NERVOS Á FLOR DA PELE (MARIO NETO0

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NERVOS. À FLOR DA PELE (MARIO NETO)

Não vejo outra denominação plausível para os torcedores tricolores (principalmente no meu caso), em relação ao jogo contra o River Plate. Sei que estamos com a faca e o queijo na mão em se tratando da classificação para as oitavas da Libertadores da América, pois na última rodada desta primeira fase jogamos no Mario Filho contra o Sporting de Cristal, de quem já ganhamos jogando na casa deles, portanto só dependemos de nós. E dependendo do outro resultado do grupo logo mais (o jogo do Strongest é logo depois do nosso) podemos nos classificar até com derrota na Argentina (saí para lá). Diante de tudo, como disse com a faca e o queijo na mão, por que estou com meus nervos à flor da pele em virtude deste jogo contra o River Plate? Ainda tem outro adendo, que poderia não me deixar nervoso além da conta: na última vez em que jogamos contra eles na Argentina ganhamos de 3 a 1 e fomos adiante na competição, o empate nos eliminaria. Tudo bem que as circunstâncias eram outras, o River além de não jogar no seu estádio vinha com vários jogadores machucados.
O que tem este jogo de especial que me preocupa tanto? Ao contrário do que aconteceu no Brasil, quando jogamos com a nossa força máxima, hoje continuaremos um time “capenga”, ou seja, sem todo o lado esquerdo da equipe. Nem o Lima, o Guga e o Martinelli de certo ponto suprem com as suas caracteristas tão diferentes o Marcelo, Alexsander e o Keno. Não se fala outra coisa na Argentina a não ser que “temos que revidar a qualquer preço os cinco a um lá do Rio de Janeiro”. Um empate os deixam praticamente desclassificados, o que seria um vexame, tratando-se do River Plate, um dos pilares das Libertadores da América. Mas por incrível que pareça a goleada parece ser mais importante. Querem um exemplo? Se ganharem de um a zero que seja, pelo que diz a imprensa deles não vai deixá-los “felizes” como seria óbvio. Coisa de argentino.
Não basta ser nenhuma pitonisa para “prevermos” como será a partida. Tricolores que se preparem, porque a pressão vai ser daquelas, principalmente nos primeiros trinta minutos. Talvez o dobro do que os times que jogam em casa geralmente exercem. Haja coração. Por mais que queiramos repetir o nosso estilo de jogo, tocando a bola com gosta o Diniz, não sei se isto pode acabar se virando contra nós. Duvido que o River não jogue no nosso campo desde o início, dificultando a nossa saída de bola, ainda mais a massa de 87 mil torcedores no Monumental de Nuñes cantando que nem loucos.
A nossa escalação depende da presença do capitão Nino, que deixou o campo contra o Red Bulls Bragantino sentindo dores. Como ele viajou deve ter melhorado e deve jogar. O River vai “fungar no nosso cangote” desde que o péssimo árbitro WIlmar Roldán comece a partida. Estou com os nervos à flor da pele. Só vou relaxar, se isto for possível, depois de um bom banho frio. Já tomei meu calmante. Devido aos acontecimentos (notadamente a goleada), este para mim é o grande jogo do ano do nosso Fluminense, mesmo sabendo das enormes chances de nos classificarmos aqui no Rio de Janeiro daqui a vinte dias, contra o Sport de Cristal.
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