Samuel Xavier fala da dificuldade de jogar na altitude contra o The Strongest: “Temos que ter bastante sabedoria e inteligência”

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Fluminense enfrenta o The Strongest pela 4ª rodada da Libertadores  nesta quinta-feira (25), ás 19h, no estádio Hernando Siles, na Bolívia. Além do adversário, o Tricolor também vai precisar enfrentar uma altitude de 3.625m. Samuel Xavier falou para o ge que o time precisa jogar com inteligência para garantir a vitória.

“Ah, cara, tem que ser bastante sincero. A mesma correria que a gente tem aqui no Brasil é diferente lá, né? Acho que é difícil conseguir correr da mesma forma, ninguém consegue. Já vimos cada história aí de jogador que quis fazer a mesma coisa que faz aqui, chegar lá e ter dificuldade, até acabar saindo da partida. Então, temos que ter bastante sabedoria e inteligência”, disse Samuel Xavier.

“O Diniz já vem conversando com a gente sobre isso, pessoal da comissão também, acredito que vamos montar uma boa estratégia para vencer lá. (…) Com campo, bola, estamos nos preparando sempre como fazemos para os jogos. Só que chega lá é diferente. A dificuldade de respirar, envolve tudo isso. O River foi lá e encontrou muita dificuldade. Acredito que também vamos encontrar, mas temos totais condições de vencer”,completou Samuel Xavier.

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Samuel Xavier fala da dificuldade de jogar na altitude contra o The Strongest: “Temos que ter bastante sabedoria e inteligência”
Marcelo Gonçalves/FFC

Na entrevista, o lateral também falou sobre a partida conta o Botafogo na última rodada do Brasileiro. O Fluminense não conseguiu sair da marcação pressão do alvinegro e acabou sendo derrotado, mas caso enfrente novamente contra os bolivianos o camisa 2 disse estar preparada.

“Acho que faltou da nossa parte, o Diniz dá essa liberdade para a gente dentro de campo. Tínhamos outro modo de sair e não conseguimos fazer, nossa estratégia não funcionou. Mas estamos preparados para isso, é que a gente não conseguiu fazer nesse jogo do Botafogo. Mas acredito que se tivermos essa dificuldade de saída (contra o The Strongest) vamos usar nossa outra estratégia e vai dar certo. (…) Sabemos que a marcação deles é muito forte. Lembro que depois do jogo (1 a 0 no Maracanã) a gente conversou bastante que eles tinham algumas estratégias de marcação. Mas conseguimos sair e criar”, explicou Samuel Xavier.

Samuel nunca jogou na altitude, mas já fez alguns treinos na Colômbia a 2.252m, em Bogotá. Apesar de ser menor que da Bolívia, o jogador falou que já sentiu diferença. Porém, ele pregou otimismo na partida e falou do seu companheiro Lima, que venceu esta mesma equipe no ano passado na casa deles.

“Eu treinei uma vez na Colômbia, mas era muito mais baixa que essa aí. Já foi um pouco difícil nos treinos, fico imaginando (risos)… Os meninos que jogaram lá falam que é bem complicado. Conversei bastante com o Lima, ele pelo Ceará venceu o The Strongest lá, mas ele falou que foi muito difícil, muito difícil. Mas falei: “Ah, a gente vê alguns clubes brasileiros vencendo lá, acredito que a gente pode vencer também”, falou Samuel Xavier.

O Fluminense tem passado por uma fase ruim quando se trata de lesão. Recentemente Alexsander, Marcelo e Felipe Melo, três titulares da equipe, se contundiram, além do Keno que vem se recuperando desde a partida contra o River Plate. O lateral falou sobre essa situação e disse que infelizmente é um preço que várias equipes que estão em três competições passam devido o calendário cheio de jogos e pouco descanso.

“A gente acompanha outros jogos das equipes que vêm jogando também Libertadores e Copa do Brasil, elas estão tendo essa mesma dificuldade de lesões. Calendário brasileiro é bem complicado, né? Mesmo fazendo o máximo possível de descanso, recuperação, fisioterapia ajudando bastante, ainda corre risco porque são muitos jogos. Vejo no futebol europeu eles reclamarem do calendário lá. Eu falo: “Rapaz, vamos trocar então?” (risos). Mas é o que temos, tem que se adaptar a isso”, indagou Samuel Xavier.


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