15/09/2025
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Oposição quer alterar o Estatuto e se movimenta para angariar apoiadores

Pedro Rangel
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Capitaneados por Marcelo Souto, pré-candidato nas últimas eleições (não conseguiu reunir as 200 assinaturas necessárias para a formação da chapa), um grupo de opositores tricolores está engajado num movimento para alteração do Estatuto do clube, onde, dentre as principais mudanças, estão a implementação do voto on-line; a unificação dos direitos dos sócios (proprietário, contribuinte e futebol) para que possam votar e serem votados; transmissão ao vivo, pela internet, das reuniões dos Conselhos; publicação das atas das reuniões dos conselhos.

O movimento, denominado, “Somos todos iguais” quer reunir as assinaturas necessárias, dos associados, para entregar um pedido para a convocação de uma nova AGE – Assembléia Geral Extraordinária – ao Conselho Deliberativo. São necessárias, ao menos, assinaturas de 20% dos associados para que o pleito seja levado adiante. Uma vez reunidas as assinaturas o presidente do clube e do CDEL tem 30 dias para convocarem a Assembleia. Após, todos aqueles associados, com direito a voto, vão às urnas optar pela alteração, ou não, do estatuto – algo muito parecido com o que ocorreu na antecipação das eleições, promovidas ainda na gestão Pedro Abad.

Hoje, os sócios-futebol tem direito a voto (depende do tempo de associação e adimplência), mas não podem ser votados. Em relação aos votos on-line, essa também é uma das promessas de campanha do atual presidente Mário Bittencourt que, em entrevista no final de 2019, garantiu que haverá voto on-line nas eleições 2022.

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Souto já deixou claro que, dentre seus objetivos, estão a extinção dos departamentos olímpicos e social, fazendo com que o Fluminense se transforme em um clube exclusivamente de futebol – a exemplo do que fizeram Grêmio e Athletico.

ST


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