RESPEITO SIM , MEDO NUNCA 2 (MARIO NETO)

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RESPEITO SIM, MEDO NUNCA 2 (MARIO NETO)

Depois de uma longa espera, longa até demais, estamos a um dia e meio da nossa reestreia na Libertadores, depois de incríveis oito anos contra o grande River Plate, uma equipe protagonista nesses anos todos da nossa ausência na competição. Antes de entramos no assunto do jogo propriamente dito, duas ótimas notícias nestes dias: a primeira foi o acordo da Disney com o Facebook, o que nos permitirá assistir aos jogos do nosso Tricolor durante toda esta primeira fase em dois canais diferentes, a Fox e o Watch Facebook. Até este acordo ser fechado, só tínhamos uma opção que era pelo canal do Facebook, que nem todos tricolores tem. A outra boa notícia foi a entrevista espetacular que o Fred deu nesta terça feira, o que me fez aumentar o respeito por este nosso ídolo, se isso for possível. Lúcido, sensato desde a primeira pergunta, falou o que significa a Libertadores para ele e o jogo sensacional contra o River Plate. Se o Fred quiser, não tenho dúvidas, será um ótimo dirigente, técnico ou jornalista quando parar de jogar.
Bem, agora vamos lá falar sobre este jogo. Ao contrário de muitos torcedores, aqueles da turma dos oitenta que “exigem” uma vitória maiúscula do nosso tricolor, para eles 2×0 é pouco. Não nos vejo como favoritos DE JEITO NENHUM, primeiro porque o futebol que apresentamos até agora não me dá este direito em tese e o mais importante é a nossa falta de experiência nesta competição. Oito anos de fora é muita coisa. O River, ao contrário de nós (este sim favorito em tese), sabe de cor e salteado como se joga uma Libertadores, além de ter um técnico, Gallardo, que “vive” e respira este tipo de Copa. Todo santo dia um jogo dificílimo. Isso não quer dizer que o River Plate “já ganhou”. Hoje em dia “nem perú morre mais de véspera”.
Como disse no título deste artigo, respeito sim, medo nunca. Podemos ganhar é claro, por isso não temos que ter algum tipo de medo do time argentino. Como bem disse o Fred vai ter momentos na partida em que poderemos nos impor, outros não. O que não podemos fazer em hipótese nenhuma é nos desligar do jogo, mesmo que seja por 10 segundos. Todo cuidado é pouco. O Roger Machado ainda não definiu o time, mas tenho para mim que deve ser o mesmo que jogou contra o Botafogo, com apenas uma dúvida: o Yago Felipe ou o Casares, que entrou muito bem no clássico “vovô”. Seja o time que for, teremos que alterar a nossa forma de atuar. Não adianta ficar tocando bola na defesa, a tal posse de bola que não nos leva a lugar nenhum. O adversário se arma todo na defesa.
Além disso, não podemos errar tanto passe como vem acontecendo, principalmente na intermediária adversária, proporcionando ao outro time contra-ataques perigosíssimos. Não custa lembrar que os atacantes do River Plate não costumam perder as chances que têm nos erros dos adversários. Borer é um atacante diferenciado. Além dele o River tem outros dois jogadores de frente talentosíssimos e rápidos. Como dá para notar, todo cuidado é pouco. Corrigindo esses defeitos, acredito que podemos começar muito bem esta Libertadores. Nada melhor do que uma vitória, depois de oito anos de ausência e em cima do grande River Plate. Outra boa notícia: o Gravatinha se recuperou da Covid e prometeu ir ao jogo, se for liberado pelo médico.
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