SEJA O QUE QUISER! (MARIO NETO)

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SEJA O QUE DEUS QUISER (MARIO NETO)

Como disse há uma semana, esta partida contra o Barcelona do Equador logo mais me tirou o sono por alguns dias e continua me atrapalhando por muitas razões. A primeira delas, talvez a maior delas é que ao contrário do que aconteceu no jogo contra o time paraguaio decidiremos na casa do adversário (na primeira fase conseguiu um ponto a mais do que nós) o nosso futuro nesta competição. Isso no mata-mata, vale muito. Enfrentaremos uma equipe, os resultados até então mostram isso, superior em todos os aspectos ao Cerro, sem dúvida nenhuma. O Barcelona vem de eliminar o Velez Sarsfield, com duas atuações excelentes, que não deixaram a menor margem de dúvida em ninguém. Tirando a paixão de lado, não dá para deixar de apontar o favoritismo deles nesta série. Mesmo que ela não seja tão grande assim.
Outra coisa que me deixa de certa maneira um pouco pessimista neste confronto são as nossas últimas cinco atuações, algumas delas beirando a mediocridade no pior sentido da palavra, onde em algumas não passamos de três finalizações ao gol adversário, o que beira o ridículo. Essas atuações puseram o trabalho do Roger Machado em xeque, colocando em risco a sua continuação no clube, principalmente se o time voltar a jogar tão mal quanto fez contra o Criciúma, em que pese termos conseguido a classificação para a fase seguinte da Copa Do Brasil e a outra contra o América Mineiro. Mesmo não concordando com algumas ou muitas atitudes do técnico no campo, ou nas suas entrevistas, não sei dizer se a hora de uma mudança é esta.
Logo depois da derrota em Minas Roger continuou sem reconhecer que precisa de outras soluções. “Temos mais sucessos do que insucessos com este nosso modelo de jogo”. Depende muito do que o nosso técnico entenda pelo significado do sucesso, pois alguns vieram dos erros e fragilidade dos nossos adversários. Do início do ano até o presente momento só jogamos bem que justifique a palavra sucesso contra o River Plate, aqui no segundo tempo e num todo na partida na Argentina, contra o Cerro lá no Paraguai e mais o primeiro tempo contra o Palmeiras em São Paulo e só. Tudo indica que Roger Machado não mexerá no seu esquema e se fizer alguma mudança será entre os jogadores. Se repetirmos o que estamos vendo nas últimas partidas, amanhã será um “Deus nos acuda”, ou se preferirem, “seja o que Deus quiser”.
Um ponto a favor do Roger Machado é muito criticado, porque segundo os torcedores troca sempre os mesmos jogadores. Neste caso não o culpo, pois não temos muitas opções no banco de reservas. Ah, os garotos estão aí mesmo pedindo passagem! É o que dizem os mais radicais sem admitir por exemplo que nenhum deles, eu disse nenhum, deu uma resposta satisfatória em campo. Portanto falta muito para esta resposta, o que acaba sendo normal, pela idade. Muitos deles não chegaram aos 19 anos. Para não ser um tanto rigoroso livro a cara, ainda assim com vários senões, do Gabriel Teixeira. Estou muito a cavaleiro para falar assim desde que entramos na Libertadores, considerei cedo, para jogar tanta responsabilidade nesta nossa geração dos subs 17, 19 e 20. Finalizando: torço, embora não acredite nisso, para que o Roger deixe a teimosia de lado e nos surpreenda amanhã no Mario Filho na parte tática e também que, mesmo sem ser favorito, vençamos, por meio a zero que seja (tem tricolor acreditando que podemos ganhar a vaga nesse primeiro jogo, o que seria a maior zebra de todos os tempos) para decidir no Equador e aí são outros quinhentos. Alô GRAVATINHA!


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