XÔ COINCIDÊNCIA (MARIO NETO)

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XÔ COINCIDÊNCIA  (MARIO NETO)

Voltemos num instante à semana passada, quando o Fluminense derrotou bem o Penãrol, no Uruguai, sem jogar nada demais, e que de qualquer maneira  deixou seus  torcedores na esperança de que a má fase tinha já tinha terminado, e que veríamos um novo Flu contra o São Paulo.  Enfim, que tivéssemos uma atuação mais ou menos parecida (volto a dizer,  não jogamos nada demais, mas deu para o gasto) com a que tivemos lá no Uruguai. Ledo engano. Jogamos muito mal, perdemos nos “finalmente”e continuamos entre os quatro últimos no Brasileirão por mais uma rodada. As coisas se repetem nesta semana: vencemos o Penãrol no Mario Filho e passamos para as quartas de final, provavelmente para enfrentar o Corinthians. A diferença marcante desta vez é que a atuação foi convincente até os vinte minutos do segundo tempo do, contra um time uruguaio que lutou do principio ao fim (não custa lembrar que este mesmo Penãrol não perdeu para o “poderoso” Flamengo, na Libertadores da América: ganhou aqui no Brasil e empatou no  Estádio Centenário).

Aqui no Mario Filho anteontem, pela primeira vez desde que o Fernando Diniz assumiu o time, o Fluminense não teve mais  posse de bola que o adversário, 47% contra 53% dos uruguaios. Talvez seja exagero da minha parte, mas vi o esquema B que venho cobrando sistematicamente  do Fernando Diniz , ou seja, apelar para o chutão quando foi necessário. Agora o time realizou troca de passes PRODUTIVA, bem diferente daquelas que já estavam me levando à loucura, nestes setenta minutos de muito bom futebol.

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Os defensores da posse de bola em qualquer circunstância, como meu querido irmão, argumentam que o time vinha jogando na base do chutão há muito tempo, notadamente nos três últimos anos e que isso mudou, que agora o Fluminense joga futebol. Concordo em parte, mas acho que em certos momentos, principalmente no que tange às trocas de bola com o goleiro, o Fluminense pode jogar sem me matar do coração. Outra coisa importantíssima: os adversários já sabem a maneira do Tricolor jogar, ou seja, quando o adversário pressiona, abre o seu sistema defensivo. Não tem sido mais assim.

Por que intitulei esse artigo de XÔ COINCIDÊNCIA? Por uma simples razão. Ganhamos bem do Penãrol e sábado pegamos o Internacional, aqui no Mario Filho. Tomara que deixemos a irregularidade assombrosa que nos atinge e façamos uma grande partida depois de amanhã. E que não se repita o que aconteceu contra o São Paulo, ou seja, uma queda vertiginosa na atuação do time. Outra pancada como a do sábado passado certamente refletirá na galera. Não, nos esqueçamos de que atualmente a situação do Fluminense lembra e muito a de 2009. Finalizando, não custa também lembrar que o Internacional fora de casa, até agora, não assusta. Quero ter um fim de semana diferente!


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5 thoughts on “XÔ COINCIDÊNCIA (MARIO NETO)

  • 01/08/2019 em 20:04
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    ACHO QUE MTOS PERCEBERAM QUE O SISTIMA OFENSIVO DO FLU FICOU MAIS PERIGOSO PARA O ADVERSÁRIO, FICOU CLARO PRA MIM QUANDO O FLU ATACAVA ERA MAIS INCISIVO, FERNANDO DINIZ FEZ AJUSTES COM UM FUTEBOL MAIS AGUDO, ELE MESMO DISSE ISTO EM ENTREVISTA QUE O JOGO DO FLU TEM MAIS VERTICALIDADE. O QUE ME PREOCUPA NÃO MUITO, MAS PREOCUPA É A DEFESA . S.T.

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  • 05/08/2019 em 12:32
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    Não acredito no chutão, e sim no passe longo, apertou busca o lançamento tentando encontrar um companheiro em melhores condições de jogo.

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