Os números para sonhar – o desempenho do Flu

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Pela primeira vez, em muitos anos, a galera tricolor começa o ano com esperanças de conquistas e realizações. Após um longo período de muita turbulência e preocupações – e nos atemos somente ao que acontece dentro das quatro linhas – o Flu começa o ano de forma contundente.

Na temporada, entre estadual, Copa do Brasil e Sula, o Flu já entrou em campo 13 vezes:
8 Vitórias – 62%;
3 Empates – 23%;
2 Derrotas – 15%;
26 Gols pró;
6 Gols contra;
20 gols de saldo;
Aproveitamento: 69%

Alguns tricolores mais otimistas se empolgariam com esses números; os mais pessimistas criticariam a estatística, dizendo que enfrentamos times pequenos, e que na hora de decidir ficamos pelo caminho na Taça Guanabara e empatamos sem gols na Sula. E ambos tem razão.

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Se por um lado esses números servem para trazer maior esperança aos tricolores, do outro acende a luz de atenção, quando o assunto é jogo de decisão. E o mais importante disso tudo é que o treinador sabe disso.

Diniz tem o perfil do cara que sabe reconhecer os avanços e as coisas boas que a equipe pratica e que também sabe onde apertar para crescer a produção. É nítido o crescimento de nosso setor ofensivo, junto com o crescimento de Ganso, assim como não passamos mais tanto sustos no setor defensivo. E a tendência é melhorar ainda mais.

Não são poucos os jogadores que relatam que o técnico gosta de trabalhar. Nós mesmos somos testemunhas desse trabalho, pois às vezes, temos que esperar muito para poder entrar no CT para as coletivas e afins. E quem pensa que eles reclamam dessa carga de trabalho, se engana.

Jogador gosta é de jogar futebol, e não ficar correndo atrás da bola, ou correndo atrás de seus adversários. E Diniz os proporciona isso: jogar bola. Quanto mais o Flu trabalha, mais a bola fica no pé da galera e mais eles se “divertem”. E para atingir esse patamar, só com muito treino e muitas repetições.

A incrível marca do ano no Flu é pouquíssimo comentada: todos os jogadores de linha, que estiveram em campo, já finalizaram pelo menos uma vez. Veja a lista:

1º  Yony González – ATA
2º Luciano – ATA
3º Everaldo – ATA
4º Danielzinho – MEI
5º Matheus Ferraz – ZAG
6º Ezequiel – LAT
7º Mascarenhas – LAT
8º Bruno Silva – VOL
9º Digão – ZAG
10º Dodi – VOL
11º Marquinhos Calazans – MEI
12º Caio Henrique – MEI
13º Ganso – MEI
14º Léo Santos – ZAG
15º Roger Ibañez – ZAG
16º Aírton – VOL
17º Gilberto – LAT
18° Allan – VOL
19° Marcos Paulo – ATA
20° João Pedro  – ATA
Num time onde todos, à exceção do goleiro, já finalizaram – laterais, zagueiros, volantes, meias e atacantes – se pode falar tudo, menos de previsibilidade. A média de finalizações no ano, por jogo, é próxima de 15. Isso sem falar na posse de bola na casa dos 65%, e uma média que ronda a casa dos 90% de passes certos. Isso é resultado de treino.
Diniz não se deixa levar por números positivos nem negativos. O treinador sabe onde realizar os ajustes necessários para que a equipe continue nesse crescimento constante. E um dos pontos a crescer é a troca de passes com maior velocidade e os passes mais agudos, sem precisar rodar tanto pelo meio. Isso a gente já percebe nos jogos. Isso a gente constata nos treinos – quando podemos assistir, é óbvio.
Nessa quinta, diante do Boa Vista, lá em Bacaxá, talvez tenhamos pela primeira vez no ano um time misto. Rodolfo e Digão já são dúvidas – um pelo problema no joelho o segundo com dores na panturrilha. Gilberto, que vem reiniciando seu ritmo de jogo, e que vem se soltando cada vez mais, é outro que pode ceder o lugar. E como o Flu vai encarar o clássico contra o Botafogo no Domingo e na sequência tem o jogo decisivo no Chile, a possibilidade de se poupar alguns jogadores é real.
Hoje tem janela no CT e estaremos lá, para buscar as informações do que pretende o treinador para essa semana de jogos, a primeira mais apertada da temporada.
ST

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