Odair exalta o melhor primeiro turno em anos e diz: “Orgulho muito grande desse grupo”

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O Fluminense chegou aos 32 pontos conquistados no primeiro turno do Brasileirão e atingiu a melhor colocação dos últimos anos, a terceira melhor campanha da década num 1º turno de Brasileirão, ficando atrás somente da campanha do título em 2012 e da campanha de 2015. Se dizendo muito orgulhoso do grupo, e de tudo aquilo que os jogadores realizaram, o treinador agradeceu e destacou as dificuldades vividas pelo Flu:

– Aproveito esse momento simbólico de fim do 1º turno com a pontuação que fizemos e com o campeonato que estamos fazendo, para fazer um agradecimento e parabenizar os jogadores. Pelo respeito, pela dedicação, por terem assimilado e comprado a ideia de jogo, pelas variações que nós temos, sempre fazendo mudança de alguns jogadores, buscando sempre o melhor para o Fluminense. Estamos conseguindo estabelecer esse respeito e essa competição dentro do grupo. Orgulho muito grande desse grupo. Assimilou rapidamente o contexto da competição. Por isso estamos fazendo essa campanha. E é emblemática, por tudo o que o clube vem passando nos últimos anos.

E se o treinador mostrou todo esse orgulho, no momento seguinte já virou a chave para o próximo confronto tricolor no Brasileirão. O Flu recebe o Grêmio, no próximo final de semana, abrindo o returno da competição:

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– Agora, ponto. Terminou só o 1º turno e nossa competição é o Grêmio. Precisamos manter a concentração e continuar. Já conversei com os jogadores e todos nós temos consciência do que devemos fazer no 2º turno para manter essa caminhada. O Campeonato Brasileiro para nós é sempre o próximo jogo. Vamos fazer uma boa semana, para que possamos buscar novamente a vitória contra o Grêmio.

O técnico tricolor comentou sobre a boa campanha no campeonato e sobre as eliminações nas competições mata-mata, que trouxeram muitas desconfianças sobre o seu trabalho:

– Eu não dou desculpa. A responsabilidade das eliminações é minha, como treinador. Os jogadores tentaram, deram o melhor, mas não conseguimos e a responsabilidade é minha. Mas há um contexto por trás disso tudo e não podemos avaliar futebol com uma paixão cega, porque senão não enxergamos nem o bom, nem o ruim. Da mesma forma, eu, como treinador, tento ter esse equilíbrio, para poder avaliar também em uma vitória coisas a melhorar e enxergar na derrota o que acontece de bom. A Sul-Americana nos pegou em um contexto totalmente atípico, em uma formação de grupo. Tínhamos jogadores lesionados, alguns não-inscritos. Empatamos os dois jogos, sofremos um chute a gol do La Calera no Maracanã e eles fizeram o gol. Estávamos na formação de um grupo diferente do do ano passado. Fizemos um excelente Campeonato Carioca. Não conseguirmos ser campeões, mas fizemos grandes finais. Lembrando que retomamos da pandemia com 8 dias de treinamento. Aí veio o Brasileiro e a Copa do Brasil. E a Copa do Brasil pega no meio de uma competição onde estávamos em busca de um ajuste de característica, de sistema. Dois dias depois a gente fica sabendo que dez jogadores estavam com Covid, então provavelmente eles já estavam na partida. E não é desculpa. Perdemos e temos que assumir a responsabilidade da desclassificação e aprender com isso para que não aconteça outras vezes. Mas tem um contexto. Pegamos o Atlético-GO em seu melhor momento, quando estava ajustado com o Mancini. Cometemos erros durante a partida. Mas rapidamente conseguimos nos reerguer rapidamente e dar uma resposta no Campeonato Brasileiro e estamos conseguindo fazer essa caminhada. Mas ainda não chegamos a lugar nenhum, não ganhamos nada. Fizemos um grande 1º turno e temos que seguir daqui para frente para fechar o Brasileiro muito bem.

Por fim, Odair comentou sobre os técnicos estrangeiros, que estão na ponta do campeonato:

– Não avalio por nacionalidade. Há técnicos brasileiros e estrangeiros que estão fazendo grandes trabalhos. É questão de oportunidade, momento, competência. Quando a questão de protagonismo, eu não sou protagonista, quem é protagonista é o Fluminense Football Club. Nem os jogadores, nem o Odair. Aqui é um contexto coletivo e não podemos personalizar e individualizar nada. A responsabilidade é do treinador e assumo isso principalmente nas derrotas. Estou aqui para blindar e dar confiança ao grupo. Temos que ter muita tranquilidade nesta caminhada. Protagonismo é do grupo, do clube, do Fluminense.

ST

FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC


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