TÃO IMPORTANTE QUANTO OU MAIS (MARIO NETO)
TÃO IMPORTANTE QUANTO, OU MAIS! (MARIO NETO)
Passada a euforia da conquista justíssima pelo Bicampeonato da Taça Guanabara e da espetacular apresentação do Marcelo no Mario Filho, poucas vezes vimos, se é que aconteceu, uma festa tão bonita na volta de um jogador para um time. Aqui um parêntese: não há comparação plausível do que vimos nesta sexta feira com a contratação do Luisito Soares pelo Grêmio, que por sinal também foi uma festa muito legal, fecha parênteses. Dito isto, chegou a hora de encararmos dois jogos dificílimos pelas semifinais, contra o Volta Redonda, que eu considero tão ou mais importante do que vimos até agora, inclusive a final contra o Flamengo. Bicampeonato conquistado na Taça Guanabara é bacana, porém o possível título de CAMPEÃO ESTADUAL dá “um banho” nesta que aconteceu quarta feira. Duvido que tenha alguém que conteste isso.
Somos favoritos sim, levando-se em conta a passagem para a final, embora nos últimos quatro anos (três derrotas dois empates e uma vitória) os resultados não foram favoráveis. Porém hoje a coisa muda um pouco de figura. Na teoria é um jogo igual e muito difícil, com o Voltaço jogando em casa, como mostram os resultados. O que pode nos ajudar é o fato de que se presume que o time da casa tenha que sair para fazer o resultado, o que não está acostumado, longe disso. No turno nos venceu de um a zero, utilizando este meio o do contra-ataque. Não deixa de ser a partida mais importante dos últimos tempos para eles. A grande dúvida, bota dúvida nisso, é quanto à escalação do atacante Lele, que além de fazer uma ótima Taça Guanabara de quebra ainda é o artilheiro do campeonato. Devido aos acontecimentos desta semana, agora ele é jogador do Fluminense (coisa que ninguém esperava, pois todos davam como certa a sua contratação pelo Vasco) contratado há poucos dias. Convenhamos que é uma dúvida inesperada, imprevista, há menos de uma semana.
Na minha cabeça ele joga de qualquer maneira, pois caso contrário vão falar misérias. Temos, nós jornalistas, que tomar muito cuidado com o que vamos dizer, antes, durante ou depois sobre este assunto, muito delicado por sinal. Pensar quinhentas vezes no mínimo antes de emitir uma opinião neste caso. Não nos esqueçamos de que não temos o direito de duvidar moralmente de ninguém (infelizmente muitos já fizeram isto) sem provas. Na minha opinião, quem tem que decidir sobre este assunto (com o aval do jogador certamente) é a diretoria do Voltaço. Se for escalado não podemos repetir os erros de marcação que cometemos. Todo cuidado é pouco, espaços defensivos zero.
Quanto ao nosso Tricolor, Fernando Diniz não tem problema algum para escalar o mesmo time pela quarta vez seguida, um fato raro, mas de suma importância. A minha preocupação é quanto “as comemorações” de quarta feira possam ter nos “atingido” fisicamente. Porém os nossos setoristas apostam que isso passou longe. Só espero que não repitamos a péssima atuação que tivemos lá no jogo do turno, quando perdemos de um a zero e cá entre nós poderia ser de mais. Agora estamos bem melhores, porem gato escaldado tem medo de água fria. Para finalizar, já decidimos um Campeonato Carioca contra o mesmo Volta Redonda em 2005: ganhamos o título no saldo de gols. Ambas as partidas foram no Mario Filho. Perdemos a primeira de 4 a 3 e ganhamos depois por 3 a 1. Antes que eu me esqueça, agora se trata de uma semifinal, mas não custa lembrar estes jogos.
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