SINUCA DE BICO (MARIO NETO)

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SINUCA DE BICO (MARIO NETO)

Fernando Diniz, como costumamos dizer, está entre a cruz e a espada, ou se preferirem, na famosa sinuca de bico. Qual o time que o nosso técnico colocará em campo amanhã no Fla x Flu? O titular? Ignorando o desgaste físico da primeira partida decisiva contra a LDU? Ou um time misto aproveitando aqueles que sentiram menos os efeitos da altitude na primeira partida decisiva na RECOPA? Ou uma equipe quase que totalmente reserva nesta disputa da liderança na Taça Guanabara contra o nosso rival? De cara descarto esta última possibilidade, por conhecer um pouco o nosso técnico, mesmo com o fato de já estarmos classificados para a próxima e decisiva fase da Taça Guanabara, faltando apenas definir as posições dos quatros finalistas. O quinto colocado na tabela atualmente não nos alcançará, não tem jeito. Pelo andar da carruagem, pegaremos o Vasco ou o Nova Iguaçu.
Acredito mais que Fernando colocará em campo a segunda hipótese, que é a de escalar uma equipe mista, porque ele tem ótimas opções no banco de reservas. Alguns jogadores que não foram utilizados em Quito têm grandes possibilidades de entrar em campo, como por exemplo o zagueiro Antônio Carlos, os meios campistas Alexsander, Terans, Renato Augusto (principalmente) e os atacantes John Kennedy e o Lelê, que entrou no finalzinho no Equador. Duro será convencer o Cano e o Jhon Arias a ficarem como alternativas no banco de reservas.
Na teoria, mesmo sendo um Flamengo e Fluminense onde acontecem coisas inexplicáveis não raramente, não posso fugir à realidade de que no momento o Flamengo leva vantagem, não só por ter um elenco melhor (a diferença entre ambos diminuiu muito neste aspecto, mas ainda não igualamos) e também pelo fato de terem jogado na terça feira, portanto tendo mais dois dias para treinar. De quebra não fizeram a viagem maluca e desgastante de mais de quinze horas (ida e volta), sem falar jogarmos a quase três mil metros de altitude. Ainda teremos outra semana MALUCA pela frente, com mais uma decisão pelo caminho que nos colocou em desvantagem contra os equatorianos, que jogarão pelo empate. Temos tudo para revertê-la, mas até a hora do jogo será aquela angústia.
Ao contrário daqueles que acharam nossa atuação ruim lá em Quito, considero que tivemos uma boa atuação diante das circunstâncias. Além do fator altitude ressalto a tradição deles jogando em seus domínios, perdem muito pouco lá. No meu entendimento jogamos o jogo certo, ou seja, corremos nas horas certas, não forçamos além da conta. Não tínhamos outra coisa para fazer, evitando assim maiores desgastes, mas ainda assim vários jogadores não aguentaram o tempo todo em virtude dos três mil metros. E fomos mais uma vez roubados descaradamente, um pênalti claríssimo vergonhoso e outros adjetivos do gênero, todo mundo viu não marcado (ignorados lamentavelmente pelos os participantes da ESPN, o único que mencionou fato foi o comentarista de arbitragem Carlos Simon) que certamente daria um outro caminho à partida. Contra o Fluminense a LDU burla as regras de jogo e entra em campo com doze ou melhor catorze jogadores, e que “c….. e andaram” para o VAR. Justiça se faça: o VAR fez o que tinha de fazer, chamou o árbitro para rever o lance ,só que ele o colombiano que estava predisposto a ajudar o time da casa.
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