ACABOU-SE O QUE ERA DOCE (MARIO NETO)

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ACABOU-SE O QUE ERA DOCE? (MARIO NETO)

Tenho visto muitos comentários de que o ano do nosso Tricolor futebolisticamente e na parte financeira acabou, depois da probabilíssima eliminação não só da Libertadores como também agora na Copa Sul americana. Ninguém em sã consciência pode acreditar num milagre na próxima rodada que limpe a nossa barra. Em suma, acabou-se o que era doce. Financeiramente, com as eliminações das taças internacionais o planejamento foi para a cucuia, é verdade. Se fôssemos adiante nessas competições faturaríamos mais, o que ajudaria a nossa parte financeira, aliviaria por exemplo a nossa folha salarial ou talvez dificultasse mais uma venda, poderíamos fazer mis exigências com quem tivesse interesse nos nossos jogadores. Mas não aconteceu. Não adianta agora chorar o leite derramado. Resta-nos torcer para que sigamos em frente na Copa do Brasil, cuja grana é de muito respeito.
Quanto à parte técnica, não nos abalará muito. Pagamos o preço da nossa situação, que sabemos de cor e salteado, menos os radicais que “sonharam” que poderíamos ganhar tudo de cabo a rabo. Não é assim que a banda toca. Teoricamente vencemos o único campeonato disponível para o nosso momento, o ESTADUAL do Rio, e mesmo assim com sofrimento além da conta. Enganaram-se feio os que pensavam que nossas classificações, primeiramente na Libertadores e agora na Sul americana, eram favas contadas, que éramos os grandes favoritos que sem adversários à altura. Ser favorito, em tese e no papel, não significa muita coisa. Poderia sim dar uma boa vantagem se estivéssemos “comendo a bola”, jogando demais, o que até agora é piada de mau gosto. Em suma, não merecíamos seguir em frente nestas competições por tudo o que apresentamos. E tem mais: não temos elenco suficiente para disputar em mais de duas frentes.
Sei que vou desagradar muitos tricolores, mas não faz mal. Talvez tenha sido “melhor” estas eliminações para o nosso futuro. Não custa lembrar, por exemplo, que nossas ótimas classificações em 2020 e 2021 foram obtidas depois que saímos das Copas, ficando com uma frente só que era o Campeonato Brasileiro. Falando nisso, espero que passemos longe da zona do rebaixamento. Já disse várias vezes que isso tira meu sono desde a primeira rodada. Penso de cara em conseguir os 45 pontos que, teoricamente, são os necessários para mandar às favas a segundona. Depois, quem sabe, uma classificação entre os dez primeiros. Só vou pensar ou sonhar lá pelo meio do returno, em uma nova participação na Libertadores.
Hoje temos uma parada duríssima pela frente: o Fortaleza fora de casa e na última colocação, o que representa perigo a vista. Não acredito que eles poupem jogadores visando o jogo na quarta-feira pela Libertadores da América. Fernando Diniz ainda não deu os titulares que entrarão em campo. E nem poderia porque dependerá da reação de cada jogador. Afinal de contas o Fluminense jogou na quinta feira na Argentina com tudo isso. Espero que o nosso técnico não abuse das substituições erradas, como vimos contra os argentinos.
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