Odair: “O time jogou para ganhar”

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O Fluminense visitou o líder Atlético-MG no Estádio do Mineirão e empatou em 1 x 1, pela 16ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, o tricolor se manteve na quinta colocação da competição com 25 pontos. Caio Paulista abriu o placar para o Flu no primeiro tempo com um lindo chute no ângulo, após assistência de Luiz Henrique. Na segunda etapa, Os mineiros empataram e o placar resistiu até o apito final.

Após o jogo, o técnico Odair Hellmann concedeu entrevista coletiva e ressaltou que, apesar do empate o time jogou para ganhar. O treinador parabenizou a equipe e afirmou que o Flu poderia ter saído com a vitória.

Confira abaixo as respostas de Odair

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Demora nas substituições

“O Fluminense fez dois grandes tempos, fez um grande jogo. No primeiro tempo, com total saúde, conseguimos imprimir total intensidade de defesa e fazer a transição. Chegamos muitas vezes para fazer o segundo gol depois de abrir o placar. Precisávamos definir melhor as jogadas, porque estávamos chegando. O Atlético não conseguiu quase nada de criação entre as linhas, teve menos chance. Foi um grande jogo, saímos com o sentimento de que a vitória era para ser nossa. Quero parabenizar o grupo pela entrega, qualidade e intensidade. Todos perderam aqui, hoje foi um grande jogo do Fluminense e poderíamos ter saído com a vitória porque produzimos para isso. Estávamos muito bem. Substitui porque perdemos um pouco essa pressão para manter a agressividade por dentro e para a frente, o que conseguimos fazer na maior parte do jogo, mas também porque os jogadores sentiram fisicamente. Fiz as mexidas na hora que acreditei que precisavam. Os jogadores estavam muito bem, no limite. O Luiz Henrique pediu para sair. Eu nem tiraria ele. Perdemos uma substituição com o Pacheco logo no começo do jogo, esperei até para o final, porque alguém poderia sentir No segundo tempo, manter o ritmo de intensidade é difícil, acaba baixando um pouco. A segunda chance de gol foi com o Luiz Henrique, para matar a partida, perdemos, eles cresceram, criaram situações perigosas, mas sempre estivemos inteiros no jogo”.

Estratégia

“Eu tinha a opção do Marcos Paulo e do Lucca, mas já visualizava que o Felippe Cardoso poderia ser substituído. Eu não queria tirar o Luiz Henrique, mas precisei. Poderia colocar um deles por dentro. O Lucca está chegando agora, se adaptando, se readaptando ao futebol brasileiro, aos treinamentos, e na hora que coloquei o Ganso, o jogo estava para a gente matar no contra-ataque. Uma tivemos muita superioridade numérica, mas não conseguimos marcar mais um. Deu certo, para ter o jogador do passe para o escape, mas o gol não saiu. Organização, comportamento defensivo e ofensivo deu certo, porque fiezmos o gol. Saímos com o gostinho que poderíamos ter vencido mas infelizmente sofremos o empate. Saio feliz com a atitude e comprometimento do grupo de jogadores”.

Substituições na partida

“É importante a discussão das substituições. Alguns pensam que mudar cinco descaracteriza demais a equipe. É jogo a jogo. Tem jogo que a gente faz cinco, tem jogo que são três. Acho que tinha que liberar os movimentos. Tenho a ideia de que o jogo para muito mais para bater as faltas do que nessas cinco substituições. Por que não libera? É difícil para ter três movimentos. Eu tinha um movimento para fazer uma, duas ou três substituições. Com um jogo dessa intensidade, corre o risco de perder uma delas. Conversando e visualizando, todos estavam bem. O Luiz que chegou no limite. Levei um pouquinho mais a do Felippe, porque estava bem nos duelos. A equipe estava encaixada. Eles estavam dando boa resposta. Fazer duas substituições em momento crucial do jogo as vezes não é bom, pode ser prejudicial. É leitura do momento”.

Composição do meio de campo

“Queria falar do trio de meio-campistas. Querem colocar o rótulo de três volantes, de retranqueiro. Pergunta para eles se peço para baixar linha de marcação. Nunca. Esses rótulos são difíceis. Eu gosto da discussão porque gera o debate, e gosto dele. No Internacional demorou dois anos para falar de função e posição. E só mudaram porque o [Eduardo] Coudet pediu. Nem no site tem mais, agora são todos meio-campistas. O Yago foi meia-atacante a vida toda. Nem na nomenclatura é volante. Ele tem essa característica de posse. Com esses três fortaleço as características de um jogo mais agressivo. Os outros jogadores tinham característica diferente de Nenê e Fred. São jogadores de proteção organizacional coletiva para outros jogadores. Esse movimento é para agredir mais para a frente. É para ter uma marcação mais alta, eles conseguem fazer isso. Em alguns momentos não conseguíamos manter essa agressividade. Desse jeito, estamos conseguindo, para ter esse movimento para proteger outras características nossas. Em algum momento vamos abrir mão disso, vamos colocar jogadores mais de posse, passe, dentro do pensamento de cada jogo”.

Colocação no campeonato e pretensões 

“Estamos fazendo um campeonato muito bom, mas não acabou nem o primeiro turno. Estamos muito bem até agora. Amanhã tem que fazer de novo. Não vou deixar entrar isso no vestiário. Se perder não será por isso, mas o campeonato tem 38 rodadas, duas derrotas colocam lá em baixo, duas vitórias lá em cima. É ter tranquilidade, trabalho e transpiração para manter assim. Estamos muito bem até agora, mas tem que ficar assim. Estou atento para não deixar entrar isso. Temos que saber da nossa realidade. É lutar duro, forte e jogo a jogo para manter essa linha e comemorarmos lá no final alguma coisa. Se não continuar, não vamos conseguir. Os jogadores sabem disso. O campeonato é como termina, não como começa ou no meio. Precisamos dar mais ainda”.

 

 


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