SOB A LUZ DO REFLETOR – Agora Pode Mudar, ou Não?

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Mais uma atuação ridícula e assim veio a derrota tão premeditada. O que realmente assusta é a tal confiança no próprio trabalho, mesmo o mundo inteiro alertando que “um dia a casa cai”. Roger repetiu o que fez meses atrás, quando o time claramente jogava errado, com um meio esburacado, dava sorte, contava com uma atuação extraclasse de um ou outro jogador e foi avançando na Libertadores e no Carioca. Até que na final a ficha caiu.

Roger acertou o óbvio e aos 45 do seg tempo fizemos uma senhora atuação contra o River fora que, além de salvar o time na Liberta, trouxe um padrão que conseguiu se repetir em alguns jogos, como São Paulo fora e Bragantino em casa pela Copa do Brasil. Mas os problemas não foram todos sanados e logo voltaram a assombrar.

Na minha humilde opinião, Roger sofre do que a maioria dos “professores” brasileiros sofrem: Autoestima exagerada e teimosia. Não me parece normal a mídia esportiva, a especializada e os torcedores aumentarem o tom para 2 grandes problemas do time e o Roger só aumentar a pegada em cima disso. Não, isso já é teimosia.

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Vamos a entrevista do nosso técnico pós jogo, na derrota contra o Atlético Go. Roger informa que mesmo que o adversário saiba como o Flu joga, ele não concorda em mudar e sim em fazer melhor o que fazem sempre. Deixa eu ver se entendi direito. O Flu joga somente de um jeito, não muda absolutamente nada, nem quando troca 5 jogadores. Qualquer adversário entende o estilo e se prepara para tal. O Roger acha que o seu esquema é tão infalível que se executa-lo perfeitamente, vai ter sucesso sempre….É isso? Ele descobriu a pólvora. Se o Flu jogar dessa maneira e executar perfeitamente, não importa se o adversário sabe e se preparou, o Flu vai ganhar?

Bom, temos três opções: Soberba, estupidez ou ilusão. Porque para mim fica claro que um time precisa ter outras formas de jogar, principalmente quando é totalmente anulado pelo adversário, por esse ter visto 672 vezes o mesmo jogar de forma igual. O cara está trabalhando e ganhando para definir uma forma de jogar e não conseguir alterar, mesmo quando é perceptível que não está dando certo?

Roger combateu a critica de que deixar dois caras acima dos 35 anos em campo até quase os 35 do seg tempo não era uma boa ideia, mesmo esses vindo de uma sequencia enorme de jogos. O contraponto foi que o gol saiu após os mesmos saírem de campo. Aí restam duas alternativas: Ou o Roger acha que o torcedor e a imprensa são bobos ou ele realmente é o bobo. O Adversário já tinha perdido dois ou três gols ridículos, antes do Nenê e Fred saírem. O placar moral desse jogo seria uns 3 x 0 eles. Não tem como jogar futebol de alta intensidade com os dois em campo até o final. Já gastamos 4 atletas, se revezando para eles poderem jogar um pouco. Todos sabem que precisamos trocar os extremos (linguagem gaúcha do futebol) para que esses aguentem marcar em dobro, para aliviar cada um dos dois.

Eu tenho para mim que quanto mais a imprensa esportiva falar, quanto mais chegar pressão nele, menos ele vai fazer. Não interessa se vai dá certo ou não. Porque não é admissível deixar o Nenê em campo , no jogo contra o São Paulo, até os 40 do seg tempo, quando o mesmo não jogava nada e ainda perdeu o pênalti de palhaçada. O Fred na quarta não queria nada. Nosso ídolo sim e ainda dependemos dele, mas estava em outra sintonia. Ou por cansaço ou por estar sem tesão. Ficou impedido meia dúzia de vezes a toa, andava em campo e como prêmio foi até os 35min do seg tempo. Deve ser porque essa coluna sempre diz que ele é trocado aos 20……

Resumindo: O Flu voltou a jogar nada e errar o de sempre, mas com a conivência da comissão técnica. Agora, com essa derrota, a gente espera a reação urgente, como foi contra o River, porque o Campeonato Brasileiro não é mata mata, se ficar empatando e perdendo, vai rodar. Agora que perdeu, Roger…Você pode acertar oq ue vem errando sempre? Obrigado.

A outra e grande preocupação é a aproximação da Libertadores, com o Fred visivelmente ficando cansado e com esse nível ridículo de atuação tática do time todo. Não vai passar do Cerro, que a essa altura já sabe até a cueca que o Roger usa, que ele não deve mudar há meses.

Toque Curto:

  • Outra desculpa do nosso treinador foi a fraca atuação técnica de alguns atletas. Kayke foi mal, por exemplo. Sempre irá mal se ficar marcando na quina da nossa área. A forma de jogar precisa de adaptar, repetindo o que disse na coluna passada. Se você tem o Caio Paulista, você pode jogar de uma maneira que não pode quando você tem um kayke. E vice e versa.
  • Fred precisa de descanso urgente, 3 semanas para Liberta. É jogo sim outro não.
  • Não é possível que todos os garotos do time saiam de campo e o Nenê com 39 anos fique. Porque meu Deus?
  • A derrota era iminente, só estávamos apostando quando. E era para ser de mais.
  • Reage Roger. Reage esquecendo a teimosia, percebendo que os veteranos não podem render depois dos 20 do seg tempo, analisando a característica do jogo, para fazer algo diferente, que surpreenda o adversário, que traga uma novidade até para os jogadores que já parecem sem saco de ficar correndo atrás do adversário, mesmo que seja um de padrão mediano do nosso futebol, ou a Portuguesa do Rio, com todo respeito.

SDT


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12 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – Agora Pode Mudar, ou Não?

    • 26/06/2021 em 23:03
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      Gostaria de ver o time, apenas como alternativa, jogando com três zagueiros, com o Gabriel fazendo a função de lateral (ala) esquerda e o ataque com Fred e Kayke jogando sem obrigação de voltar até a área pra marcar. Teria sido uma melhor substituição o Manoel no lugar do Samuel Xavier em vez do André.
      Mas pra isso funcionar é preciso treinar essa e outras alternativas de jogo.
      Quanto ao Fred fica difícil se motivar com o time jogando sem intensidade no ataque. Da forma como está jogando o Fluminense o Fred não funciona.
      Pra concluir é preciso fazer uma ressalva quanto ao jogo ( o melhor do ano ) contra o River. O time todo vinha de um período de convalescença da covid.

      Resposta
  • 27/06/2021 em 00:06
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    Fazer uma pergunta não custa nada: quem são responsáveis pela extinsão de três modalidades de jogadas no futebol brasileiro e por extensão no Fluminense, o drible, a ultrapassagens de jogadores que vem de trás para receber a bola na frente e as tabelinhas? São os técnicos ou os jogadores? Constata-se facilmente que as ausências dessas jogadas contribuem para: o futebol feio e mal jogado, pela fácil marcação pelos adversários, pelo predomínio só de força física em detrimento da técnica, pela previsibilidade de jogadas e pelas surpresas nos resultados. Exceto que eu esteja enganado, isto não vem acontecendo só no Fluminense. Consultando vídoes de outrora, acha-se um exemplo da importância desse tipo de jogada em 1984, quando o Fluminense ganhou do Flamengo por 1 a 0, gol de Assis, numa ultrapassagem de Aldo que cruza para Assis. No instante desta jogada todos os jogadores do Fluminense, da linha de frente, estavam marcados. Foi campeão carioca daquele ano com esse gol.

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