Sou Tricolor de Coração! (Barba Flu)

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Sempre falei que sou um torcedor apaixonado pelo FLU. Não sou um Jornalista, sou Administrador de Empresas, trabalho em RH, mas sou um escritor amador por amor e esta oportunidade é para mim a realização de um sonho maravilhoso. Não esperem furo de reportagens, pra isso temos o grande Mellão; não espere notícias diretas do CT, porque lá é a segunda casa do nosso Pedro Rangel; temos várias colunistas sensacionais e repórteres idem; tento fazer o papel de torcedor apaixonado falando para outros torcedores iguais a mim, um papo, uma carta ou uma ideia, meu Pai sempre falou para mim que tudo na vida é uma ideia. Então ele é o artista principal de hoje, já que estamos no mês de aniversário dele, se vivo estivesse iria fazer 73 anos.
Então, porquê ele é artista principal, porque eu vou falar de como eu me certifiquei que era Fluminense, ou melhor Tricolor. Nasci numa família de um lado Tricolor e do outro, todos os outros times e cada um tentava me levar para um lado, e meu velho, muito sagaz que era, agia de vez em quando, me dando uma camisa, um boné, um short entre outras coisas.  Quando eu comecei a me entender por gente e descobri o futebol, ainda bem menino, foi vendo na TV a copa de 1982, do Naranjito – que era uma laranja que jogava bola – e esse mascote me fez me interessar em ver os jogos. Vi uma seleção maravilhosa, que infelizmente não ganhou o título, mas vi a Itália, algoz do Brasil e campeã daquele ano, tinha para mim a bandeira do FLU na sua linda camisa azul. Perguntei pro meu pai por quê eles tinha a bandeira do FLU na camisa, ele riu e falou que era a bandeira deles, do seu país. Depois que foram campeões eu falei que o Fluminense poderia usar azul para ser campeão também, e ele falou que não precisaria porque seríamos campeões com a camisa Tricolor, que pra mim sempre foi a mais linda do mundo. Meu pai, frequentador assíduo do Maracanã, me prometeu que iria me levar. Naquela época o campeonato Carioca era do meio para o final do ano e então assim que acabou a Copa do Mundo veio o campeonato Carioca. De cara ele não me levou, minha mãe achava perigoso eu muito pequeno para ir naqueles jogos em que a média de público  superava os 80 mil pessoas por jogo. Mas não sosseguei, perturbei tanto que não teve jeito e, em 1983,  teve que me levar ao Maracanã nos jogos do nosso Fluminense. Ele ficava com os amigos numa torcida antiga que não existe mais chamada de InFLUente, era realmente assim que estava escrito na sua faixa, eu me lembro, não tem nada a ver comigo, mas ao lembrar do meu pai neste mês, eu viajei na minha história de Tricolor.
Então Barba o que te fez realmente a certeza que era Tricolor? Tudo, as cores, a alegria da torcida, as músicas e minha linda história de ser pé quente, comecei no Maracanã de 1983, fomos campeões Carioca, em 1984 campeão Brasileiro e Bi Carioca e em 1985 Tri-campeão Carioca, eram dias de alegrias intensas, o Fluminense era o time da moda no Rio de Janeiro, eu ia pro Maraca ver o meu time ganhar, me divertir, e pode falar palavão. Oi? Isso mesmo, naquela época as crianças não falavam palavrões e meu Pai definiu que o que acontecesse nos jogos ficavam lá, minha Mãe não poderia saber de nada, então ele deixou eu lá falar palavrões, foi libertador! Acho que por isso eu sou desbocado rsrs. Tinha uma figura ilustre na torcida do FLU e amigo do meu Pai o saudoso Pelé, um Negro alto com um sorriso mais branco que a neve, usava uma chapéu de Guaxinim, tipo do filme Daniel Boone, série que passava na época(talvez mais alguém lembre dele ou saiba por onde ele anda). Ele era a alegria da garotada que ficava na torcida Influente e nas próximas, ele brincava com todo mundo no intervalo, principalmente de luta e era dolorido hein, mas muito divertido, era a melhor coisa para mim, além de poder sempre comer aquele cachorro quente “maravilhoso” da Geneal, salsicha e uma sujeira de mostarda e refri a vontade. ERA SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!
Depois de todo este período de diversão e glórias, várias camisas e bandeiras do FLU eu não seria mais outra coisa que Tricolor e para a alegria do meu amado Pai e Avô eu segui os passos de Amor ao Tricolor! Nem sempre foram anos fáceis, tivemos a década de 90 que afastou muita gente dos estádios, o nosso time mal e muita violência, mas eu segui firme e forte nos estádios, tínhamos nossa QUERIDA Laranjeiras, que SAUDADES, espero que volte, o projeto é lindo, torço muito para que volte a ter jogos lá, com certeza no primeiro jogo eu vou me emocionar.
Eu estava no dia do Gol de Barriga, como esquecer aquele jogo!? Que roteiro poético, se um dia eu for cineasta ou milionário, farei uma EPOPEIA TRICOLOR, só sobre aquele campeonato que finaliza magicamente com aquele jogo histórico. Fui sozinho no jogo do título em 2010, pois todos os meus amigos já tinham comprado ingresso e só consegui em cima da hora, fiquei lá “sozinho” no meio daquela multidão de Tricolores e no gol especial todos viramos amigos de infância. Em 2012 eu curti o jogo do título, ou melhor, da taça com a minha filha que pequena já me pedia calma pelo FLU está perdendo porque ele já era Campeão Brasileiro, no Engenhão, nosso Salão de Festas. Outra passagem não tão maravilhosa, foi na Libertadores de 2008 que eu fui em todos os jogos e não consegui comprar ingresso para o jogo Final e aconteceu o aconteceu porque segundo meu Pai, o pé de coelho não estava lá, mas infelizmente ele não estava mais entre nós. Nosso último episódio no estádio, foi no ano da sua partida, um ano que tinha certeza que seria o melhor da minha vida, pois seria o centenário do nosso Tricolor e o nascimento da minha filha meu herói se foi, no dia 20/09/2002 e faria aniversário no dia 23/09, mas não sem antes de ir comigo e um grande amigo meu Marquinhos, me cunhado na época e um segundo filho para o meu Pai, e grande Tricolor também. Fomos na estreia do Romário, demos uma linda goleada no Cruzeiro, o Baixinho comeu a bola e seu Jair, Jajá como gostava de ser chamado, saiu eufórico e disse que naquele ano iria em todos os jogos e que íamos ver de novo juntos o Fluminense ser Campeão dentro do estádio, infelizmente não vimos juntos de novo e infelizmente naquele campeonato brasileiro nós perdemos na semi-final em 04/12/2002 e meu coração Tricolor doído só esperava pelo nascimento da minha única filha no dia 13/12/2002 para ter alguma alegria naquele ano, pois depois do título Carioca e o Centenário do FLU esse ano foi cruel, mas Deus me salvou no final.
Então amigos, entre alegrias, histórias, palavrões, “lutas”, herança genética e com certeza muito amor, eu me CERTIFIQUEI que era TRICOLOR DE CORAÇÃO como meu Pai, Tios e Avô, e vocês como se certificaram que eram Tricolores? Porque Tricolor não vira, já nasce e só nos certificamos que estamos indo para o caminho certo. Nos digam como se certificaram em ser TRICOLOR me mandem o e-mail com sua história para eu postar aqui na minha coluna, quero conhecer vocês. Mandem para wandersonsilveira@yahoo.com.br com o título TRICOLOR DE CORAÇÃO e nos conte, a que o pessoal do Saudações Tricolor mais gostar nós vamos postar aqui no site.
 
Por AMAR tanto o FLUMINENSE eu nunca vou abandoná-lo e desistir dele, pois eu sou TRICOLOR DE CORAÇÃO!
Um grande abraço  Barba FLU e Saudações Tricolores!
PS2.: Coluna feita ouvindo o rei do Blues B.B. King.

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