UM NÃO É POUCO (MARIO NETO)

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UM NÃO É POUCO… (MARIO NETO)

Começamos logo mais no Mario Filho uma nova caminhada, desta feita na Copa do Brasil contra o Red Bull Bragantino, um adversário que mesmo desfalcado do seu melhor jogador, Claudinho, certamente será em tese um osso duríssimo de roer. Vem de uma grande vitória na estréia do Campeonato Brasileiro (3×0) contra a Chapecoense, jogando na casa deles. Por isso não concordo de jeito nenhum com aqueles tricolores mais exaltados, que consideram um resultado, uma vitória por um gol apenas, um mau negócio. É a tal história: um é pouco, dois é bom e três não é demais. Talvez as ótimas atuações contra o River Plate e o São Paulo no Morumbi tenha levado a alguns tricolores (aquela turma dos oitenta) este otimismo exacerbado.
O regulamento da Copa do Brasil mudou em relação ao gol fora de casa, que não é mais levado em conta, o que significa dizer que o importante é vencer em casa por meio gol que seja. Não se iludam, tudo nos leva a crer que todo cuidado será pouco logo mais. Depois de um Campeonato Paulista a meia bomba, o Bragantino melhorou de produção como mostrou em Santa Catarina. Quanto a nós, tomara que joguemos como vimos nestas duas partidas, River e São Paulo, desde o início da partida quebrando e sepultando definitivamente a rotina de até então de “aparecer” para jogar só nos quarenta e cinco minutos finais.
Como todos já sabem, o Roger Machado não contará com o Nino, que vem se tornando a cada partida um dos melhores zagueiros do futebol brasileiro, sem dúvida nenhuma. Passou a jogar o que sabe sem inventar. Outro desfalque é o Casares, que abrirá mais espaço para que o Paulo Henrique Ganso tenha mais oportunidades como reserva imediato do Nenê. Sobre o Nenê, perder pênalti não é nada de mais sério, quem não perdeu um que levante o dedo, porém a maneira como Nenê perdeu contra o São Paulo foi lamentável, não tem justificativa. Como é que um jogador com toda a sua experiência, 39 anos, deixou-se levar por aquela palhaçada, que afinal deu certo, da arbitragem e da zaga paulista? Estava praticamente na cara que ele iria perder o pênalti. Outra coisa: reclamar porque não teve o espaço necessário para correr até a marca penal também foi demais.
Até que enfim tivemos sorte em um sorteio na Libertadores da América. Depois de uma fase de grupo duríssima, quando fomos zebra para muitos “jornalistas”, desta vez nas oitavas de final pegamos na teoria um dos mais “acessíveis” adversários desta fase, o Cerro Porteño do Paraguai, que não vem passando por bons momentos no campeonato local e que também não sobrou na sua fase de grupos. Se seguirmos adiante teremos na fase seguinte o Barcelona do Equador, um dos melhores times desta fase ou o Velez Sarsfield da Argentina. Agora está tudo nas nossas mãos, não somos mais uma zebra. Temos sim que continuar a jogar os noventa minutos e não apenas quarenta e cinco como estava acontecendo, que quase nos tirou da competição, vide Junior Barranquilla.

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