Marcos Paulo usa instalações do Fluminense para se recuperar de lesão

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O atacante Marcos Paulo, cria das categorias de base do Fluminense, está utilizando as instalações do CT Carlos Castilho para se recuperar de uma lesão. O moleque de Xerém sofreu uma ruptura no ligamento do joelho direito no ano passado quando estava no São Paulo e pediu ao Atlético de Madrid para se recuperar da lesão no Brasil. O clube espanhol solicitou ao Fluminense e o tricolor liberou. A informação foi dada pelo do jornalista Victor Lessa.

Foto: Mailson Santana/FFC

Na última temporada, Marcos Paulo foi emprestado ao clube do Morumbi, onde atuou em 29 partidas, marcou quatro gols e deu duas assistências. O moleque de Xerém faz parte da geração de João Pedro, os dois subiram juntos para o time profissional e viveram bons momentos.

SAÍDA POLÊMICA

Marcos Paulo sempre foi visto dentro do Fluminense como potencial maior venda da história do clube. Ele assinou seu primeiro contrato profissional com o Fluminense em julho de 2018, quando estava no Sub-17, ainda na gestão de Pedro Abad. O vínculo teve validade de dois anos, até julho de 2020, e multa rescisória para o exterior de 45 milhões de euros (R$ 205 milhões na cotação da época).

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Pouco depois, o clube recusou uma proposta da Roma e, diante do assédio, em outubro do mesmo ano decidiu fazer uma renovação contratual com o jogador com reajuste salarial. O objetivo era valorizar o atleta e aumentar também a multa para o mercado interno, calculada em cima dos vencimentos. As partes aproveitaram para estender o vínculo para três anos, máximo permitido pela Fifa para jogadores entre 16 e 18 anos, até julho de 2021.

Marcos Paulo e Calegari entrando em campo pelo Fluminense — Foto: Mailson Santana / FFC
Marcos Paulo e Calegari entrando em campo pelo Fluminense — Foto: Mailson Santana / FFC

Marcos Paulo foi promovido para os profissionais em 2019. Ele completou 18 anos em fevereiro daquele ano e a partir de então já poderia assinar vínculos de 5 anos com o Flu. Na época, com a direção Abad amarrando as novas eleições para a saída antecipada, não houve conversas para renovação.

A atual direção, do presidente Mário Bittencourt, assumiu o clube em junho de 2019 após as eleições antecipadas. A primeira proposta para renovação de contrato com Marcos Paulo ocorreu em junho de 2020. Mas não houve acordo, já que o atleta já vislumbrava uma negociação para a Europa na janela de transferência seguinte. Novas conversas ocorreram em dezembro, mas também sem sucesso.

O Fluminense apostava na venda de Marcos Paulo em 2020 para aliviar as finanças do clube na temporada. O próprio presidente Mário Bittencourt admitiu em entrevistas que o atacante era a “bola da vez” para ser negociada. A expectativa inicial da diretoria era conseguir vender MP por, no mínimo, 10 milhões de euros (cerca de R$ 65,5 milhões) na janela do meio do ano. Em fevereiro, o CSKA chegou a oferecer 7 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos de Marcos Paulo. Mas o jogador não tinha interesse em ir para o futebol russo e a proposta não foi levada ao Flu, que também tinha a expectativa de receber valores maiores pelo atleta.

No entanto, logo em seguida, a pandemia de Covid-19 paralisou as competições e esfriou o mercado da bola. Na volta dos jogos, o atacante também alternou momentos de titular e reserva. Nos dias finais da janela anterior, o único negócio que acabou avançando foi uma conversa de empréstimo com opção de compra com o Torino, da Itália. Mas os clubes não chegaram acordo em valores e prazo de pagamento e o negócio acabou não concretizado.

No fim, Marcos Paulo saiu de graça do Fluminense e assinou com o Atlético de Madrid um contrato até julho de 2026.


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