MEU AMIGO GILBERTO (MARIO NETO)

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 “Prefiro ver o meu time jogando do jeito atual, ou seja, um futebol   bonito, do que aquele dos anos anteriores, cuja  rotina (horrorosa) era a dos chutões do Gum ao deus dará,  procurando  os atacantes de qualquer maneira e que obviamente não poderia dar resultados. Quase caímos, duas vezes,  por causa deste modo de jogar. Se os resultados não estão vindo, é muito por causa da falta de sorte ou outros fatores. Na Sul americana estamos indo bem. Não me importo com a posição atual na tabela e nem com a possibilidade real de lutarmos, para não cair novamente”. Assim como meu irmão Gilberto Brasil, outros muitos Tricolores vão na mesma direção, acham que tudo está indo de vento em popa, apesar dos pesares, mesmo quando os números são contrários e assustadores. São defensores do Fernando Diniz a qualquer preço, o que não é o meu caso. Vira e mexe acabamos discutindo, às vezes as nossas mulheres não acreditam que essa amizade já dura mais de sessenta anos. Há décadas vemos todos os jogos do Fluminense, ou no Mario Filho (a televisão dele) ou na minha, que como é menor a chamei de Engenhão.

      Uma das poucas coisas que concordamos ultimamente é o fato de que, pelo andar da carruagem, não veremos mais campanhas de títulos como as de 2010 e 2012. Dito isso, antes que tirem conclusões apressadas, no momento não quero a saída do técnico, só quero, como já escrevi diversas vezes, um esquema alternativo que mude uma partida, ou pelo menos uma tentativa. O que é jogar bonito?  Posse de bola, excesso de passes muitas vezes evitáveis, sair jogando perigosamente arriscando a tomar gols infantis? Vamos por partes: de que adianta ficar com a bola mais tempo improdutivamente? Quantas vezes o Fluminense chega  na intermediária adversária e volta a bola para o Digão e o Nino, para começarem tudo de novo? Milhares de vezes. Outra coisa: esse estilo de jogo fica muito bonito quando se tem no time jogadores acima do normal. Ou alguém pensa que se não tivesse no seu time um Messi, um Xavi, um Iniesta, um Soares, um Busquete, Pep Guardiola adotaria esse esquema que o levou a ser idolatrado por onde passa?

       Convenhamos que isto está fora do alcance do nosso Fluminense. Temos um bom time, com pouquíssimos jogadores acima da média, como Ganso, Allan, Caio Henrique,  e outros com o Marcos Paulo e o João Pedro,  que estão começando, além do Yanez Gonzalez que está em ótima fase. Quantas partidas entregamos, com troca de passes errados por causa da nossa defesa? Eu diria mais de 50% dos mais INACREDITÁVEIS 28 gols sofridos  até agora. Neste ritmo bateremos todos os recordes negativos de uma defesa, no final deste brasileirão. Hoje o sistema do Tricolor já está mais do que estudado, o adversário raramente nos pressiona, deixando espaços no campo defensivo. Para finalizar, não dá mais para jogar da mesma forma com todos adversários. É suicídio! Em alguns jogos precisamos de um cabeça de área mesmo, doa a quem doer. Se precisar sacrificar o Danielzinho em alguns jogos, que Fernando Diniz o faça. O que não pode continuar acontecendo é a falta de resultados, sim senhor.

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10 thoughts on “MEU AMIGO GILBERTO (MARIO NETO)

  • 15/08/2019 em 18:53
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    Ou seja, prefere ver o time rebaixado mais uma ves.

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      • 16/08/2019 em 09:05
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        Eu li e concordo com o cometário do colega. Primeiro porque o argumento do colunista é que devem manter o Diniz mas este deve armar o time de forma diferente. O problema é que independentemente da vontade da torcida o técnico vai armar o time da mesma forma, pois é assim que ele entemde futebol. Além de ser teimoso. Ainda, não vejo sentido em se manter um treinador e exigir que ele mude sua filosofia. Mais sensato seria contrartar um que use a filosofia que se pretende adotar.

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  • 16/08/2019 em 13:28
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    Caro Mario, Jogamos os 2 últimos anos como você e parte da torcida do Flu quer, ou seja, “fecha a casinha” e bola pra frente! Ficamos namorando o rebaixamento e ano passado, nos últimos 10 jogos tomamos 14 gols e fizemos apenas 2 e só ganhamos do América-MG Deus sabe como! Comentamos várias vezes que o Flu não conseguia trocar 3 passes e portanto não jogava futebol.
    Agora, enfrentamos todos os adversários jogando bola, mesmo os sabidamente mais fortes do que nós! Esse negócio de ganhar de qualquer forma, jogando por “uma bola” não é para nós que já vimos grandes times do Flu, é para os “Idiotas da Objetividade” que povoavam as crônicas do velho Nelson!
    Mário, não caímos com aqueles times pavorosos dos últimos anos, não cairemos com esse que joga futebol. Deixem o Diniz consolidar seu trabalho e colheremos os frutos em pouco tempo.
    Lembre-se das críticas apressadas quando contratamos o M.Ferraz, o Allan, que o C.Henrique não é lateral, etc… Muitos agora querem um volantão para proteger a zaga (Ayrton ? ). Me poupem!
    Abraço do amigo de sempre
    Gilberto

    Resposta
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