Diniz crítica atuação da equipe na primeira etapa:”O time não existiu”

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O Fluminense foi derrotado pelo Flamengo neste sábado por 2 a 0 pela partida de ida da semifinal do Campeonato Carioca. Após a partida, Fernando Diniz criticou a atuação da equipe na primeira etapa.

“O que mudou foi a postura do time. O time que não existiu no primeiro tempo. Se fosse só por conta da marcação, o time teria trocado passes com mais velocidade, criado mais chances. Mas a gente não criou e a gente não marcou. É sempre essa coisa fácil, e o futebol não é fácil assim. Não é porque jogou o Renato Augusto e o Ganso. A gente errou uma enormidade de passes, saiu jogando mal, escolheu mal se saia jogando curto ou longo. O time não existiu por conta de um todo, não é por causa dessa coisa fácil. Se quiserem achar isso podem achar” — Disse Diniz

“O time no segundo tempo teve outra postura, mais volume, foi mais agressivo. Por isso que melhorou, não foi por conta da escalação. Eu sempre prefiro apostas naquilo que é mais correto para o time. A gente perdeu um pouco mais de marcação, mas ia ganhar mais qualidade, imposição técnica, o que não aconteceu. Até com um a menos a gente jogou melhor do que no primeiro tempo” – concluiu.

Diniz também comentou sobre a utilização de Renato Augusto titular, junto com PH Ganso.

“Pela análise do jogo, respondendo sua pergunta, obviamente quando um time joga um primeiro tempo tão mal como jogamos, o responsável é o treinador, não adianta atribuir a outros fatores. Mas essa explicação que o torcedor quer saber… Se o time jogasse mal, naturalmente iam dizer que era por causa do Renato Augusto, mas não tem absolutamente nada a ver. Se fosse por isso… o time melhorou no segundo tempo, não melhorou? Só porque saiu o Ganso? Mas entrou o Lima, que é outro meia, não é volante – disse o treinador na coletiva de imprensa após a partida.” — Completou o treinador

FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Confira outras respostas de Fernando Diniz:

Jejum nos clássicos

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– É uma marca que incomoda todo mundo, uma marca negativa, a gente está tentando sair dela. Os clássicos que a gente não ganhou a maioria a gente mereceu não ganhar mesmo. A gente tem jogado mal a maioria dos clássicos, por isso não conseguimos vencer. A gente tem que jogar bem, marcar bem para aumentar nossa chance de vencer.

Mudanças para a volta e a ausência de André

– Não passa ainda nada pela minha cabeça sobre o jogo do próximo sábado, vamos dar uma olhada. EM relação ao André, ele faz falta pela qualidade que tem. É um dos melhores jogadores do futebol brasileiro não só da posição dele. Mesma coisa se o Arias não jogar. Se o Arias não jogar, a tendência é ele fazer falta, como a tendência é o André fazer falta. A partida muito abaixo que a gente fez hoje não tem só a ver com o André. Pode ter um pouco a ver com o André, mas em muito mais a ver com aquilo que a gente produziu coletivamente e o que a gente deixou de produzir. Eu sou o maior responsável por isso.

Mudança no intervalo

– É difícil falar o que aconteceu no intervalo, a gente fez de tudo para voltar a ser o melhor Fluminense que a gente pode ser, que não era o que jogou o primeiro tempo. Não adianta vender essa coisa fácil para a torcida que é porque jogou Renato Augusto e Ganso, porque não é isso. Escutei até recentemente que o André não pode ir para zaga porque ele é volante, sendo que no ano passado a gente ganhou um monte de jogo com o André na zaga. A gente sabia o que estava ocorrendo, a gente não jogou mal por conta de jogar Renato Augusto e Ganso. A gente poderia ter marcado mal com os dois, ok. Mas agente deveria ter jogado muito melhor, porque são dois caras de extrema qualidade. A postura do time como um todo que foi muito abaixo no primeiro tempo. E o Flamengo, por outro lado, jogou muito bem, soube pressionar, ter transição rápida, time está bem treinado. Vitória foi mais do que justa. Temos que colocar a cabeça no lugar e corrigir muita coisa.

Protestos da torcida

– A torcida está no direito, eu respeito toda manifestação do torcedor. A gente já foi aplaudido inúmeras vezes. Hoje eles acharam que tinha que gritar do jeito que gritaram, hostilizar. Está tudo certo, não tem que comentar sobre torcida. Tem que entregar um jogo de maior qualidade.

Por que não colocou John Kennedy?

– Não era um jogo para entrar o John Kennedy, a gente estava muito mais numa postura para não tomar o segundo gol do que fazer o primeiro. Se não tivesse o jogo da volta, eu teria colocado o John Kennedy com certeza. As chances maiores deles era em chutes de fora da área e bola aérea, então a tentativa do Lelê foi numa tentativa de tirar um pouco daquilo que acabou sendo o gol do Flamengo. A gente precisava de um jogador para marcar. A informação que eu tinha é que o Felipe também estava meio pedindo para sair, se não eu nem colocava ninguém. Se ninguém pede para sair, eu não teria nem mudado até o final da partida. Na minha opinião não era um jogo para entrar o John. Era capaz de ele tentar levar o time para frente sozinho, por causa do ímpeto que ele tem, e o time ficar mais espaçado.

Como mudar a postura em uma semana?

– Não é mudar a postura do time em uma semana, o time tem condição de fazer muito melhor. Não fez em um pedaço do segundo tempo, também não foi o segundo tempo inteiro. A gente voltou com uma postura bem diferente do primeiro tempo e começou a criar, a envolver, a chegar. O jogo ficou mais equilibrado. Em determinado momento, a gente ficou até melhor, em um período curto. Com a expulsão, foi tudo por água abaixo. A gente tinha que tentar segurar o resultado. Obviamente se houvesse uma chance de marcar, a gente marcaria. Mas a principal questão ali era não deixar o Flamengo fazer o segundo gol. O resultado do jogo foi muito merecido.

Saída de bola

– A estratégia do jogo era usar mais bola longa desde o início. A entrada do Lelê, uma das coisas que foram avisadas foi para usar bola mais longa e usar o Lelê, para não ficar saindo toda hora com bola curta, embora a gente tenha esse recurso. Mas os jogadores acabaram optando por jogar mais curto do que longo quando a melhor alternativa naquele momento era sair com bolas mais longas.

Número alto de expulsões

– É difícil jogar com um jogador a menos, embora a gente saiba bem fazer isso. O jogo do Botafogo, só para pegar esse recorte, foi um jogo em que a expulsão foi muito determinante para o resultado final. A gente tinha empatado, o normal era a gente crescer e ter mais chance de fazer o terceiro gol que o Botafogo. Com a expulsão do André e logo na sequência já foi o pênalti, a gente acabou sofrendo o terceiro gol. Hoje também, no nosso melhor momento do jogo, o Thiago foi expulso, e a nossa chance de poder empatar e poder virar ficou muito dificultada. Em relação ao que fazer, a gente não é um time muito faltoso. Não sei por que tivemos tantos jogadores expulsos. É algo que podemos estudar melhor para evitar essas expulsões, mas não sabia te responder agora. É um número exagerado de cartões vermelhos.


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4 thoughts on “Diniz crítica atuação da equipe na primeira etapa:”O time não existiu”

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    O erro não foi do time, o erro foi na escalação e Diniz arrogante não assume. Não atoa se desgasta tanto com as torcidas por onde passa.

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