NÃO TENHO O QUE FAZER (MARIO NETO)

NÃO TENHO O QUE FAZER! (MARIO NETO)

Meus leitores que me aturam me desculpem, não posso fazer nada, toda semana básica e ultimamente é a mesma coisa, ou seja, mais dois jogos decisivos e como, pela frente. Hoje contra o Atlético Mineiro, pela Libertadores da América, que vale a nossa pretensão de uma conquista neste ano e domingo que vem contra o Atlético Goianiense, atualmente o lanterna (aí é que mora o perigo!) e o pior futebol jogado até então do Brasileirão (durante um bom tempo este lamentável esteve conosco infelizmente foi nosso) . O que estes dois times têm comum: jogam em casa contra nós, o que por si só já me tiram boas noites de sono.
Logo mais na casa do Galo, cheíssima, jogamos pelo empate como todos sabem e caso percamos pela diferença mínima decidiremos a vaga nos pênaltis, o que acho difícil de acontecer. O que isso tudo poderia dar um certo favoritismo ao nosso Fluminense, em tese não acontece pela razão do Galo atuar em casa e sim pelo fato de nestas últimas partidas a nossa marca registrada ser a irregularidade. Me assustou em demasia, como disse no artigo da semana passada contra o Juventude, quando jogamos três pontos importantíssimos fora pela janela, num segundo tempo que me lembrou muito o Fluminense abaixo da crítica do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Como vamos encarar esta decisão contra o Galo? Jogaremos com o regulamento debaixo do braço, pelo empate, ou desfrutaremos disso apenas nos finalmente da partida? Acho um tremendo risco a primeira hipótese, mesmo porque é isto que o Atlético Mineiro quer para nos imprensar. Quanto mais campo para atuar melhor, ainda mais com o estádio lotado. Pelo que vi nos jogos do Atlético Mineiro, ele está longe de ser aquele time apontado por muitos como um dos postulantes, candidatíssimo a um dos títulos, porém ainda é um time excelente. A única coisa certa é que sofreremos demais da conta nos noventa minutos e mais os acréscimos. Só nos resta contar com o apoio do Gravatinha.
Mano Meneses deve repetir o time que venceu aqui no Mario Filho, dependendo é claro da recuperação do Tiago Silva, que ninguém sabe suas reais condições físicas, afinal ele saiu machucado. Seria um risco escalá-lo de cara num jogo deste tipo? Veremos às sete horas da noite. Outra possível dúvida do nosso técnico é quanto ao Marcelo. Tecnicamente não existe comparação entre o Diogo Barbosa e o Marcelo. Mas caso jogue mais cautelosamente aí eu não sei qual seria melhor neste esquema, já que o Marcelo não marca bem.
Já tomei minha dose de remédios para não colocar meu coração em perigo. Ainda faltam algumas horas para este jogão. Porém, como diz aquele ditado, é melhor prevenir do que remediar. Só para não deixar passar em branco: falando do nosso jogo de fim de semana, é IMPORTANTISSIMA uma vitória. Ainda dependemos de nós, aliás o único time destes que brigam para não cair (que situação a nossa PQP), que não depende de ninguém. Na teoria precisamos de seis vitórias, ou seja, 18 pontos nestas 12 rodadas restantes. O lado bom, se é que existe, desta situação, é que nossos rivais estão fazendo uma força danada para nos ajudar. Infelizmente não estamos fazendo a nossa parte.
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