NADA é TÃO RUIM QUE …. (2) (MARIO NETO)

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NADA é TÃO RUIM QUE …. (MARIO NETO)

Dói no coração e como dói ter que escrever e atribuir ao nosso rival um favoritismo tão grande como logo mais. Não me lembro desde que me entendo como gente de nenhum Fla-Flu nessas circunstâncias. Por várias razões, a primeira e a principal é que eles estão senhores da situação, ganharam a Taça GB com folga, o ataque mais positivo, a defesa menos vazada e um gol contra apenas, enquanto o nosso Fluminense ainda está devendo uma boa atuação, no mínimo que seja, nesta reta final do campeonato, ainda não ganhamos um clássico este ano. Porém, com todo este retrospecto ruim neste momento, não coloco em risco a posição do nosso técnico Fernando Diniz, muito longe disso.
Lendo vários comentários de alguns “jênios” nas malfadadas redes sociais, a maioria delas querem porque querem a cabeça do nosso técnico, voltando àquela velha ladainha de chamá-lo de professor Pardal. Sei que não estamos jogando nada, não vou passar o pano, muitas vezes Diniz faz coisas, principalmente na hora das substituições, que só ele entende, o que aliás já sabíamos desde a sua primeira passagem pelo clube, portanto não é novidade. Mas não dá para jogar toda a responsabilidade no que estamos vendo nas suas atitudes. Não podemos deixar de lado alguns fatos, como por exemplo o Fluminense ter começado o ano futebolístico um mês depois de todos outros times. Não é desculpa não, é uma verdade. Volto a dizer, estamos jogando muito aquém do que eu esperava.
Aos algozes do Diniz quero lembrar que seu saldo é enorme no clube. Não vencemos um clássico há onze partidas, isso me incomoda muito, mas ao contrário desses “jênios” com J mesmo, que acham que “são os donos da cocada preta” (porém vão ter que “gramar” muito até chegar onde pensam que já estão) levo em conta muitos outros fatores, como por exemplo as muitas contusões, coisa que não aconteceu durante todo o ano passado. Ainda estamos um pouco longe das melhores condições físicas do elenco em geral, não custa lembrar que chegaram vários jogadores que atuavam em outro estilo de jogo, diferente da maneira de jogar do Diniz.
Outra crítica que está no ar é que o sistema do nosso jogo não engana mais ninguém, que temos que buscar outras alternativas, o que eu concordo, mas vou esperar até o início da próxima Libertadores da América para ter certeza quanto a isso. Até lá tudo indica que teremos quase um mês para treinamentos, o que já é alguma coisa. Para finalizar, duas coisas importantíssimas: quero lembrar aos desafetos radicais do Diniz que ele nos levou com todos os seus senões ao maior ou um dos maiores títulos da nossa história, e também agora na RECOPA. Quem não se lembra das partidas (duas) contra o Olímpia do Paraguai nas quartas de final? Será que outro técnico arriscaria jogar num esquema dos anos 60, 70, 4-2-4, numa série decisiva, tomando cacete de todo mundo principalmente desses ditos “jênios”? DUVIDO.
Este é o Diniz, queiram ou não seus detratores, que diversas vezes passam por cima do limite aceitável. A outra coisa é o seguinte: por mais que me esforce tentando um argumento que seja para diminuir um pouco o favoritismo do rival, não encontro, ainda mais agora com os desfalques de última hora do Cano e do Ganso. Sem falar que precisamos de três gols (será que o raio cai duas vezes no mesmo lugar?) Coitado do Gravatinha, que deve estar rezando pelo velho chavão “de que no futebol, não existe a palavra impossível”. Espero que tenhamos pelo menos uma atuação bem melhor do que tivemos até agora nos clássicos. Ganhar para mim já será o bastante, embora não mude droga nenhuma.
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