VAR polêmico, gols contra e outras curiosidades – Flu repete 2020 na vitória de 2021 e se torna um dos “piores visitantes”

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O Fluminense voltou a vencer na baixada e, coincidentemente ou não, com uma ajudinha do rival paranaense. Enquanto em agosto de 2020, o tricolor bateu os donos da casa com um gol contra de Aguilar, neste domingo Zé Ivaldo foi quem empurrou a bola para dentro das próprias redes. E as coincidências não param por aí. Também houve lance polêmico com o VAR e, mais uma vez, o comentarista da Rede Globo, Sandro Meira Ricci, apontou erros na interpretação dos lances. Além disso, nas duas ocasiões, o Flu acabou ultrapassando o próprio Athlético-PR na tabela da competição. Vamos às curiosidades:

No jogo do ano passado, o Flu conhecia naquele momento sua primeira vitória como visitante no Brasileirão daquela temporada – ainda era a quinta rodada da competição – e subia oito posições na tabela alcançando a sexta colocação, com sete pontos conquistados, ultrapassando os donos da casa. Naquele jogo, o Flu marcou duas vezes – com Luccas Claro e Michel Araújo -, mas ambos foram anulados pela arbitragem com a ajuda do VAR. E, com erros de novo.

Se nesse jogo o erro se deu pela anulação do pênalti em John Kennedy, por um impedimento inexistente, no outro jogo o que foi anulado foi o gol de Luccas Claro, que aproveitou o rebote do goleiro Santos e marcou. Mas o árbitro de vídeo anulou porque enxergou falta de Digão na origem do lance. Para Ricci, não houve falta e considerou o contato como sendo “de jogo” e avaliou que a velocidade da repetição do vídeo seria outra questão equivocada da equipe de arbitragem:

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– Para mim, gol legal. O Digão sobe e o braço é de referência. Eu não marcaria falta. O VAR não deveria ter chamado o árbitro, que passou dois minutos analisando o lance em câmera lenta, enquanto o protocolo prevê que para lances de interpretação como este, ele deve analisar a imagem em velocidade normal, para entender se o contato é de jogo ou faltoso. Para mim, contato de jogo. Gol legal que não deveria ter sido anulado.

Já no jogo desta temporada, Ricci comentou:

– Se é mesma linha, o lance segue. Aqui a gente não consegue ver a azul, se a gente não consegue ver a azul, teoricamente a azul está embaixo da vermelha. Seria a mesma linha e o lance deveria seguir. Agora, por que ele deu impedimento, por essa imagem não fica claro. Pela imagem que foi mostrada, a gente não consegue perceber a diferença da linha azul para a vermelha. Por isso o áudio é importante, para a gente entender qual foi a comunicação entre o árbitro e o árbitro de vídeo. Não é perceptível pela transmissão.

E conclui:

– As linha foram traçadas. A questão é: por que a gente não consegue enxergar as linhas e parece que está na mesma linha? Era importante a gente ter acesso à elaboração e construção dessa linha durante o fato, durante o incidente, a gente poderia checar a linha fina sendo traçada pelo VAR. Depois que ele traça a linha fina e fornece para a transmissão, a linha já não sai tão fina. Isso estou falando por experiência própria, e aí dá essa impressão de que está na mesma linha. O interessante nesse momento era a CBF fornecer, por sua assessoria de comunicação, a transmissão dessa linha. Porque senão fica sem credibilidade a decisão que foi tomada no campo.

Para sorte do Flu os lances polêmicos acabaram por não interferir nos resultados dos jogos. Nas duas partidas, os gols contra foram suficientes para o tricolor voltar para casa com os três pontos na bagagem.

Além disso, o tricolor se tornou, ao lado de Corinthians e Coritiba, os piores visitantes para o Athlético. O  Flu levou a melhor na casa dos adversários nos Brasileiros de 2001, 2006, 2008, 2014, 2015 e 2020, além da Copa do Brasil de 2007 – quando se sagrou campeão. Agora, o tricolor chega ao seu oitavo triunfo.

ST


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