O MEU “SACO” ESTOUROU (MARIO NETO)
O “SACO ESTOUROU!! (MARIO NETO)
Aqueles tricolores (principalmente) que me dão o prazer de serem meus leitores, estão acostumados quase sempre a ler esta coluna na véspera ou no dia das nossas partidas, hoje eu abro uma exceção por um motivo que considero definitivo: O MEU“SACO ESTOUROU”, para não dizer outra coisa, depois de mais uma vergonhosa, vexaminosa partida do Fluminense contra o “poderoso” Atlético Goianiense, segundos “gênios” de plantão, que culminou com mais uma eliminação do nosso Tricolor, a oitava seguida na Copa do Brasil antes das oitavas de final . Antes de tudo é bom deixar claro que a vitória do Atlético foi justíssima. Poderiam ter decidido a classificação ainda na primeira fase do jogo, tal o domínio em campo. Novamente um primeiro tempo do Fluminense de dar pena, ridículo, nenhum chute a gol. O gol do bom Lucas Claro foi de cabeça e nos acréscimos. Neste ano tomamos um, e as vezes dois gols, antes dos dez minutos de jogo iniciais, outra coisa que já virou rotina, lamentavelmente. Em coisas ruins estamos batendo todos os recordes possíveis e impossíveis.
Mais lamentável ou tal como a nossa atuação (se posso chamar o que eu vi na quarta feira de atuação) foi a entrevista coletiva do nosso técnico Odair Helmann. Meu Deus, o que foi aquilo? Dizer que o time jogou bem, que ´perdeu nos detalhes, que teve oportunidades de marcar gols e que o adversário aproveitou as suas chances é demais. Não sei o que dizer mais diante de tal absurdo. Os gênios, que como já disse mais não custa sempre repetir, que não entendem patavinas do nosso clube e não viram sequer duas partidas seguidas do Fluminense eximem o Odair Helmann de culpa pelo que estamos vendo, colocam tudo em cima dos jogadores.
Já escrevi várias vezes que o nosso time e elenco, além de medíocres são limitadíssimos. Defendi o Odair naquela primeira eliminação vergonhosa na Taça Sul-americana, embora tenhamos sido desclassificados por um time quase de várzea. Em que pese a vergonha que passamos, levei em conta o seu pouco tempo de trabalho e não o julguei definitivamente por este acontecido. Agora não dá mais eximi-lo de tudo que estamos vendo. Quando coloca o Felipe Cardoso em campo como solução é o início do seu fim no Fluminense. Seus defensores dizem que ele não tem saída, já que o Fred está de fora. Bota um garoto da divisão de base, caramba. E tem mais: colocar o garoto Luís Henrique de centro avante é uma tremenda sacanagem com o moleque. O Muriel nem de longe repete as atuações que nos salvaram do rebaixamento no ano passado, tem falhado inúmeras vezes, sem falar do Hudson ou do Egydio, que não podem serem titulares. O Nenê não pode jogar todas as partidas, assim como neste nosso fraco elenco o Paulo Henrique Ganso não pode ser reserva, apesar dos pesares. Para terminar, por enquanto não vejo nenhuma diferença entre o atual Presidente Mario Bitencourt (é duro ter que admitir isso, com certeza) e o ex Presidente, o fatídico Pedro Abad. Repete até agora tudo de errado que vimos na administração passada, o que é assustador. Não mudou rigorosamente nada! O Fluminense não resistirá a uma terceira administração destrutiva seguida. O preço por tamanha incompetência será muito maior do que eles pensam.