Thiago Silva crê em reação do Flu através de trabalho coletivo: “O Thiago sozinho não pode fazer nada”

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Apresentado oficialmente no mês passado como reforço do Fluminense, o zagueiro Thiago Silva concedeu nesta sexta-feira (19) uma entrevista coletiva no CT Carlos Castilho. Thiago abordou sobre o momento vivido pelo Flu, expectativas para a estreia contra o Cuiabá, condicionamento físico, experiência de treinamento com Mano Menezes e condições de reação do grupo para recuperação no Campeonato Brasileiro.

Thiago Silva irá realizar sua estreia pelo Flu no aniversário do clube, contra o Cuiabá pelo Brasileirão – Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

P: Expectativas para reestréia

— O momento é difícil… complicado, não é fácil você chegar em um momento assim, principalmente vindo de uma pré-temporada, não tive a oportunidade de fazer nenhum amistoso antes de um jogo oficial. Estou muito ansioso por esse momento, mas com a experiência fico um pouco mais tranquilo. Procuro ficar mais tranquilo para que no jogo desenrole da maneira correta como o que eu fiz nos treinamentos, enfim, a confiança no grupo é muito grande. O grupo fez com que eu tivesse essa confiança de poder vir, embora o momento não seja o ideal, mas a gente vai procurar entrar para poder ajudar, principalmente ali na parte defensiva e em outros setores também para que a gente possa voltar a vencer. Não adianta a gente pensar em dois ou três times que estão lá na frente, tem que pensar no primeiro. Então, isso começa com uma vitória já no próximo jogo, claro que é respeitando o Cuiabá, que vai jogar nos seus domínios. Porém, o Fluminense vai procurar jogar com a cautela, claro, mas sempre em prol da vitória.

P: Momento do Fluminense

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— Eu acho que senti preparado sem sombra de dúvida, mas muito ansioso para poder voltar. É claro que eu não esperava que o momento fosse como está agora, mas eu vejo que para mudar isso só com muito trabalho, com muita conversa. Principalmente agora, nós tivemos dez dias de uma mini preparação. Depois disso começa o jogo a cada três dias, já não tem mais tempo para treinar, é só recuperar pro próximo jogo. Eu ainda tenho que me readaptar ao futebol brasileiro, com os campos principalmente, com as logísticas. Isso faz parte, eu já vim sabendo que isso iria acontecer. E juntamente com a Comissão Técnica, com o clube, a gente vai procurar tomar as precauções possíveis para que a gente de alguma forma evite algum tipo de lesão, para que a gente possa estar ajudando cada vez mais. A ansiedade é muito grande, mas com a experiência a gente consegue ficar um pouco mais calmo.

P: Reencontro com Mano Menezes

— Olha, primeiramente, o Mano é um cara muito inteligente, né? E é um cara que passa muita tranquilidade pra gente no dia a dia, isso faz com que a gente entre em campo com a confiança. Apesar do momento que a gente está atravessando, se a gente não tiver confiança do nosso treinador, dificilmente a gente consegue mudar as coisas e não teremos o entendimento daquilo que ele está passando pra gente. Então é um cara muito tranquilo nesse aspecto, é um cara que não passa a mão na cabeça, mas na hora que tem que cobrar ele cobra, e essa semana foi uma semana de muitas cobranças pra que a gente possa mudar alguns tipos de atitudes que a gente vinha tendo, pra que a gente não volte a cometer os mesmos erros dos outros jogos. O momento não é fácil, o momento não é simples, mas eu acho que se todos estiverem numa só união, num só pensamento, acho que a gente tem tudo pra sair dessa situação. Mas primeiro a gente tem que pensar no jogo do Cuiabá e consequentemente o jogo do Palmeiras e assim vai.

P: Provável sistema defensivo escolhido por Mano

— Obrigado aí pelas palavras. Então, ele vem montando (a equipe) durante a semana, ainda não tem um time ideal para o jogo de domingo. Acredito que amanhã ele vai decidir a melhor formação. Então, eu tô muito tranquilo porque eu sei daquilo que eu posso entregar para o time, que eu posso agregar, que eu posso ajudar. Os treinamentos têm sido muito favoráveis, para mim. Eu sou um cara que tem um entendimento muito rápido das coisas, embora não tivesse trabalho tão especificamente com o Diniz, porque sempre que ele fazia um trabalho específico, como eu tava fazendo uma pré-temporada, eu ia para o G3 e não participava dessa tarefa. Com o Mano, desde a chegada dele, mesmo não podendo jogar nos jogos anteriores, eu participava dos treinos e já conheço um pouco. É mais posicional o jogo, diferente do que a gente vinha fazendo. Isso não é fácil você mudar. Um trabalho que vinha de dois anos de uma maneira completamente diferente de todas as outras e você mudar já no jogo seguinte então a gente ainda está tendo algumas atitudes diferentes do que o Mano pensa mas pouco a pouco ele está colocando as coisas no seu devido lugar e a gente como já conhece vai passando para os atletas principalmente ali no defensivo para que a gente possa encontrar esse entrosamento o mais rápido possível. Passou muito tempo e a gente continua lá embaixo e o quanto antes a gente voltar a ganhar a confiança vai voltando e é melhor para a gente, então temos jogo domingo muito difícil porém é mais uma oportunidade que a gente tem.

P: Entrosamento e fuga do rebaixamento

— Então, é um momento difícil como eu falei, não é um momento simples, mas a gente sabe da responsabilidade. Eu não imaginava que a gente pudesse estar passando por esse momento, né, campeão da Libertadores, campeão da Recopa, com o futebol  dos melhores vistos assim, podemos dizer, no Brasil. E de uma hora para outra, às vezes as coisas não estavam andando da maneira com que ano passado andou. E a partir do momento que você não vence, a sua confiança vai se perdendo cada vez mais. Cada vez que a gente não vencia, a pressão vinha mais forte para que a gente pudesse voltar a jogar bem da forma que o Fluminense jogou. Só que com as derrotas, a confiança vai lá embaixo. Jogador sem confiança é muito difícil de você conseguir dar logo a resposta no jogo seguinte. A gente trabalha pra isso, a gente foca nisso, mas nem sempre é possível. E teve a mudança de comando, e agora tem que ter uma mudança de postura nossa também, porque é muito fácil você chegar aqui, trocar uma pessoa do que trocar 25, 26, 27 jogadores. Então isso é um alerta pra nós jogadores também, que a gente tem que olhar pra dentro e ver o que a gente está fazendo de errado. Eu agora, mais do que nunca, juntamente com eles, pretendo fazer isso, olhar primeiro pra mim pra depois cobrar os companheiros, e todos temos que fazer isso. Não adianta a gente olhar, ah, foi o Diniz, foi a comissão, não, fomos nós que colocamos o Fluminense na sua situação e só nós vamos tirar. Não adianta a gente olhar pra fora que ninguém vai ajudar a gente, ninguém vai te dar nada de presente. Se você não trabalhar, não for sério, não mudar sua postura dentro de campo, as coisas não mudam. Então só o trabalho e com o tempo a gente vai conseguir mudar. E esse tempo a gente não tem. Então basta a gente olhar um pouquinho pra dentro, ver o que errou pra que a gente não volte a errar.

P: Questão física

— Eu estou um pouco melhor, agora só a sequência do jogo vai me dar esse 100% da minha condição física. A gente sabe que, como eu falei antes, sem amistosos, sem você estar jogando um jogo 90 minutos, é difícil você estrear. O pessoal já está com o carro andando e eu tenho que entrar. É difícil, porém eu tenho um pouco mais de experiência hoje e posso ajudar nesse processo mesmo sem estar 100% fisicamente. E espero que a gente vença, porque vencer facilita as coisas para mim e para o grupo totalmente.

P: Luta contra o rebaixamento em outros momentos no Flu pode agregar agora em 2024?

— Bem complicado a gente tá falando nisso porque, se não me engano, dos meus três anos aqui, 2006 e 2008, nós brigamos para não cair. E 2006 foi na última rodada que nós se livramos contra o Santa Cruz lá no Arruda e saímos perdendo o jogo de 1 a 0. Acabou o primeiro tempo, o Fluminense estava rebaixado. Se não me engano, foi André Moritz e Pitbull que fizeram os gols. E após o jogo, a gente teve uma sensação que parecia que tínhamos sido campeões do brasileiro. Mas apenas foi um alívio de a gente não ter sido rebaixado pelo campeonato que nós fizemos muito abaixo da média. E o exemplo desse ano é que a gente ainda tem algumas rodadas para que possa sair dessa situação. Mas é muito similar, porque a gente fala duas, três vitórias e a gente sai. Mas a gente está pensando na terceira vitória sem pensar na primeira. Então isso pode nos dificultar, a gente tem que pensar passo a passo. Qual é o primeiro passo? É domingo, Cuiabá fora de casa. Vamos vencer? Não sei. Mas nos preparamos para vencer. O resultado a gente não controla, mas a nossa preparação sim. Eu tenho certeza que a equipe vai estar muito bem preparada para esse domingo e com certeza para o restante da competição porque a gente sabe do peso que tem a camisa do Fluminense e a responsabilidade que a gente tem para tirar o Fluminense dessa situação.

P: Recuperar a confiança do torcedor no time

— Não é fácil a gente mudar essa situação, mas sabemos da responsabilidade, o que a gente pode fazer para mudar. E as nossas atitudes precisam ser mudadas, porque a partir dessa mudança, a torcida vai acreditar cada vez mais. Eu estava na arquibancada nos jogos anteriores, sentia que tinha uma apreensão grande. A gente começava a jogar na parte defensiva e já ficava… ‘Será que vão perder a bola? Será que não vai?’. Enfim, isso causa uma apreensão até mesmo nos jogadores dentro de campo. Mas a gente precisa saber o que nós estamos fazendo. Independente se a parte de fora está um pouco desconfiada da gente ou não. O mais importante é a gente saber o que está fazendo e ter confiança naquilo que a gente está fazendo. Então, nessa semana, nesses 10 dias aí, trabalhamos muito bem essa situação, a nossa saída de bola, a nossa pressão alta, média e baixa, para que a gente possa, dentro de campo, estar um pouco mais tranquilo, porque se a gente tiver essa mudança de postura, saber o que tá fazendo, lá de cima as coisas vão mudar também. E eu não tenho dúvida que isso vai acontecer, porque eu já consegui ver nesses 10 dias uma mudança de comportamento nosso, e isso automaticamente passa para o dia do jogo, e é isso que a gente espera, já no domingo contra o Cuiabá.

P: Dificuldade na readaptação ao futebol brasileiro

— Nesse primeiro momento eu acredito que a dificuldade maior que eu vou encontrar, além da situação do clube nesse momento, que é a falta de confiança para que a gente possa voltar a ter confiança novamente. Isso somente com as vitórias, mas assim, readaptar a parte do campo, isso para mim vai ser o pior de tudo. Logística também, você falou que eu joguei mais de 40 jogos esse ano no Chelsea. A gente fazia praticamente um jogo por semana por estar fora da Champions e quando tinha jogo de Copa eu era poupado. Então eu consegui manter uma média de atuação alta e um número de jogos altos. Aqui no Brasil vai ser difícil pela logística, pela distância de um jogo para o outro. Eu já vou dar o exemplo de agora. A gente joga domingo em Cuiabá. Volta às 5 da manhã para jogar na quarta-feira contra o Palmeiras em casa. Então, desde a nossa saída até a chegada aqui a distância para o jogo vai dar menos de, sei lá… 48 horas. Isso é justo para uma recuperação de um atleta? Não é. Mas eu vim sabendo desses problemas e estou preparado. Obviamente eu não vou jogar todos os jogos, isso já tem que ser conversado com o Mano, com a comissão, para que a gente possa encontrar uma forma de descansar, porque tenho 39 anos e não vou conseguir jogar todos os jogos daqui para frente, principalmente nesse início de pré-temporada minha, para que a gente possa jogar o máximo de jogos possível, porque o Fluminense está precisando. Se precisar do meu sacrifício, eu vou estar aqui para poder ajudar, mas enquanto ser conversado fica melhor para todo mundo. Estou aqui em prol do Fluminense, eu vim para o Fluminense para ajudar a sair dessa situação e é isso que eu vou procurar fazer juntamente com meus companheiros.

P: Transição do Diniz para o Mano

—Eu vou tirar um exemplo meu. Quando o Tuchel saiu do Chelsea, foi um baque muito forte. Por tudo que a gente conquistou junto, pelo tempo que a gente tava trabalhando, eu um pouco mais do que os outros, porque eu peguei ele também no Paris. Então, nós sentimos muito a sua saída, até porque não foi por causa de resultado, foi por outras coisas, que não vêm ao caso. Mas o grupo sentiu a saída dele e foi muito difícil a gente jogar a temporada sem aquele padrão que a gente vinha fazendo. E aí muda o staff, muda a forma de você treinar, a forma de você jogar. Isso demora, requer um pouco mais de tempo para você se adequar no novo trabalho, no novo plano. E a temporada nossa não foi boa, então eu vejo uma situação muito parecida com o que está acontecendo aqui agora, com a saída do Diniz, por tudo que eles conquistaram, a confiança dos jogadores de alguma forma foi abalada pelos maus resultados que a gente estava tendo. Mas eu acredito muito nesse grupo, eu vim para cá pelo Fluminense em primeiro lugar, mas segundo pelos jogadores e pela forma com que eles estavam jogando, porque aquilo ali me agradava muito, eu sou um cara que gosta de jogar muito com a bola, hoje mais ainda, com 39 anos eu não quero ficar correndo atrás, então aquilo me atraiu para que hoje eu pudesse estar aqui. A situação é muito complicada, como eu já falei algumas vezes, mas a gente tem total condição de sair dessa situação, mas não basta a gente olhar pra fora, porque ninguém vai ajudar a gente. A gente tem que olhar pro nosso interno aqui, ver da onde tirar força pra que a gente saia desse momento quanto antes, porque quanto mais o tempo passa, mais difícil fica, principalmente pra um time que não tá acostumado a jogar nas zona de abaixamento.

P: Brigar neste momento contra o rebaixamento e não por títulos

— Eu tive algumas propostas de fora, isso sempre foi citado pro presidente, pro Fluminense em si, mas eu acredito que a nossa história tá traçada já. Eu já sentia no meu coração esse desejo de voltar. Muitos me perguntaram: ‘por que que você não voltou antes pra conquistar Libertadores?’. Porque não era o momento do Thiago voltar. O momento é esse, o momento foi agora. E justamente quando o Fluminense mais tá precisando, aqui estou eu. E isso me emociona porque passei por grandes momentos na minha vida, maus momentos também. E o carinho que eu tenho pelo Fluminense é enorme. Então eu sei da minha responsabilidade, eu sei da minha capacidade, mas eu sei que ao mesmo tempo sozinho eu não posso fazer nada. Então, espero que a gente tenha essa consciência da camisa que estamos vestindo e da responsabilidade que a gente tem. O Thiago voltou, mas o Thiago sozinho não pode fazer nada. Não é um esporte individual, é um esporte coletivo. E por mais que eu seja experiente, por mais que eu tenha vencido muito na minha carreira, eu preciso de todos eles para me ajudar, muito mais do que eles imaginam. E de repente dentro da cabeça deles, ou por parte do torcedor, eles devem estar falando que eu sou o salvador da pátria. Eu não sou esse cara. Sozinho eu não vou fazer nada. Mas eu sei que juntos nós podemos. E é isso que a gente vai buscar fazer.

P: Mudanças do Thiago que estreou em 2006 pro Thiago de 2024

— Cara nem eu lembrava dessas coisas todas assim, mas foi passando um filme assim na minha cabeça principalmente da minha estreia. Foi contra o América no Maracanã, se não me engano foi dois a um jogo, não me lembro exatamente. O momento era um pouco parecido assim dentro da dificuldade tudo aquilo que você falou. O Thiago inexperiente daquela época de repente poderia oferecer em outras situações que o Thiago de hoje não pode dar em termos físicos de jogar todos os jogos. Hoje o Thiago pode dar de repente um exemplo, uma ajuda numa marcação, uma atenção numa situação que muitos não estão vendo mas eu vejo. Então de repente é o que o time esteja precisando. Pesando nesse momento e que eles podem contar comigo em qualquer momento e eu vou procurar ajudar, vou procurar dar atenção nos mínimos detalhes porque eu sei o quanto é difícil jogar, o quanto é difícil a gente estar passando por esse momento, mas a minha experiência me deu um pouco mais de equilíbrio, um pouco mais de cabeça, de tranquilidade nesse momento, apesar de todas as dificuldades que nós temos, acho que a gente tem que olhar pro lado e acreditar no nosso companheiro. Não adianta a gente baixar a cabeça, reclamar de um passo errado e não correr, acho que primeiro a gente corre, depois a gente reclama, depois a gente cobra e é isso que não só eu, mas principalmente a comissão técnica tem passado para os jogadores, esse nível de atenção, de tranquilidade, mas principalmente de equilíbrio, jogadores que têm que atacar, atacam, jogadores que têm que defender, protegem e dão segurança para que eles ataquem. Tenho certeza que a gente já vai levar isso para o jogo de domingo, espero que com isso a gente possa voltar de lá com os três pontos, com todo respeito ao time do Cuiabá que é uma excelente equipe.

P: Troca com os jogadores mais jovens

— Eu sou um cara mais experiente, mas não me sinto pai de ninguém, meus filhos estão lá em Londres, bem distante de mim. Mas eu sei da minha responsabilidade, daquilo que o clube espera de mim também. Quando você faz a coisa com amor, com paixão, ter gosto de estar fazendo aquilo, automaticamente você vai deixando algumas imagens, algum tipo de legado para que eles possam pegar, porque o legado você tem que deixar, não basta você chegar e falar: “toma aqui”. Não é assim que as coisas funcionam. E eu sou um cara que sempre trabalhei muito, sempre me dediquei muito, nesse momento ainda mais, eu tenho certeza que não parece, mas eu sei que eles estão olhando, estão observando a minha conduta, o meu posicionamento, o meu comportamento e isso é importante para mim, que eu mantenho uma linha limpa do meu trabalho, daquilo que eu venho fazendo. A consulta, elas são poucas nesse primeiro momento, porque não tem tanta confiança de chegar em mim para poder perguntar. O Felipe Andrade pergunta muito, o Marlon perguntava bastante, os outros ainda ficam um pouco distantes, mas isso faz parte desse nosso início. Eu acredito que agora, ao decorrer dos jogos, não consultas diretamente, mas indiretamente vão acontecer e eu tenho que fazer o meu melhor, porque a minha responsabilidade ficou ainda maior e eu sei dessa responsabilidade e sei o quanto eu sou importante para o clube nesse momento, por isso que eu estou aqui.

P: Reestréia no Maracanã contra o Palmeiras

— Cara, primeiramente eu não sei nem te dizer, de verdade. É o momento que eu esperei e se essa situação tivesse melhor nesse momento, era o jogo que eu iria estrear. Mas o momento não é tão bom. Por isso, juntamente com o clube, a gente entendeu que era o momento para poder estrear (contra o Cuiabá). Então, de verdade, eu não estou pensando nem nesse jogo do Palmeiras ainda. Acho que a gente tem que pensar uma coisa de cada vez. A gente tem uma tarefa dura contra o Cuiabá fora de casa. A partir do momento que as coisas acontecerem lá, você frisou bem, o Maracanã vai estar ainda mais cheio. Isso eu acredito que seja importante nesse momento. É por isso que eu estou pensando primeiro no jogo do Cuiabá, daquilo que a gente pode render, daquilo que a gente pode trazer de resultado. E sim, a gente pensa um pouco no Palmeiras, daquilo que vai acontecer, das emoções, mas com um pouco mais experiência, eu consigo lidar com esse tipo de situação. Claro que vai ser um momento único, especial para mim. Mas o Fluminense em primeiro lugar. A gente está aqui para tentar tirar o Fluminense dessa situação. Eu acredito muito que esse grupo tenha condições suficientes para isso.

 


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6 thoughts on “Thiago Silva crê em reação do Flu através de trabalho coletivo: “O Thiago sozinho não pode fazer nada”

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