A VOZ DAS ARQUIBANCADAS – “A camisa mais pesada do Brasil” – por Rodrigo Salgado

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E começa o ano de 2020…

O torcedor tricolor, que tanto sofre com más gestões, já começa o ano com uma trágica eliminação na copa Sul-americana, para um time desconhecido, em duas partidas pífias, e já pensa na dor de cabeça que terá pela frente. Fazer contas e mais contas pois tudo levava a crer que o ano seria mais um daqueles em que a fuga do rebaixamento seria a grande emoção. Ou seja, mais um ano encaminhava-se para mais ser, mais uma vez, decepcionante.

Daí veio o estadual. Uma final contra o clube da mídia deu um pouco de esperança para a mais bonita torcida do mundo. Não era nada demais pensar em um ano sem sustos no Campeonato Brasileiro.

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Na sequência, mais uma pancada: mais uma eliminação decepcionante, agora na Copa do Brasil. E o pior, mais uma vez com um time irreconhecível, se arrastando em campo. Mais uma atuação pífia e o #ForaOdair ecoou com mais força nas redes tricolores.

Soma-se a isso, perdas de jogadores importantes (Gilberto, Evanílson e Dodi), um deslumbre de incapacidade de gestão de um presidente que, em sua campanha, prometeu não vender jogadores “a preço de banana” e que, apesar de da campanha regular no Brasileiro, a torcida não conseguia enxergar a “luz no fim do túnel”. Mais uma vez, Mário bancou o treinador.

Eis que o contestadíssimo Odair, fazendo uma campanha surpreendente (terminou o turno no G4), decide largar o barco (por uma proposta bem difícil de recusar, diga-se de passagem) mesmo tendo o presidente bancado sua permanência, após eliminações vergonhosas e campanhas intensas da torcida para sua saída. Mais uma vez, preocupação para os torcedores. O fato de não ter sido pensado num substituto imediato, levou calafrios aos torcedores. Afinal, o que estava em jogo era uma vaga na Libertadores…

Marcão assume a beirada do campo e o início é desolador. Um time fraquíssimo e sem consistência tática alguma faz com que os resultados sejam péssimos… Empate com o Vasco – o time vencia, e jogava até melhor que o adversário, quando recuou inexplicavelmente -, derrota contra o Atlético-GO, pro São Paulo. A virada sobre o Flamengo lavou a alma de muitos, mas foi muito mais na raça, no peso da camisa, do que na parte técnica/tática. e aí, veio a triste goleada para o Corinthians. E o treinador ali, inabalável.

Mas…

É o Fluminense, amigo. Clube de tantas glórias, tantas histórias, com a camisa mais pesada do Brasil e berço do futebol brasileiro.

Na sequência, o time melhora, temos o melhor centroavante dos Brasil (dos últimos tempos), a melhor base do MUNDO e os moleques de xerém, como sempre, dão conta do recado. Marcão promove alterações no meio, define Martineli e Yago como seus volantes, centraliza o Nene, coloca o Luiz Henrique aberto e o Fred em fase iluminada, fazendo de tudo. Até Egídio que vinha mal se reencontrou com as boas atuações. Nossa dupla de zaga é Nino e Luccas Claro, com Marcos Felipe no gol (batemos o recorde de tempo sem levar gols no Brasileirão). E a torcida voltou a sorrir.

Classificados para a Libertadores, campeonato onde somos donos da MAIOR e MAIS BONITA festa já vista no planeta, estamos todos prontíssimos para repetir o feito de 2008, dando lugar ao final feliz que a torcida tanto espera.

Que venha a próxima temporada, que os erros dessa se tornem um gigantesco aprendizado, que os dirigentes que lá estão tenham dimensão que o Fluminense é ENORME e seu maior patrimônio é a torcida tricolor.

Saudações tricolores.


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