu. Procuramos agir com o máximo de justiça. Se tivéssemos escolhido os outros dois também estaria justo. Mais justo mesmo era não precisar tirar ninguém dessa viagem”, comentou Diniz.